Cervicalgia e DTM: uma relação bem íntima










As desordens temporomandibulares (DTM) são caracterizadas como um agrupamento heterogêneo de condições que afetam os músculos da mastigação, as articulações temporomandibulares e/ou estruturas associadas. As DTMs possuem uma etiologia multifatorial, estando relacionadas a diversos fatores, dentre eles destacam-se os fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, patológicos, ambientais, comportamentais, neuromusculares e oclusais, não sendo possível determinar um único fator etiológico desencadeante.

Iniciada uma alteração na coluna cervical poderá ocorrer inicialmente uma compensação na cintura escapular devido à ligação óssea e muscular com a cervical. A coluna vertebral está relacionada com a cintura pélvica e esta com o posicionamento dos membros inferiores. Assim, por meio desta união, uma alteração de algum segmento pode provocar um desequilíbrio biomecânico e causar uma alteração no padrão postural.




A inspeção do pescoço e avaliação da coluna cervical é recomendada como parte de um extensivo exame físico para a DTM, uma vez que o estado funcional do aparelho estomatognático está associado com a mobilidade da coluna cervical e fraqueza da musculatura do pescoço e ombros .

A perda da correta postura craniocervical associada a uma disfunção da coluna cervical e do sistema mastigatório, mantida no decorrer do tempo, têm influência direta na harmonia, na posição e movimento mandibular, o que diminui a capacidade de adaptação fisiológica e funciona como fator iniciante no desenvolvimento da DTM.

Devido à íntima relação existente entre os músculos da cabeça e região cervical com o aparelho estomatognático, estudos sugerem que as alterações posturais da cabeça e do restante do corpo podem levar a um processo de desvantagem à bio-mecânica da ATM, defi nindo um quadro de DTM



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