tag:blogger.com,1999:blog-10994789139843564032024-02-06T23:35:29.270-08:00FISIOTERAPIA NA ATMFaça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.comBlogger170125tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-69350875013863822252020-12-10T10:32:00.000-08:002020-12-19T06:18:09.668-08:00Cervicalgia e DTM: uma relação bem íntima<div dir="ltr"><div><br></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ghYG2AD37EyBueOeeQf0yt_Rvfek5ddoI-PoJiRqjKC77hud5sumvlUNHKo1pX511G-6Tgsz1H64QCG9_gDDFM-o6luQvO_hSwp4qQaQNRjW6LOTI6vkPKXY9RLCJsDGApyWlNmG7tk/s1600/image-789214.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ghYG2AD37EyBueOeeQf0yt_Rvfek5ddoI-PoJiRqjKC77hud5sumvlUNHKo1pX511G-6Tgsz1H64QCG9_gDDFM-o6luQvO_hSwp4qQaQNRjW6LOTI6vkPKXY9RLCJsDGApyWlNmG7tk/s320/image-789214.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6904697614330790242" /></a><br><br></div>As desordens temporomandibulares (DTM) são caracterizadas como um agrupamento heterogêneo de condições que afetam os músculos da mastigação, as articulações temporomandibulares e/ou estruturas associadas. As DTMs possuem uma etiologia multifatorial, estando relacionadas a diversos fatores, dentre eles destacam-se os fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, patológicos, ambientais, comportamentais, neuromusculares e oclusais, não sendo possível determinar um único fator etiológico desencadeante.<br><br><div>Iniciada uma alteração na coluna cervical poderá ocorrer inicialmente uma compensação na cintura escapular devido à ligação óssea e muscular com a cervical. A coluna vertebral está relacionada com a cintura pélvica e esta com o posicionamento dos membros inferiores. Assim, por meio desta união, uma alteração de algum segmento pode provocar um desequilíbrio biomecânico e causar uma alteração no padrão postural.</div><div><br></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbO1A6ucgAUfTLrT2V94iX3KmBFVm1oy4eeMBuqJ295EF6VnFmSLNPjNUMcXIqgfozoZO3JQlX9h7RniggsycmyoJqExr7ofVQMxyqX_QFi9HdKEUC68aifrVj1ezkJ7Txa2sElkNs0J8/s1600/image-790516.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbO1A6ucgAUfTLrT2V94iX3KmBFVm1oy4eeMBuqJ295EF6VnFmSLNPjNUMcXIqgfozoZO3JQlX9h7RniggsycmyoJqExr7ofVQMxyqX_QFi9HdKEUC68aifrVj1ezkJ7Txa2sElkNs0J8/s320/image-790516.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6904697617013160994" /></a><br><br></div><br>A inspeção do pescoço e avaliação da coluna cervical é recomendada como parte de um extensivo exame físico para a DTM, uma vez que o estado funcional do aparelho estomatognático está associado com a mobilidade da coluna cervical e fraqueza da musculatura do pescoço e ombros .<br><br>A perda da correta postura craniocervical associada a uma disfunção da coluna cervical e do sistema mastigatório, mantida no decorrer do tempo, têm influência direta na harmonia, na posição e movimento mandibular, o que diminui a capacidade de adaptação fisiológica e funciona como fator iniciante no desenvolvimento da DTM.<br><br>Devido à íntima relação existente entre os músculos da cabeça e região cervical com o aparelho estomatognático, estudos sugerem que as alterações posturais da cabeça e do restante do corpo podem levar a um processo de desvantagem à bio-mecânica da ATM, defi nindo um quadro de DTM</div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-65351863822942410382020-10-27T10:56:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.666-08:00Cefaléias e as disfunções na temporo-mandibular<p></p><p><img alt="Enxaqueca e Disfunção da ATM • Dr. Alexandre Feldman" class="n3VNCb" data-noaft="1" src="https://www.enxaqueca.com.br/wp-content/uploads/2014/09/ATM-FB.jpg" style="height: 243.867px; margin: 0px; width: 434px;" /></p><p><br />
A disfunção têmporo-mandibular (DTM) é uma desordem neuromuscular caracterizada pela presença de cefaleias crônicas, ruídos na articulação têmporo-mandibular (ATM), limitações dos movimentos mandibulares, hiperestesia e dor nos músculos mastigatórios, da cabeça e do pescoço. É prevalente em adultos jovens entre 20 e 40 anos de idade e predominante no sexo feminino<br />
<br />
<br />
Existem diversos sinais e sintomas de DTM. Geralmente é difícil saber com certeza se você possui DTM, devido a um ou todos esses sintomas também estarem presentes em outros problemas. Seu dentista pode ajudar a realizar um diagnóstico adequado. Alguns dos sintomas mais comuns de DTM incluem:<br />
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</p><ul>
<li>Dor no rosto, mandíbula ou área das orelhas</li>
<li>Dores de cabeça (muitas vezes como enxaquecas), dores de ouvido e dor e pressão atrás dos olhos</li>
<li>Som de clique ou deslocamento ao abrir ou fechar a boca</li>
<li>A mandíbula “fica presa”, travada ou deslocada</li>
<li>Sensibilidade nos músculos da mandíbula</li>
<li>Inchaço no rosto</li>
</ul><p>
<br />
A cefaleia consiste em qualquer dor localizada no segmento cefálico, o que acontece em 90% da população, sendo o terceiro diagnóstico mais comum nos ambulatórios de neurologia e a queixa mais comum nos pacientes com DTM. Silveira et al. (2007) relatam que 50% da população apresenta algum sintoma de DTM, sendo que destes 17% relatam cefaleia. <br />
<br />
Segundo Gawel (1992), a International Headache Society (IHS) classifica as cefaleias em: <br />
<br />
1) enxaqueca; <br />
2) cefaleia do tipo tensional; <br />
3) cefaleia em salvas e hemicrânia paroxística crônica; <br />
4) cefaleias sem associação a lesões estruturais; <br />
5) cefaleia associada a trauma na cabeça; <br />
6) cefaleia associada a desordens vasculares; <br />
7) cefaleia associada a distúrbio intracraniano avascular; <br />
8) cefaleia associada a substâncias ou sua retirada; <br />
9) cefaleia associada à infecção não cefálica; <br />
10) cefaleia associada a desordem metabólica; <br />
11) cefaleia ou dor facial associada a transtornos de crânio, pescoço, olhos, orelhas, nariz, seios da face, dentes, boca ou outras estruturas faciais ou cranianas; <br />
12) neuralgias cranianas, dor no tronco do nervo ou dor por desaferentação.<br />
<br />
As cefaleias mais frequentes dentre a população geral são a do tipo tensional e a enxaqueca, porém na terceira idade é mais comum a cefaleia crônica diária(. As cefaleias relacionadas à DTM são consideradas na classificação da IHS na categoria 11, sendo que nos pacientes com DTM esta afecção é semelhante a dos pacientes que possuem cefaleia do tipo tensional ou enxaqueca<br />
<br />
Bibliografia: <br />
<br />
Gawel, MJ. New Classification of Headache. Canadian Family Physician 1992, 38: 2062-2066.<br />
Silveira, AM; Feltrin, PP; Zanetti, RV; Mautoni, MC. Prevalência de portadores de DTM em pacientes avaliados no setor de otorrinolaringologia. Rev Bras Otorrinolaringol, 2007; 73(4): 528-32.<br />
Junior, AAS; Faleiros, BE; Santos, TM; Gomez, RS; Teixeira, AL. Relative frequency of headache types. Arq Neuropsiquiatr 2010; 68(6): 878-881.</p><p>Publicada em 14/04/16 e revisada em 27/10/20 <br /></p>Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-42465863834323235602020-09-23T09:10:00.001-07:002020-12-19T06:18:09.657-08:00Tratamento fisioterapêutico alivia sintomas da DTM<div dir="ltr"><br><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNWLpzM7gEyZn24K8JGquOe72Mg_4il7d5fo3SS3I7crQ3TU2fdjyp87QitTQsFA1zYRqPUy4bMoR8kGg8GUGh5sktVp2Ryi4lu8qzpMEzINwtDlO2OD7hza7iw403ZtpPi2mtnCpOKVo/s1600/image-728386.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNWLpzM7gEyZn24K8JGquOe72Mg_4il7d5fo3SS3I7crQ3TU2fdjyp87QitTQsFA1zYRqPUy4bMoR8kGg8GUGh5sktVp2Ryi4lu8qzpMEzINwtDlO2OD7hza7iw403ZtpPi2mtnCpOKVo/s320/image-728386.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6875716202716302242" /></a><br><br></div>O termo disfunção temporomandibular (DTM) é utilizado para reunir um grupo de doenças que acometem os músculos mastigatórios, ATM e estruturas adjacentes. As<a href="http://atm.facafisioterapia.net/2020/08/queixa-principal-e-importante-no.html"> DTM</a>s podem ser classificadas em dois grandes subgrupos: as de origem articular, ou seja, aquelas em que os sinais e sintomas estão relacionados à ATM; e as de origem muscular nas quais os sinais e sintomas relacionam-se com a musculatura estomatognática . A DTM tem etiologia multifatorial e está relacionada com fatores estruturais, neuromusculares, oclusais (perdas dentárias, desgaste dental, próteses mal adaptadas, cáries, restaurações inadequadas entre outras), psicológicos (devido a tensão há um aumento da atividade muscular que gera espasmo e fadiga), hábitos parafuncionais (bruxismo, onicofagia, apoio de mão na mandíbula, sucção digital ou de chupeta) e lesões traumáticas ou degenerativas da ATM <br><br>Os sintomas da DTM incluem dor persistente ou recorrente nos músculos da mastigação ou na ATM, limitações ou desvios do movimento mandibular, ruídos na ATM, desconforto articular e dor de cabeça. Além do comprometimento da funcionalidade, esses fatores interferem consideravelmente na qualidade de vida (QV) desses indivíduos<br><br>O tratamento fisioterapêutico objetiva o alívio dos sintomas, buscando restabelecer a função normal do aparelho mastigatório do paciente, para isso diferentes técnicas podem ser utilizadas. De acordo com os estudos, os aparelhos como o laser, ultrassom e corrente catódica, são benéficos no tratamento. Todavia, a terapia manual, através de exercícios de alongamentos musculares, mobilizações articulares e exercícios para estabilização segmentar cervical podem estar inclusos no processo de reabilitação<br><br>Para amenizar os sintomas da DTM, a terapia manual visa, por meio de técnicas de manipulação, mobilização e exercícios específicos, estimular a propriocepção, produzir elasticidade das fibras aderidas, estimular o líquido sinovial e promover a redução da dor. Por isso, quando associada a outras técnicas fisioterápicas é de grande valia nos resultados do tratamento<br><br>Orientações de exercícios domiciliares e reeducação postural nas atividades de vida diária podem auxiliar no controle da sintomatologia da DTM Ainda, combinados a exercícios terapêuticos e terapia manual podem ser eficazes no tratamento de pacientes com deslocamento de disco e beneficiar os pacientes que não têm sucesso com tratamentos convencionais. Ressalta-se ainda a efetividade da associação da abordagem terapêutica cervical com o tratamento orofacial em pacientes com cefaleia cervicogênica associada a sinais e sintomas de DTM.<br><br><div>A <a href="http://atm.facafisioterapia.net ">fisioterapia na ATM</a> é efetiva e melhora a função física de indivíduos com DTM. Diversos recursos como o ultrassom, laser, corrente catódica, ou ainda, terapias manuais como alongamento muscular e mobilização articular trazem benefícios notáveis. </div><div><br></div><div></div> <div><font size="4"><b>Pro Fisioterapeuta que trabalha com essa especialidade, eu tenho duas dicas: </b></font><br></div><div><br></div><div><a href="https://www.queroconteudo.com/2020/04/guia-de-exercicios-para-disfuncoes.html">Guia de Exercícios para Disfunções Temporomandibulares</a> - Este guia foi criado para aqueles que sentem dores na face, dores nos maxilares, cansaço nos maxilares ao falar ou mastigar, ruídos nos maxilares, limitação de abertura de boca, dores no ouvido, dores na cabeça, zumbido, dores no pescoço. </div><div><br></div><div> <a href="https://www.queroconteudo.com/2018/05/curso-online-de-fisioterapia-nas.html">Curso Online de Fisioterapia nas Disfunções Temporomandibulares (ATM)</a> - <div class="gmail-m_-3014748897996430401gmail-description">O curso Fisioterapia nas Disfunções Temporomandibulares, por meio da Educação a Distância, oferece ao profissional de fisioterapia conhecimentos sobre disfunções temporomandibulares, ATM, disco articular, mandíbula e muito mais.</div></div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-21168751103555881442020-08-10T13:24:00.001-07:002020-12-19T06:18:09.650-08:00Queixa principal é importante no tratamento da DTM<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0TxUPmn3FbB4_ZdmQxzM7l0hQBBoKMWZsZJbp-6KW3XI5PSUmbrMgm3y1EBWcYOle7hvFGx2eZwzROucB0-Ywg3vfF32uIW287qaXV86eD-FAEovMxxC61xh20zOR44UVl-dxbEGYt_M/s1600/image-782684.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0TxUPmn3FbB4_ZdmQxzM7l0hQBBoKMWZsZJbp-6KW3XI5PSUmbrMgm3y1EBWcYOle7hvFGx2eZwzROucB0-Ywg3vfF32uIW287qaXV86eD-FAEovMxxC61xh20zOR44UVl-dxbEGYt_M/s320/image-782684.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6859453972370581394" /></a><br><br></div>Uma das articulações mais complexas do corpo humano, ela é a responsável por ligar a mandíbula ao osso temporal do crânio, que fica à frente das orelhas, nas laterais da cabeça. Por ser flexível, essa articulação possibilita que você mova a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Mais do que isso, permite que você possa falar e mastigar. </div><br><div>Os músculos da mastigação são os encarregados de controlar a posição e o movimento da mandíbula. Quando um problema impossibilita o funcionamento adequado desse sistema, temos a DTM. <br></div><div><br></div><div>Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo coletivo usado para problemas associados às alterações na articulação temporomandibular, músculos da mastigação, estruturas associadas ou ambas. <br></div><div><br></div><div>A etiologia das DTMs é multifatorial e dinâmica, envolvendo fatores oclusais, anatômicos, emocionais e comportamentais. Dentre esses fatores, podem ser citados hábitos parafuncionais e posturais; ausência de contenção posterior; interferências oclusais; mastigação unilateral; deficiência nutricional; fatores psicológicos, como o estresse e a tensão emocional, e fatores sistêmicos.</div><div><br></div><div>Apesar de ainda não existir cura para a DTM, há tratamentos que diminuem consideravelmente os sintomas. Essas abordagens variam de acordo com o tipo de dor e a complexidade. <br><br>Métodos de terapia física como a utilização de calor, ultrassom, laser e eletroestimulação podem ser utilizados. E placas de mordida e outros dispositivos intraorais, quando bem indicados, ajudam. Técnicas menos convencionais como as de relaxamento também ajudam a controlar a tensão muscular na mandíbula. <br></div><div><br></div><div> O profissional precisa estar atento às queixas dos pacientes e avaliar se essa dor e limitação de abertura de boca são decorrentes somente de um problema muscular ou também envolve a articulação. Isso porque os tratamentos para a alterações musculares são meramente clínicos, enquanto as alterações articulares podem necessitar de procedimentos cirúrgicos dependendo do problema. <br></div><div><br></div><div> A <strong>disfunção temporomandibular (DTM)</strong> surge a partir de um conjunto de fatores, como hábitos parafuncionais, alterações hormonais, severas maloclusões, traumas locais e alterações sistêmicas que levam ao desenvolvimento de alterações degenerativas articulares, como a artrite reumatoide e a fibromialgia.<br></div><div><br></div><div>Portanto, é importante o fisioterapeuta impedir os sintomas piorem. <br></div><div><br></div><div>Até a próxima! <br></div><div><br></div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-14864488062628747312020-06-24T07:49:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.647-08:00Placa miorrelaxante é essencial para tratamento da DTM<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvtMB4CNbLK4h1Z7td6zWFZ56tnZ_eqVpiL3Gclgb97eDUTnDKz4Zx-dV_TYgTEEg6-F6Eg9yGpDLmPUcyA1Ts-4vCgvooZlkArSM07_L9LAegnff-Ipl5qQtPZ1i96xKkVdLADyee96o/s1600/image-706405.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvtMB4CNbLK4h1Z7td6zWFZ56tnZ_eqVpiL3Gclgb97eDUTnDKz4Zx-dV_TYgTEEg6-F6Eg9yGpDLmPUcyA1Ts-4vCgvooZlkArSM07_L9LAegnff-Ipl5qQtPZ1i96xKkVdLADyee96o/s320/image-706405.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6841926742807103058" /></a><br><br></div>As desordens temporomandibulares são um grupo de condições dolorosas que envolvem os músculos e/ou componentes anatômicos da articulação. Caracterizam-se por dor durante a atividade mastigatória ou em repouso, limitação da abertura bucal, dificuldades nos movimentos mandibulares, ruídos articulares, dores de cabeça e cansaço muscular. Com etiologia multifatorial afetam principalmente o gênero feminino. O tratamento é interdisciplinar com terapia oclusal, confecção de placa miorrelaxante, farmacoterapia, fisioterapia e, algumas vezes, assistência psicanalítica.</div><div><br></div><div><b>Acesse o <a href="http://www.facafisioterapia.net">blog da Fisioterapia</a></b><br></div><br><div>Sabe-se que a placa miorrelaxante apaga a memória da oclusão traumática, possibilita o equilíbrio da oclusão, modificando temporariamente a propriocepção do contato dental e, consequentemente, relaxa a musculatura mastigatória. A indicação da placa miorrelaxante, geralmente, estabiliza a mandíbula do paciente, favorece o relaxamento da musculatura e possibilita a cura do quadro de mialgia.</div><div><br></div><div> A placa para ATM funciona assim: ao bloquear o contato entre os dentes, as estruturas da articulação temporomandibilar – como discos e ligamentos – posicionam-se de forma mais saudável e livres de contatos compressivos. O principal objetivo é a remissão de processos inflamatórios e traumas frequentes, uma ação que pode atuar de forma preventiva e terapêutica. <br></div><div><br></div><div>A placa miorrelaxante para ATM é parte essencial no tratamento da disfunção nas articulações temporomandibulares. Além da remissão das dores localizadas na cabeca, pescoço e áreas próximas às estruturas articulares responsáveis pela abertura e fechamento da boca, também é indicada para prevenir a evolução da disfunção para situações limitantes.<p></p> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-52846356767476105942020-06-17T07:15:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.660-08:00Bruxismo sendo tratado pela Microfisioterapia<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUmVdEa10SAIprCKOuQp7gJ1az80jGsu7E2NUvt8zqTIcVaD4MpfBDb12awDQrn7l-qSMXUs3n6fjRurrRlkgBmbNHvKCNxXjeTMi54P1jmUEwxxRTI2JupNWNAJDtJTlBFzbiX0rtieY/s1600/image-771634.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUmVdEa10SAIprCKOuQp7gJ1az80jGsu7E2NUvt8zqTIcVaD4MpfBDb12awDQrn7l-qSMXUs3n6fjRurrRlkgBmbNHvKCNxXjeTMi54P1jmUEwxxRTI2JupNWNAJDtJTlBFzbiX0rtieY/s320/image-771634.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6839320406980378178" /></a><br><br></div></div><div> <p>Você sabe o que é o bruxismo? De acordo com o conceituado médico Drauzio Varella, "é uma desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Essa pressão pode provocar desgaste e amolecimento dos dentes. Nos casos mais graves, podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM)".</p> <p>E como tratar? Com a microfisioterapia em sessões realizadas a cada 30 dias (período este para que o corpo se reorganize). </p><p>A Microfisioterapia é uma técnica de fisioterapia manual criada pelos franceses Daniel Grojean e Patrice Benini, osteopatas que desenvolveram o método a partir de pesquisas no campo da embriologia, da filogênese e da física quântica a partir de 1982. Incorpora também princípios semelhantes ao da homeopatia que segue as leis da cura pelo infinistesial (no caso da micro, a palpação mínima) e o da similitude (cura semelhante).</p><p> Para identificar essas cicatrizes patológicas contidas nos tecidos, o fisioterapeuta faz uso de inúmeros mapas que vão direcionar essa pesquisa, através de micropalpações dérmicas que requer alta sensibilidade nas mãos. A perda da energia vital indica o achado de uma memória, em seguida pode ser encontrado o órgão em que está sendo prejudicado, e, então, com um outro micro toque em local indicado pelo mapeamento, estimulamos a correção que se dá pela ativação do sistema imunológico e que, dessa forma, promove a autocura, ou seja o organismo realiza sua própria reconstrução, eliminando os vestígios emocionais e traumáticos. <br></p><p> A procura e resultados satisfatórios obtidos por meio da microfisioterapia têm crescido bastante, uma vez que a técnica estuda o ritmo vital dos tecidos de acordo com o mapeamento corporal de cada paciente e com isso, apresenta todos os desequilíbrios que podem causar desconforto ou ser sintoma de alguma doença. Todos os tecidos corporais são analisados, sejam eles mucosas, vísceras ou músculos, o que torna os diagnósticos mais precisos e permite que o tratamento também tenha caráter preventivo. </p> <p>Esta técnica francesa de toques sutis que desbloqueia memórias que estão armazenadas no corpo, também é uma verdadeira aliada no combate ao bruxismo. Por meio dela conseguimos tratar a causa do problema, que ao longo do processo de autocura do corpo se torna possível ir eliminando a pressão e o ranger dos dentes que acontecem enquanto a pessoa dorme.</p><p> o buscar a causa primária do sintoma ou doença, a Microfisioterapia estimula a correção dos sistemas corporais e o corpo reage com diminuição de quadros de ansiedade, relaxamento muscular global, diminuição do estresse e promove, em muitos casos, a promoção da resiliência nestes pacientes, que seria a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, tais como estresse e choque. <br></p><p><a href="http://www.microfisioterapiaabc.com.br/2014/05/bruxismo-e-disfuncao-da-atm.html#.XuocGKZv_IU">Com ajuda daqui</a></p> </div><div><br></div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-57794203582390465752020-05-04T05:18:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.663-08:00Yoga e a tensão na Articulação Temporo Mandibular<br />
<img alt="Posturas para aliviar dores no ombro e pescoço - Lar Natural" class="n3VNCb" data-noaft="1" height="422" src="https://lar-natural.com.br/laradmin/uploads/2014/07/yoga-dor-no-ombro-pesco%C3%A7o.jpg" style="height: 330px; margin: 0px; width: 500px;" width="640" /><br />
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A <i>Yoga</i> é um processo simples que reverte o fluxo da consciência e da energia. O principal objetivo da prática é fazer que nos reconectemos com nossa essência, por meio da respiração, da meditação e das posturas, fazer que deixemos de lado nossa identificação com o ego e percebamos que nossa verdadeira essência transcende todos os conceitos nos quais a sociedade tenta nos encaixar.<br />
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As técnicas utilizadas neste trabalho são alongamentos (chamados de ásanas), que atuam especialmente na região da cintura escapular e pescoço. Tem a finalidade através da observação, de perceber as áreas de tensão e posteriormente relaxá-las, além de obtermos técnicas para o "Controle da respiração".<br />
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O objetivo básico do controle da respiração é o de transformar a respiração áspera ou pesada em uma respiração mais lenta e refinada. Uma vez que o corpo esteja imóvel e que a respiração esteja controlada, a mente naturalmente se tornará mais calma, assim como o corpo.<br />
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Quando falamos de "controlar" a respiração, é importante lembrar que nós a controlamos observando-a. Se tentar forçar sua respiração a se tornar calma, você apenas causará problemas. A simples observação da respiração é o melhor modo de fazê-la ficar lenta e calma.<br />
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Controlar a respiração é obter domínio sobre as emoções. A respiração pode ser usada como um calmante natural. Respirar é viver. Respirar corretamente é viver melhor. Através dos exercícios respiratórios você aprenderá a renovar as energias, a obter vitalidade e bem estar emocional. Obtendo esse bem estar emocional, acreditamos que tensões que envolvem o pescoço e a articulação temporo mandibular sejam diminuídas.<br />
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Há uma "série" regulares de exercícios que deve ser feita em casa, diariamente.<br />
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Além da série fixa, outros exercícios complementam a aula, como exercícios respiratórios (conscientização da respiração), exercícios de manipulação das pressões internas (contrações na região abdominal e torácica) e meditação.<br />
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No consultório, as aulas acontecem uma vez por semana ou quinzenal, para que o paciente memorize a série, faça corretamente e tirem possíveis duvidas, adquira segurança, autonomia e disciplina.<br />
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Associar o Yoga e seus preceitos a tensão da região temporo-mandibular pode trazer uma melhor qualidade de vida e fazer com que as dores na articulação diminuam.<br />
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Publicada em 09/10/12 e revisada em 04/05/20<br />
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<br />Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-57196566521988717672020-04-28T12:19:00.001-07:002020-12-19T06:18:09.662-08:00Guia de Exercícios para Disfunções Temporomandibulares<div dir="ltr"> <div class="gmail-container-fluid"> <div class="gmail-row gmail-py-4 gmail-container-contained"> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjFbP549ip1vIdUnmItHX9_Bu6bLcwk6aUzlNsZiK8Yt5sYy_1-kZP2IhejZ9NehYmXCauPldKrpYuJn84HAYku4pKk7QVe0y3yyl09d9U80OqClz0GpFEhWOuw7wnJmwZSDnOG7IfR-0/s1600/image-758130.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjFbP549ip1vIdUnmItHX9_Bu6bLcwk6aUzlNsZiK8Yt5sYy_1-kZP2IhejZ9NehYmXCauPldKrpYuJn84HAYku4pKk7QVe0y3yyl09d9U80OqClz0GpFEhWOuw7wnJmwZSDnOG7IfR-0/s320/image-758130.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6820844256657622322" /></a><br><br></div><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word"> </p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">Este guia foi criado para aqueles que sentem dores na face, dores nos maxilares, cansaço nos maxilares ao falar ou mastigar, ruídos nos maxilares, limitação de abertura de boca, dores no ouvido, dores na cabeça, zumbido, dores no pescoço. <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">Todos os dias aumenta a quantidade de pessoas com dtm ou dores na cabeça e o nosso produto os ajuda a controlar sua dor e mudar de vida. Sua dor atrapalha seu trabalho? <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">Você sente dores a muito tempo e não teve resultados com outros tratamentos? Sua dor interfere no seu sono e humor? <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">VEJA ESSAS INFORMAÇÕES! <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">1- Quem adquire nosso EBOOK ganha: <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">-Conteúdo eficaz e seguro</p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word"> -Exercícios baseados em evidências científicas <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">- Orientações de um profissional especializado na área <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word">2- Sua melhora vai depender da forma como você segue as orientações e da sua disciplina! <br></p><p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word"> </p><h2 class="gmail-title"><b class="gmail-medium-b">O QUE VOCÊ ENCONTRARÁ NO LIVRO?</b></h2> <div class="gmail-list" id="gmail-klickart-collection-3chbp69tvqeg0"> <div class="gmail-item"> <span class="gmail-ico"></span></div></div><div class="gmail-item"><h3 class="gmail-title"><b>ANATOMIA DA ATM</b></h3> <div class="gmail-description">Você terá uma rápida explicação sobre a anatomia da articulação temporomandibular</div> </div> <div class="gmail-item"> <span class="gmail-ico"></span></div><div class="gmail-item"><h3 class="gmail-title"><b>EXERCÍCIOS INTRA ORAIS</b></h3> <div class="gmail-description">É possível realizar técnicas manuais de alívio de dor e nessa seção, você terá acesso a esse conhecimento.</div> </div> <div class="gmail-item"> <span class="gmail-ico"></span></div><div class="gmail-item"><h3 class="gmail-title"><b>EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO</b></h3> <div class="gmail-description">Exercícios com potencial de diminuir sobrecargas dos músculos do pescoço e da ATM.</div> </div> <div class="gmail-item"> <span class="gmail-ico"></span></div><div class="gmail-item"><h3 class="gmail-title"><b>EXERCÍCIOS PARA O PESCOÇO</b></h3> <div class="gmail-description">Existem muitas dores no pescoço que podem ser de origem da ATM e vice- versa, além de dores na cabeça causadas por excesso de tensão muscular cervical. Você aprenderá a realizar exercícios que podem te ajudar a mudar esses quadros de dor.</div> </div> <div class="gmail-item"> <span class="gmail-ico"></span></div><span class="gmail-ico"> </span><div class="gmail-item"><span class="gmail-ico"></span><h3 class="gmail-title"><b class="gmail-medium-b">EXERCÍCIOS EXTRA ORAIS</b></h3> <div class="gmail-description">Exercícios para relaxar a musculatura da face e da ATM, com o objetivo de diminuir dores na articulação, nos músculos da face, na cabeça e nos ouvidos.</div> </div> <div class="gmail-item"> <span class="gmail-ico"></span></div><h3 class="gmail-title"><b>EXERCÍCIOS PARA OS OMBROS</b></h3> <div class="gmail-description gmail-Medium gmail-Medium-rich">Dores nos ombros também são causadas por aumento de tensão muscular no pescoço, portanto, para complementar o seu conteúdo, ensinaremos exercícios para essa região.</div> <p class="gmail-mb-0" style="word-break:break-word"> </p><div><div style="text-align:center">Não perca a chance de ter esse ótimo material, com conteúdo excelente! </div><br> <div style="text-align:center">Clique na imagem abaixo e tenha todas as informações!</div></div><div><br> </div><div style="text-align:center"><a href="https://pay.hotmart.com/O22632894Q?lang=pt-BR&sck=HOTMART_PLATFORM" target="_blank"><img alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl1y0cgaVt_wQ4ihldYUxWwxgMqP3yYGmI_5nrnyg_Qc0PZ6SgJPq6Nz1l4tqRxKt5gFPiQhrR5KCez2hZyeNEsiwmSN2CGQLLvpVO1Rr72ZcM29my2BHfHwJu7Mf8JtHNHGvfogV0tht8/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl1y0cgaVt_wQ4ihldYUxWwxgMqP3yYGmI_5nrnyg_Qc0PZ6SgJPq6Nz1l4tqRxKt5gFPiQhrR5KCez2hZyeNEsiwmSN2CGQLLvpVO1Rr72ZcM29my2BHfHwJu7Mf8JtHNHGvfogV0tht8/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg" style="margin-right: 0px;" width="310" height="77"></a></div><br> <b><span style="font-size:medium">Mais informações sobre o Produto:</span></b><br> <b><span style="font-size:medium"> </span></b> <br> <div><b><a href="https://go.hotmart.com/S28606330F" target="_blank">Página de Vendas do Produto</a><a href="https://goo.gl/KiY1AC" rel="noopener" target="_blank"><br> </a></b></div> </div> </div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-46681361483592031792020-04-01T06:11:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.658-08:0010 posts sobre Fisioterapia na ATM<div dir="ltr"><div><div><br></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5jb-BVbqV89ZPl-6QA8MH3IR-CW5ssZFgq43Q3X9gz_ZdcNjX9c4EL19sai6-_T9FTHBJ2ThJnNJjoV1O1CSnlRZRx55RfeR2o9N1nBYVEMBI9tu3495VqMn5_J16S1HeIbClsyuuKVE/s1600/image-720932.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5jb-BVbqV89ZPl-6QA8MH3IR-CW5ssZFgq43Q3X9gz_ZdcNjX9c4EL19sai6-_T9FTHBJ2ThJnNJjoV1O1CSnlRZRx55RfeR2o9N1nBYVEMBI9tu3495VqMn5_J16S1HeIbClsyuuKVE/s320/image-720932.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6810730307962830562" /></a><br><br></div></div><div>Embora a gente procure desenvolver assuntos relacionados a toda a articulação temporo-mandibular, a fisioterapia diretamente nessa articulação domina os posts aqui no blog. <br></div><div><br></div><div>Então, resolvi separar 10 posts que acho bem legais para se entender todo o trabalho feito por essa especialidade: <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2015/04/biomecanica-da-articulacao-temporo.html">Biomecânica da Articulação Temporo-Mandibular</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2015/05/musculos-associados-atm.html">Músculos associados a ATM</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2014/02/fisioterapia-no-tratamento-da-dor.html">Fisioterapia no tratamento da dor orofacial de pacientes com disfunção temporomandibular crônica</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2011/05/tratamento-de-fisioterapia-na-atm.html">A fisioterapia no tratamento da ATM</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2019/01/fisioterapia-ajudando-quem-tem-zumbido.html">Fisioterapia ajudando quem tem zumbido</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2014/01/dor-de-cabeca-e-cervical-associada-dor.html">Dor de cabeça e cervical associada a dor miofascial</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2015/01/a-importancia-da-avaliacao-da.html">A importância da avaliação da Fisioterapia na disfunção temporo-mandibular</a></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2014/03/dor-provocada-por-disfuncao.html">Dor provocada por disfunção temporomandibular</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2014/02/fisioterapia-para-musculos-faciais.html">Fisioterapia para músculos faciais</a> <br></div><div><br></div><div> <a href="http://atm.facafisioterapia.net/2013/08/como-eliminar-os-pontos-gatilhos.html">Como eliminar os pontos gatilhos</a> <br></div><div><br></div><div><br> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-74758843960177679702020-03-11T04:27:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.671-08:00Disfunções na ATM e a postura corporal<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJQNK2qGxSpTrY4sP9wCayACspf_MOBoMP6YbDhwM3ZBMs9bsCTNS0urvG578sjDYSiOPe9-4WjBDsn5Vla8rSp_Vr9QLuLL0BzR7ucubwEDoYYvSIKsnAfpQQ7kT9kGKr3jZ8UtxM7JI/s1600/image-784153.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJQNK2qGxSpTrY4sP9wCayACspf_MOBoMP6YbDhwM3ZBMs9bsCTNS0urvG578sjDYSiOPe9-4WjBDsn5Vla8rSp_Vr9QLuLL0BzR7ucubwEDoYYvSIKsnAfpQQ7kT9kGKr3jZ8UtxM7JI/s320/image-784153.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6802910730438955122" /></a><br></div><div><br></div>A DTM é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a ATM e os segmentos adjacentes. Esses distúrbios impactam o equilíbrio dinâmico das estruturas, levando a uma série de sinais e sintomas típicos dessa disfunção. Dores na face, ATM e/ou músculos mastigatórios e cefaleia são os principais. Outros sintomas, menos frequentes, que podem estar presentes são manifestações como zumbido e vertigem. Quanto aos sinais, encontram-se primariamente a sensibilidade muscular e da ATM à palpação, limitação e/ou distúrbios do movimento mandibular e ruídos articulares.</div><br>Devido à íntima relação existente entre os músculos da cabeça e região cervical com o sistema estomatognático, iniciaram-se estudos que visavam confirmar que alterações posturais da cabeça e restante do corpo poderiam levar a um processo de desvantagem biomecânica da ATM, levando a um quadro de disfunção temporomandibular. <br><br>A globalidade do organismo humano faz com que a menor anomalia das estruturas de suporte leve a uma desarmonia postural. Segundo Souchard, 1986, uma tensão inicial nas cadeias musculares é responsável por uma sucessão de tensões associadas. Cada vez que um músculo se encurta, ele aproxima suas extremidades e desloca os ossos sobre os quais ele se insere, assim, as articulações se bloqueiam e o corpo se deforma. Portanto, todos os outros músculos que se inserem sobre esse osso, serão alterados pelo deslocamento que se propagará sobre outros ossos e músculos, e assim sucessivamente<br><br>Ao analisarmos a relação crânio-coluna cervical em norma lateral, pode-se notar que a maior parte do peso do crânio, seu centro de gravidade, descansa na região anterior da coluna cervical e nas articulações temporomandibulares. Sendo assim, sua posição ortostática é mantida por um complexo mecanismo muscular envolvendo músculos da cabeça, pescoço e cintura escapular. Devido a estas intimas relações, qualquer alteração em uma destas estruturas poderá levar a um desequilíbrio postural, não somente nestes locais, como também nas demais cadeias musculares do organism.<br><br>As complexas interações anatômicas e biomecânicas entre o sistema estomatognático e a área de cabeça e pescoço permitiram uma relação entre DTM e postura. <br><br>A DTM acomete grande parte da população mundial. Esse fato faz com que seja essencial o desenvolvimento de técnicas terapêuticas para seu tratamento. A fisioterapia contribui para amenizar os sintomas da DTM, pois estimula a propriocepção, produção do líquido sinovial na articulação, melhora a elasticidade das fibras musculares aderidas e a dor.</div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-4950160271561207902020-01-07T06:14:00.001-08:002020-12-19T06:18:09.642-08:00Cervicalgia e Disfunção na ATM podem estar ligadas<div dir="ltr"><div><br></div><div> <img src="cid:ii_k53y9czu0" alt="image.png" width="451" height="158"> <br></div><div><br></div><div>A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento.</div><br>A fadiga localizada na musculatura que estabiliza a coluna pode ocorrer com a atividade repetitiva ou esforço intenso. Há uma chance maior de lesão nas estruturas de suporte da coluna quando há fadiga dos músculos estabilizadores. Desequilíbrios entre força e flexibilidade e força da musculatura de ombro e pescoço produzem forças assimétricas sobre a coluna e afetam a postura.<br><br><div>A maioria das pessoas que sofre estresse postural na cabeça e no pescoço, sente tensão e fadiga nos músculos extensores cervicais (trapézio superior e eretor cervical da espinha), assim como nos músculos levantadores da escápula (que mantêm a postura das escápulas).</div><div><br></div><div> O sistema estomatognático, responsável pela mastigação, fonação, deglutição e respiração, está diretamente conectado ao sistema muscular por intermédio dos músculos da abertura da boca e do osso hióide, que apresenta um papel importante como pivô entre a <strong>ATM</strong> e o pescoço. </div><br>As disfunções temporomandibulares também chamadas de distúrbios craniomandibulares constituem um conjunto de doenças que afetam não somente a articulação temporomandibular (ATM), mas também as áreas extrínsecas às articulações<br><div> <p>A mandíbula fora da posição normal, por exemplo, altera a posição do crânio com a coluna cervical e toda a coluna vertebral, podendo causar dores faciais, dores de cabeça, dores lombares, dores nas pernas e pés.<br> </p><p>As disfunções no crânio, na cervical e na face são muito frequentes, e normalmente estão associadas a fatores de estresses emocionais, traumas e posturais evoluindo para um processo temporário ou permanente na mandíbula</p> A <strong>coluna cervical </strong>(pescoço) sofre influência direta com as articulações dos ossos do crânio. A <strong>má postura </strong>no ambiente de trabalho e nas atividades da vida diária, além dos aspectos emocionais, como o estresse, afeta a funcionalidade da<strong> ATM </strong>e do pescoço, merecendo particular atenção de uma equipe multidisciplinar. <br></div><div><br></div><div> Na prática clínica do fisioterapeuta é comum lidar com situações na qual podem existir relatos de cervicalgia e cefaléia, associados, e que quando o tratamento é direcionado para cervicalgia, a cefaléia diminuiu ou desaparecia. <br></div><div><br></div><div>É preciso ter bastante atenção quando um paciente chega ao consultório relatando dor na ATM ou dor na cervical. Correlacionar os dois fatores só pode fazer o tratamento ter mais sucesso e o fisioterapeuta cumprir mais rápido seus objetivos. <br></div><div><br></div><div>Até a próxima! <br> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-56477674443315721702019-11-18T08:32:00.000-08:002020-12-19T06:18:09.662-08:00Tratamento fisioterapêutico nas desordens temporomandibulares<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq_qF5Wa-RmBIk2fIWIp4fScHuQdbH-ROhLw0IvHhwfQHTDe-xphyphenhyphenTcoNDRd9PmFCYDlhikccdSgSgqfvaeHWtUj-exdR3M2EJ18UsP2QTwxAtRB__WAvpPJTAFe2g6d9utUZ1f7msqDg/s1600/image-772085.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq_qF5Wa-RmBIk2fIWIp4fScHuQdbH-ROhLw0IvHhwfQHTDe-xphyphenhyphenTcoNDRd9PmFCYDlhikccdSgSgqfvaeHWtUj-exdR3M2EJ18UsP2QTwxAtRB__WAvpPJTAFe2g6d9utUZ1f7msqDg/s320/image-772085.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6760701028687799234" /></a><br></div></div><div> <div id="gmail-s1-body" class="gmail-body"><div class="gmail-section"><p class="gmail-sec">INTRODUÇÃO</p> <p>A articulação temporomandibular (ATM) é considerada a mais complexa do corpo humano. A ATM realiza movimentos rotacionais e translacionais devido à articulação dupla do côndilo do osso temporal. O fato de a ATM apresentar duas articulações (côndilos) conectadas à mandíbula exige que trabalhem de forma sincronizada entre a oclusão dental, o equilíbrio neuromuscular e a própria articulação. Essa articulação fica vulnerável a alterações funcionais ou patológicas, propiciando desarranjos como a disfunção temporomandibular (DTM)<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B1">1</a></sup>.</p> <p>A DTM é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a ATM e os segmentos adjacentes. Esses distúrbios impactam o equilíbrio dinâmico das estruturas, levando a uma série de sinais e sintomas típicos dessa disfunção. Dores na face, ATM e/ou músculos mastigatórios e cefaleia são os principais. Outros sintomas, menos frequentes, que podem estar presentes são manifestações como zumbido e vertigem. Quanto aos sinais, encontram-se primariamente a sensibilidade muscular e da ATM à palpação, limitação e/ou distúrbios do movimento mandibular e ruídos articulares. Estima-se que 40 a 75% da população apresente no mínimo um sinal de DTM, como ruídos, e pelo menos um sintoma, como dor na face ou na ATM (33%)<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B2">2</a></sup>.</p> <p>A DTM acomete grande parte da população mundial. Esse fato faz com que seja essencial o desenvolvimento de técnicas terapêuticas para seu tratamento. A fisioterapia contribui para amenizar os sintomas da DTM, pois estimula a propriocepção, produção do líquido sinovial na articulação, melhora a elasticidade das fibras musculares aderidas e a dor<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup>.</p> <p>Dessa forma, para minimizar os efeitos causados pela DTM, a fisioterapia torna-se fundamental e parte integrante no tratamento desses pacientes.</p> <p>Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi organizar as evidências científicas sobre os tratamentos fisioterapêuticos utilizados em pacientes com desordens temporomandibulares.</p> </div> <div class="gmail-section"> <a name="idp6421008"></a><p class="gmail-sub-subsec">CONTEÚDO</p> <p>A revisão sistemática foi realizada a partir de consulta retrospectiva às bases de dados Scielo, Pubmed e LILACS. A coleta de artigos foi realizada em setembro de 2016, sendo a estratégia de busca formulada por meio do cruzamento de descritores (DeCS e MeSH), sendo incluídos apenas as pesquisas realizadas com pacientes diagnosticados com disfunção ou desordem temporomandibular e tratados com técnicas de fisioterapia. Além disso, os estudos deveriam ser em português ou inglês, publicados de agosto de 2006 a agosto de 2016. Nas bases Scielo e LILACS (DeCS), utilizaram-se os seguintes cruzamentos: "articulação temporomandibular" <em>AND</em> "fisioterapia" <em>OR</em> "transtornos da articulação temporomandibular" <em>AND</em> "fisioterapia". Já no Pubmed (MeSH), os artigos foram obtidos por meio dos cruzamentos entre "Temporomandibular Joint" <em>AND</em> "physiotherapy techniques" <em>OR</em> "Temporomandibular Joint Disorders" <em>AND</em> "physiotherapy techniques". Na fase inicial, os títulos e os resumos foram identificados e avaliados de forma independente por dois revisores, para selecionar os que atendessem aos critérios de elegibilidade. Os artigos que não se encaixaram nos critérios descritos foram excluídos pela análise do título, seguido da exclusão pelo resumo e, por fim, os estudos potencialmente relevantes foram retidos para uma análise posterior do texto na íntegra. As informações relevantes foram apresentadas em forma de tabelas descritivas, considerando-se as seguintes variáveis: ano, país, amostra, desfechos avaliados, desenho metodológico, intervenção e efeitos encontrados.</p> <p>Na pesquisa inicial nas bases de dados foram encontrados 32 artigos. Após uma primeira seleção por título foram excluídos 13 artigos, restando 16 para análise dos resumos. Desses, foram selecionados 11 artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão estabelecidos. A <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#f2">Figura 1</a> mostra o processo de seleção dos artigos incluídos. A <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#t2">tabela 1</a> apresenta a relação dos estudos selecionados que utilizaram técnicas fisioterapêuticas para o tratamento das desordens temporomandibulares.</p> <div class="gmail-figure"> <a name="f2"></a><a target="_blank" href="http://www.scielo.br/img/revistas/rdor/v18n4//1806-0013-rdor-18-04-0355-gf01-pt.jpg"><img class="gmail-graphic" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rdor/v18n4//1806-0013-rdor-18-04-0355-gf01-pt.jpg"></a><p class="gmail-label_caption"><span class="gmail-label">Figura 1 </span><span class="gmail-caption">Busca de dados </span></p> </div> <div class="gmail-table-wrap"> <a name="t2"></a><p class="gmail-label_caption"><span class="gmail-label">Tabela 1 </span><span class="gmail-caption">Descrição dos estudos selecionados que utilizaram técnicas fisioterapêuticas para o tratamento das desordens temporomandibulares </span></p> <div class="gmail-table"><table class="gmail-table" frame="hsides" rules="groups"> <colgroup> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> </colgroup> <thead><tr> <th valign="top" align="left">Estudo</th> <th valign="top" align="left">Amostra</th> <th valign="top" align="left">Desfechos avaliados</th> <th valign="top" align="left">Desenho metodológico</th> <th valign="top" align="left">Intervenção</th> <th valign="top" align="left">Efeitos encontrados</th> </tr></thead> <tbody> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Priebe, Antunes e Corrêa<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 31,6 anos.Indivíduos de ambos os sexos: 20 mulheres e 5 homens</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD).Fichas de avaliação da presença de ruídos articulares, sensação dolorosa das regiões musculares e articulares, Valores de limiar doloroso à pressão em 16 músculos avaliados bilateralmente: temporal anterior, médio e posterior, masseter superior, médio e inferior, esternocleidomastoideo e trapézio superior, através do algômetro de pressão.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O programa de fisioterapia incluiu a combinação de modalidades terapêuticas, com enfoque sobre as estruturas do sistema craniocervicomandibular, como: ultrassom terapêutico, liberação miofascial, terapia manual, exercícios de alongamento e neuromusculares, além de orientações de autocuidado e de exercícios domiciliares.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">76% apresentaram ausência de diagnóstico de DTM logo após o tratamento. Destes, 17 (68%) mantiveram esse resultado no <em>follow-up</em> de dois meses, conforme a avaliação do RDC/TMD. Quanto à sensibilidade da dor à pressão, não houve diferença significativa no limiar da dor na comparação dos resultados logo após o tratamento e após dois meses do seu término.Os ruídos articulares permaneceram ausentes em 60% dos pacientes.Em relação à dor durante a palpação, das 24 estruturas analisadas no RDC/TMD, 21 delas mantiveram os resultados pós-tratamento no período de <em>follow-up</em>, com exceção do masseter inferior direito, pterigoideo lateral direito e tendão do temporal esquerdo.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Franco et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Uma paciente de 35 anos10 sessões, 1 vez por semana.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ficha de avaliação fisioterapêutica, composta por avaliação da ADM, inspeção palpação exames físicos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Relato de caso, avaliado pré e pós-intervenção e reavaliado 15, 30 e 60 dias após o termino da intervenção.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Realizados alongamentos passivos de ECOM e trapézio, aplicação de laser de baixa intensidade de arsenito de gálio (AS-GA) parâmetros 4J para área da articulação de forma pontual e 8J na área muscular na forma pontual e varredura com distância de 1mm, com modo pulsátil 1min por ponto. Relaxamento facial com técnicas de deslizamento, orientações para exercícios caseiros complementares, alongamentos ativos da musculatura cervical extensores e flexores da cabeça e pescoço. Técnica de desativação de PGM. Manutenção noturna da placa oclusal miorrelaxante.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ouve redução gradual das sensações dolorosas por meio da EAV, a média de alivio da dos sintomas dolorosos foi de 20% por sessão, alcançando valor de zero nas últimas sessões.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Freire et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B6">6</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 34,5 anos24 indivíduos (21 do sexo feminino e 3 do masculino)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD)Índice temporomandibular (ITM) e seus sub-índices</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal, 10 sessões. Avaliados antes do tratamento (AV1), imediatamente após o tratamento (AV2) e dois meses após o final do tratamento (AV3)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ultrassom de 3 MHz em modo contínuo, com intensidade de 1,3 W/cm<sup>2</sup>, durante 3 minutos para dor crônica; em modo pulsado com intensidade de 0,5 W/cm<sup>2</sup>, durante 3 minutos para dor aguda.Termoterapia superficial com radiação infravermelha durante 20 minutos.Liberação miofascial e alongamento bilateralmente.Técnicas de distração e massagem terapêutica na coluna cervical e na ATM.Exercício com tubo de borracha de silicone</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Redução do número de diagnósticos em todos os subgrupos e ausência de diagnóstico em 41,7% dos 24 participantes após o tratamento. Significante redução do ITM na comparação entre AV1 e AV2 (p = 0,000). Não houve diferença entre AV2 e AV3 (p = 0,204) em 13 participantes avaliados dois meses após o término do tratamento.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Amaral et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 25,6 anos.50 indivíduos de ambos os sexos</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD)Avaliação estabilométrica sobre uma plataforma de força, com os olhos abertos e fechados.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal Grupo DTM (apresentar DTM, desvio ou deflexão mandibular) e grupo controle (não apresentar DTM)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Mobilização mandibular inespecífica (MMI). O paciente é posicionado em decúbito dorsal e luvas descartáveis foram utilizadas pelo terapeuta; o quinto quirodáctilo posicionado em cima do segundo ou terceiro molar (se presente) para realização da MMI, em pequeno grau, intermitentemente durante um minuto, sendo realizadas cinco repetições. Entre cada mobilização, foi realizada, por dez vezes, abertura bucal com língua na papila incisiva, para promover um relaxamento local.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Diferença estatisticamente significante somente para o grupo DTM no centro de oscilação de pressão (p<0,03) no deslocamento mediolateral (p<0,006), na amplitude mediolateral (p<0,01) e na variável velocidade nas direções anteroposterior, (p<0,03) e mediolateral (p<0,03).</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Gomes et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 22,5 anos.25 indivíduos de ambos os sexos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário RDC/TMD. - Avaliação da dor através da EAV.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico randomizado, duplamente encoberto. GE (grupo experimental): 10 aplicações de EEAV e no GP (grupo placebo): 10 aplicações com o aparelho desligado.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Eletrodos posicionados bilateral na porção lateral do músculo temporal (canal1), sobre o masseter (canal2) e o eletrodo disperso na região cérvico torácica (cervical baixa torácica alta), parâmetros usados frequência de 10Hz, largura de pulso fixada pelo aparelho em dois pulsos gêmeos de 20us cada um com intervalo de 100us voltagem a 100 volts ambos os canais com duração de 30 min de 2 a 3 vezes por semana.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Comparação intragrupo observou se que 10 aplicações de EEAV catódica promoveu redução da dor no GE, enquanto no GP não se notou diferença. O GE apresentou maior redução da intensidade da dor comparado com o GP.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Borin et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B8">8</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">40 mulheres, com idade entre 20 e 40 anos</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário da RDC-TMD, a gravidade da DTM foi verificada antes e após o tratamento pelo Índice de Fonseca. Ainda avaliou o Índice de Disfunção Crâniomandibular. A dor foi avaliada, antes e após o tratamento, pela EAV.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico randomizado. Indivíduos divididos em dois grupos: GA: acupuntura, que realizou intervenção duas vezes por semana (n=20); e controle GC: que não realizou tratamento</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">As participantes do GA foram submetidas a acupuntura duas vezes na semana por cinco semanas ininterruptas. O tratamento foi realizado com agulhas descartáveis (0,25x0,15mm) inseridas nos respectivos pontos com a pele previamente limpa com algodão e álcool etílico a 70%. A terapia de acupuntura totalizou 10 atendimentos. Os pontos selecionados para o tratamento foram os referidos na literatura como pontos para o tratamento da DTM e pontos para ansiedade.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Verificou-se melhora no nível de gravidade pelo índice crâniomandibular (p=0,004) e pelo Índice de Fonseca (p=0,000) de indivíduos com DTM após o tratamento por acupuntura, e no nível de dor (p=0,000). Segundo a classificação pelo Índice de Fonseca. Antes do tratamento os indivíduos apresentaram a seguinte classificação para DTM: 6 com grau moderado e 14 com grau grave. Após o tratamento, observou-se por esta classificação: 7 com grau leve, 10 moderado e 3 grave.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Basso, Corrêa e Silva<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Participaram do estudo 20 indivíduos de ambos os sexos Média de idade: 27,5 anos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de RDC/TMD.Fotografia com câmera digital para avaliação postural.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo transversal, qualitativo, 10 semanas de intervenção.GI: desordem mus-cular; GII: deslocamento de disco; GIII: outras condições articulares.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O grupo intervenção foi submetido a 10 sessões de RPG por 45min, 1 vez por semana adotando duas posturas por sessão de terapia. Posturas sem carga, e posturas com carga.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O GII obteve melhora na redução da dor orofacial crônica.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Calixtre et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">12 mulheres com idade média de 22.08±2.23 anos</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A dor e a função da mandíbula foram avaliadas com o MFIQ, além disso o nível de abertura da boca sem dor e os PG de masseter e músculo temporal foram avaliados.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal grupo, avaliação pré e pós 5 semanas de intervenção.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Submetidos a 10 sessões de aproximadamente 35min. Mobilização de cervical em flexão, Mobilização anteroposterior e posteroanterior em C5, exercício de estabilização de flexão craniocervical, alongamento.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A função mandibular aumentou em 7 pontos na escala após a intervenção (p=0,019) e dor diminuiu significativamente (p=0,009). O nível de abertura da mandíbula variou de ±8.8 a 38±8.8 mm para 38±8.8 mostrando melhora significativa (p=0,017), a dor em ambos os masseteres e temporais melhoraram.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Machado et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B11">11</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Participaram do estudo 82 indivíduos com DTM crônica e 20 indivíduos saudáveis (idade média 30 ± 9.6 anos)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Gravidade da DTM através da parte II do Questionário ProTMDmulti, pontos de tensão pela palpação, e a funcionalidade orofacial pelo <em>Orofacial Myofunctional Evaluation with Scores</em>.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico randomizado. Os participantes foram divididos em GI: Laser e exercícios oromandibulares, GII: terapia muscular orofacial, GIII: laser placebo e exercícios oromandibulares, GIV: Laser, GC: saudáveis.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Submetidos a 12 sessões de 45min. GI: laser contínuo I=60mW por 40s e D=60±1.0 J/cm<sup>2</sup> e exercícios para língua, bochechas e músculos mandibulares, treinamento orofacial funcional; GII: exercícios para língua, bochechas e músculos mandibulares, treinamento orofacial funcional; laser; estratégias para diminuição da dor; GIII: laser placebo e exercícios; GIV: laser.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ocorreu melhora em ambos os grupos em todos os âmbitos avaliados com estabilidade no <em>follow-up</em>, quando comparados entre si todos os grupos tratados não mostraram diferenças sobre pontos de tensão a palpação no <em>follow-up</em>. GI, GII e GIII não mostraram diferença com o controle sobre a funcionalidade orofacial, enquanto diferiam significativamente de GIV (p<0,01).</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Oliveira et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B15">15</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">32 adultos jovens com idade média de 24,7 ± 6,8 anos diagnosticados com DTM.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Foi utilizado o da Fonseca <em>questionnaire</em> para a triagem inicial dos pacientes, após isso para dor foi utilizado a EAV e para a Qualidade de vida a WHOQOL-BREF.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico, duplamente cego. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A - ativo submetido a exercício mais estimulação transcraniana não invasiva e B - controle que realizou exercícios mais falsa estimulação.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O protocolo de tratamento durou 4 semanas, todos os participantes realizaram exercícios que continham liberação miofascial, alongamento muscular, tração cervical, exercícios para melhorar a ADM da mandíbula, fortalecimento muscular entre outros. Além disso o Grupo A recebeu 20min de estimulação não invasiva transcraniana com amplitude de 2mA, com eletrodos localizados sobre C3 ou C4 (região do córtex motor), nos indivíduos do Grupo B se posicionou os eletrodos no mesmo local, porém a corrente durou 30 segundos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">As características clínicas da doença nos dois grupos foram iguais após o tratamento, quanto a qualidade de vida pode-se perceber que os dois grupos obtiveram resultados positivos. A intensidade de dor dos grupos diminuiu após o segundo dia de tratamento, mas de formas diferentes e ao final percebeu-se que o Grupo A teve níveis de dor menor do que o Grupo B, porém a diferença não foi estatisticamente significativa.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Tosato et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">n=20 mulheres, com idade entre 22 e 46 anos, com média de 31,75±8,71 anos, com DTM miogênica, com dor na musculatura mastigatória.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">RDC-TMD após isso para dor foi utilizado a EAV e eletromiógrafo de superfície para captar o sinal elétrico dos músculos masseter e temporal.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo clínico randomizado. Indivíduos divididos em G1: controle e G2: intervenção</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A amostra foi dividida em 2 grupo: Grupo 1 recebeu uma sessão de 30 minutos de massoterapia na face, na região de masseter e temporais, enquanto o Grupo 2 receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea durante 30 minutos, na região dos músculos masseteres e temporais.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ambos os grupos apresentaram aumento na atividade eletromiográfica dos músculos masseteres e temporais, tanto em contrações isométricas como isotônicas concêntricas. Também houve redução significativa na dor, em ambos os grupos.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Freitas et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">1 paciente, 37 anos, diagnosticada com DTM há 5 anos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A parir da EAV se avaliou a dor, mensurou-se a ADM mandibular e avaliação clínica postural.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo experimental de caso clínico</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Utilizou-se o Laser na região da ATM utilizando a técnica pontual com densidade de energia (ΔE) 3J/cm² e atingindo uma energia final de 2,6 J, desativação de pontos-gatilho miofasciais nos músculos masseter, pterigoideo, temporal, occipital, escaleno, ECOM e trapézio fibras superiores, por 45 segundos em cada ponto e mobilização articular utilizando a técnica de deslizamento cefálico longitudinal e anterior da ATM grau II.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O paciente apresentou melhora na dor, aumentou a amplitude articular da ATM e nas seguintes alterações posturais:mandíbula prognata, cabeça em posição neutra, coluna cervical com lordose fisiológica e ombros alinhados. Na parte muscular houve melhora no tempo de ativação muscular nos músculos da face.</td> </tr> </tbody> </table></div> <a name="TFN2"></a><p>ADM = amplitude do movimento; EAV = escala analógica visual; PGM = pontos-gatilho miofascial; DTM = disfunção temporomandibular; EEAV = estimulação elétrica de alta voltagem; RPG = reeducação postural global; RDC-DTM = critério de diagnóstico para pesquisa de desordens temporomandibulares; MFIQ = Mandibular <em>Functional Impairment Questionnaire</em>.</p> </div> </div> <div class="gmail-section"> <a name="idp6557456"></a><p class="gmail-sec">DISCUSSÃO</p> <p>Este estudo revelou resultados eficazes em relação aos tratamentos fisioterapêuticos utilizados para DTM. Os estudos de Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> e Gomes et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup> relataram que a fisioterapia é capaz de promover melhora dos sintomas clínicos referentes à dor. Além disso, de uma forma geral, a fisioterapia estimula a propriocepção e a produção do líquido sinovial na articulação e melhora a elasticidade das fibras musculares aderidas<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup>.</p> <p>Analisando os resultados obtidos pela estratégia de busca, observou-se maior concentração de estudos no ano de 2015, havendo uma única publicação em 2010. É válido ressaltar que as pesquisas foram desenvolvidas em território norte e sul-americano. Evidencia-se também que os participantes dos estudos foram voluntários de diferentes faixas etárias, porém, a média de idade das amostras analisadas correspondeu à população de meia-idade. Esses mesmos trabalhos apontam para elevada porcentagem de mulheres. Entretanto, ainda não existe consenso na literatura sobre a razão da maior prevalência no sexo feminino do que no masculino.</p> <p>Dos 11 artigos que foram utilizados neste estudo, sete usaram como forma de avaliação o Questionário de Critérios Diagnósticos em Pesquisa para Desordens Temporomandibulares (RDC/TMD). Esse questionário é reconhecido mundialmente e tem como objetivo estabelecer critérios confiáveis e válidos para diagnosticar e definir subtipos de DTMs<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup><sup>-</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a></sup>. Já nos estudos de relatos de casos foi utilizada a ficha de avaliação fisioterapêutica, que inclui: inspeção, amplitude do movimento, palpação e exame físico<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup>.</p> <p>Outro aspecto importante no tratamento das DTM é a frequência e a duração das sessões da fisioterapia. Considerando o número de sessões, em sete estudos foram realizadas 10. Contudo, no estudo de Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup>, o autor sentiu a necessidade de um maior número de sessões, totalizando 15 sessões. Isso demonstra que a maior parte dos autores concorda com a quantidade de sessões realizadas. Ao analisar a frequência das sessões, houve discordância perante os estudos de Priebe et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup> e Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> por exemplo, o número foi de uma vez por semana, já Borin et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B8">8</a></sup>, Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup> realizaram duas vezes por semana.</p> <p>Ressalta-se que, as DTM podem estar relacionadas com a postura. Nos estudos de Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> e Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup> realizou-se a avaliação postural procurando encontrar evidências como anteriorização da cabeça, aumento da lordose cervical e não nivelamento dos ombros. A estabilometria foi utilizada como método de avaliação por Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup> Esse teste é uma forma de mensurar o equilíbrio estático, que consiste na quantificação das oscilações anteroposteriores e laterais do corpo, enquanto o indivíduo permanece de pé sobre uma plataforma de força. A avaliação desses parâmetros torna-se importante pois sabe-se que a DTM pode causar alterações no equilíbrio.</p> <p>As DTM podem apresentar-se como dor muscular e/ou articular, diminuição da amplitude bucal, cefaleia, distúrbios nos movimentos mandibulares, estalos articulares<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup>. No decorrer do processo de pesquisa, notou-se que a variável dor foi a única selecionada por unanimidade nos estudos. A dor é um dos principais sintomas referidos pelos pacientes com DTM sendo que 75% deles apresentaram desconforto ou disfunção da articulação temporomandibular. Um dos métodos encontrados para a avaliação da dor foi através da escala analógica visual (EAV)<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a></sup>. Apenas o estudo realizado por Gomes at al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup> apresentou cálculo amostral com base nos valores de desvio padrão obtidos pela EAV, fornecendo medidas de intensidade de dor. Por sua vez, Priebe, Antunes e Corrêa<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup> utilizaram o algômetro de pressão - Dinamômetro Force Dial<sup>®</sup> FDK/FDN (Wagner Instruments), como método de avaliação desse quesito. Ambos foram satisfatórios para a avaliação dos parâmetros da dor nesses pacientes.</p> <p>O tratamento fisioterapêutico objetiva o alívio dos sintomas, buscando restabelecer a função normal do aparelho mastigatório do paciente, para isso diferentes técnicas podem ser utilizadas. De acordo com os estudos, os aparelhos como o laser, ultrassom e corrente catódica, são benéficos no tratamento. Todavia, a terapia manual, através de exercícios de alongamentos musculares, mobilizações articulares e exercícios para estabilização segmentar cervical podem estar inclusos no processo de reabilitação<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup><sup>-</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a></sup>.</p> <p>Tosato, Biazotto-Gonzalez e Caria<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a></sup> utilizaram a eletromiografia para avaliar a ativação elétrica dos músculos masseter e porção anterior do músculo temporal e a EAV para mensurar a dor. A amostra composta por 20 mulheres foi dividida em dois grupos. Ambas passaram pelo processo de avaliação descrito. Depois, o grupo 1 foi submetido a 30 minutos de massoterapia na região de masseter e porção anterior do temporal; o grupo 2 recebeu 30 minutos de estimulação elétrica nervosa transcutânea, sobre os mesmos músculos. Após, os dois grupos foram reavaliados e, ambos apresentaram maior ativação muscular e redução estatisticamente significativa da dor. Demonstrando que a terapia manual é benéfica e pode ser empregada na redução de dor de DTM. Machado et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B11">11</a></sup> investigaram a eficácia da combinação do uso de laser terapêutico de baixa intensidade com exercícios motores orais na reabilitação de pacientes com DTM. Foram selecionados 82 pacientes com DTM crônica e 20 pacientes saudáveis que formaram o grupo controle. Os indivíduos foram divididos de forma aleatória em 5 grupos. GI: laser + exercícios orofaciais; GII: terapia miofuncional orofacial, que consistia em alívio da dor e exercícios orofaciais; GIII: laser placebo e exercícios orofaciais e GIV: laser. O laser teve como objetivo a analgesia (parâmetros utilizados: tamanho da onda de 780-nm; intensidade de 60 mW, 40 s e 60 ± 1.0 J/cm²) e os exercícios orofaciais foram usados para restabelecimento da sua funcionalidade. Todos os grupos tratados obtiveram melhora significativa em relação ao grupo controle. Comparando os grupos tratados, percebeu-se que os grupos que utilizaram laser e exercícios orofaciais e terapia miofuncional orofacial obtiveram resultados mais efetivos. Franco et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a></sup> também utilizaram o laser de baixa intensidade, associado a exercícios de alongamento muscular da cervical e placa noturna oclusal miorrelaxante. A intervenção perdurou 10 sessões e obteve redução do quadro álgico.</p> <p>Já a mobilização articular foi eleita como tratamento no estudo de Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup>, Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup> e Calixtre et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a></sup>. Porém, cada estudo teve sua particularidade. No estudo de Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup>, a mobilização mandibular inespecífica (MMI) foi utilizada, a fim de promover melhora do controle postural em indivíduos com DTM. Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup>, além da mobilização articular, utilizaram a desativação de pontos-gatilho miofasciais e exercício de estabilização cervical como tratamento para DTM, melhorando aspectos como dor, equilíbrio muscular e postura. Já Calixtre et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a></sup> realizaram mobilização articular de C5, exercícios de estabilização cervical e alongamento muscular passivo da região dorsal superior, e obtiveram aumento da abertura da boca e redução da dor.</p> <p>Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> mostram que a postura em indivíduos com DTM é prejudicada. Neste estudo o RPG foi utilizado, propondo uma atuação terapêutica de alongamentos visando o equilíbrio das tensões miofasciais e da postura corporal como um todo. Esse tratamento é capaz de reduzir a intensidade da dor orofacial e melhorar sintomas psicológicos da DTM, assim como melhora do alinhamento e simetria corporais.</p> <p>O tratamento também pode ser focado sobre as estruturas do sistema craniocervicomandibular, como apontam os estudos realizados por Priebe, Antunes e Corrêa<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup> e Freire et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B6">6</a></sup>. Os alongamentos passivos dos músculos ECOM e trapézio, relaxamento facial com técnicas de deslizamento, alongamentos ativos da musculatura cervical extensores e flexores da cabeça e pescoço foram técnicas utilizadas.</p> <p>A aplicação de agulhas de acupuntura também pode trazer benefícios para o manuseio da DTM, que tem como finalidade o controle da dor, principalmente quando de origem muscular. Borin et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B8">8</a></sup> aplicaram agulhas em pontos específicos na região do arco zigomático, no músculo masseter e processo mastoide. Após a intervenção, observou-se que a acupuntura promove redução significativa no nível de dor e na gravidade da DTM, demonstrando uma redução em 75% no grau da dor (p=0,000).</p> <p>El Hage et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B13">13</a></sup> investigaram o efeito imediato da aplicação de massagem facial no equilíbrio estático em indivíduos com DTM. Nesse estudo participaram 20 indivíduos diagnosticados com DTM que foram avaliados por meio de uma plataforma de equilíbrio que calculava as oscilações que ocorriam nos planos anteroposteriores e médio-laterais. As avaliações ocorreram de olhos fechados e abertos, no primeiro momento antes do descanso (linha de base), após 10 minutos em descanso em decúbito dorsal (pré-massagem) e após a aplicação da técnica (pós-massagem). Os resultados mostraram que só houve diferença significativa na avaliação realizada com os olhos fechados nas oscilações anteroposteriores.</p> <p>Em outro estudo realizado por Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B14">14</a></sup>, foi utilizado o mesmo protocolo para avaliar os efeitos da MMI. Os participantes foram divididos em dois grupos: 25 indivíduos com DTM e 25 indivíduos sem DTM. A mobilização consistiu no terapeuta posicionar o quinto quirodáctilo sobre o segundo ou terceiro molar durante um minuto, em pequeno grau de amplitude, promovendo o deslocamento da mandíbula em protrusão, por cinco vezes. Entre cada repetição havia um relaxamento local. De acordo com a avaliação após MMI, houve melhora do controle postural em ambos os grupos, sugerindo uma possível estimulação do sistema trigeminal que, por sua vez, influenciaria no equilíbrio.</p> <p>Técnicas mais atuais para o tratamento da DTM foram um dos achados desta revisão. A estimulação não invasiva, incluindo a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), [AS1] [RSM2] pode ser considerada uma alterativa para o tratamento da dor. Oliveira et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B15">15</a></sup> avaliaram a dor e a qualidade de vida de pacientes com DTM após serem submetidos à intervenção fisioterapêutica e estimulação não invasiva durante quatro semanas. Os participantes foram divididos em dois grupos (grupo A e grupo B) que realizaram exercícios que continham liberação miofascial, alongamento e fortalecimento muscular, tração cervical, exercícios para melhorar a amplitude do movimento da mandíbula. Além disso, o grupo A recebeu 20min de ETCC com amplitude de 2mA, com eletrodos localizados sobre C3 ou C4 (região do córtex motor), enquanto o grupo B recebeu estimulação <em>sham</em>. A intensidade de dor dos grupos diminuiu de forma diferente e ao final do tratamento percebeu-se que o grupo A teve níveis de dor menor do que o grupo B, porém a diferença não foi estatisticamente significativa.</p> <p>A fisioterapia é efetiva e melhora a função física de indivíduos com DTM. A partir desta revisão nota-se que diversos recursos como o ultrassom, laser, corrente catódica, ou ainda, terapias manuais como alongamento muscular e mobilização articular trazem benefícios notáveis. Porém, com a baixa qualidade metodológica, o pequeno número de participantes da maior parte dos estudos deixa aberto uma lacuna sobre o melhor tratamento para a DTM. Além disso, maior número de estudos de ensaio clínico randomizado e que avaliem <em>follow-up</em> são necessários.</p> </div> <div class="gmail-section"> <a name="idp6624640"></a><p class="gmail-sec">CONCLUSÃO</p> <p>A fisioterapia pode beneficiar pacientes com DTM reduzindo a dor e aumentando a mobilidade, além de reequilibrar a ATM.</p> </div> </div> <div id="gmail-s1-back" class="gmail-back"><div id="gmail-back-back" class="gmail-back"> <div class="gmail-fn"><p>Fontes de fomento: não há.</p></div> <div> <a name="references"></a><p class="gmail-sec"> REFERÊNCIAS </p> <p class="gmail-ref"><a name="B1"></a>1 Donnarumma MD, Muzilli CA, Ferreira C, Nemr K. Disfunções temporomandibulares: sinais, sintomas e abordagem multidisciplinar. Rev CEFAC. 2010;12(5):788-94. 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Efeito da massoterapia e da estimulação elétrica nervosa transcutânea na dor e atividade eletromiográfica de pacientes com disfunção temporomandibular. Fisioter Pesqui. 2007;14(2):21-6. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B10"></a>10 Freitas DG, Pinheiro IC, Vantin K, Meinrath NC, De Carvalho NA. Os efeitos da desativação dos pontos-gatilho miofasciais, da mobilização articular e do exercício de estabilização cervical em uma paciente com disfunção temporomandibular: um estudo de caso. Fisioter Mov. 2011;24(1):33-8. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B11"></a>11 Machado CC, Mazzeto MO, da Silva MA, de Felício CM. Effects of oral motor exercises and laser therapy on chronic temporomandibular disorders: a randomized study with follow-up. Lasers Med Sci. 2016;31(5):945-54. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B12"></a>12 Calixtre LB, Grüninger BL, Haik MN, Albuquerque-Sendín F, Oliveira AB. 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Transcranial direct current stimulation and exercises for treatment of chronic temporomandibular disorders: a blind randomised-controlled trial. J Oral Rehabil. 2015;42(10):723-32. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B16"></a>16 Franco AL, Zamperini CA, Salata DC, Silva EC, Albino Júnior W, Camparis CM. Fisioterapia no tratamento da dor orofacial de pacientes com disfunção temporomandibular crônica. Rev Cubana Estomatol. 2011;48(1):56- 61. [ <a>Links</a> ] </p> </div> </div></div> </div><div><br></div><div><br></div><div>Por</div><div> <div class="gmail-autores"> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Marcelo Pelicioli</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff3">1</a> </sup></p> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Rafaela Simon Myra</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff3">1</a> </sup></p> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Vivian Carla Florianovicz</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff3">1</a> </sup></p> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Juliana Secchi Batista</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff4">2</a> </sup></p> </div> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-70269953059211983062019-11-12T11:19:00.000-08:002020-12-19T06:18:09.669-08:00Associação entre paralisia facial de Bell e disfunção temporomandibular: manejo clínico<div dir="ltr"> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr20DQRAK-cIjIMfR_BuP7eHSUOWXMhbe0atA7ORyOpbHq-gYWS0PjkY4t0i_NWW5bOZRKWU0EU120Yg6l8yrqQwkMScTvz0rsWenTUQwMKYAVX4Gl3TYulCgqdQFghUtEQKpMDQi5rSQ/s1600/image-773932.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr20DQRAK-cIjIMfR_BuP7eHSUOWXMhbe0atA7ORyOpbHq-gYWS0PjkY4t0i_NWW5bOZRKWU0EU120Yg6l8yrqQwkMScTvz0rsWenTUQwMKYAVX4Gl3TYulCgqdQFghUtEQKpMDQi5rSQ/s320/image-773932.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6758517477811200914" /></a><br></div><p><span style="font-family:arial,sans-serif"></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A paralisia facial de Bell é a patologia mais comum que afeta o nervo facial e foi descrita em 1821 por Sir Charles Bell. Ocorre unilateralmente e não apresenta causa específica<sup>1,2</sup> e sua etiologia pode estar associada a trauma, compressão, infecção, inflamação ou ser de origem metabólica<sup>3</sup>. Caracterizada por perda da função motora e da mímica facial do lado acometido<sup>4</sup>, não apresenta predileção por gênero ou idade<sup>3,5</sup> e apresenta alta prevalência de remissão completa<sup>5,6</sup>, principalmente quando há intervenção precoce. Pode ser classificada em central (com comprometimento dos músculos do terço inferior da hemiface) ou periférica (com comprometimento de toda hemiface)<sup>7</sup>. Embora o diagnóstico seja clínico baseado em anamnese e exame físico do paciente, exames complementares como a investigação de estimulação transcraniana magnética podem auxiliar no diagnóstico<sup>8</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2"> O tratamento da paralisia facial de Bell é baseado na utilização de anti-inflamatórios esteroidais, fisioterapia e acompanhamento fonoaudiológico. Exercícios de relaxamento e alongamento da musculatura mastigatória e exercícios de fortalecimento da musculatura de sustentação da cabeça e pescoço são indicados, assim como exercícios musculares para as alterações das produções articulatórias da fala e das funções de mastigação e deglutição. Um relato recentemente publicado referiu que as sequelas decorrentes do quadro da paralisia de Bell podem ser desencadeantes da desordem temporomandibular<sup>9</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">As desordens temporomandibulares são um grupo de condições dolorosas que envolvem os músculos e/ou componentes anatômicos da articulação<sup>10,11</sup>. Caracterizam-se por dor durante a atividade mastigatória ou em repouso, limitação da abertura bucal, dificuldades nos movimentos mandibulares, ruídos articulares<sup>10</sup>, dores de cabeça e cansaço muscular<sup>11</sup>. Com etiologia multifatorial afetam principalmente o gênero feminino<sup>12</sup>. O tratamento é interdisciplinar com terapia oclusal, confecção de placa miorrelaxante, farmacoterapia, fisioterapia e, algumas vezes, assistência pscicanalítica<sup>13,14</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Diante da possibilidade de uma associação entre duas patologias distintas, objetivamos descrever o caso clínico de um paciente portador de paralisia facial de Bell e desordem temporomandibular e discutir sobre o tratamento executado.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>Relato de caso</b> </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Paciente do gênero masculino, cor parda, 29 anos de idade, foi encaminhado à Clínica da Dor de uma universidade privada de ensino superior em Odontologia com diagnóstico prévio de paralisia facial de Bell, de causa idiopática, diagnosticada há três anos.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Na anamnese, o paciente relatou ainda sentir dor do lado direito da face, na região da articulação temporomandibular (ATM) com início há dois anos. A dor piorava durante os movimentos de abertura bucal e mastigação, sem associação com nenhum fator desencadeante. A dor relatada era contínua e localizada, de intensidade sete na escala visual analógica (EVA) que varia de 0 a 1015,16 e com seguintes sintomas concomitantes: prurido, lacrimejamento, zumbido e parestesia. A dor ainda era considerada significante em repouso, aumentava em função e era associada à generalizada rigidez muscular.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Quanto à história médica, o paciente não revelou qualquer alteração local ou sistêmica. Referiu ter procurado outros profissionais da saúde para tratamento do seu quadro, porém, nenhuma terapia foi realizada. Relatou estar com indicação para realização do procedimento cirúrgico de descompressão do nervo facial devido à queixa de dor.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Ao exame físico da cavidade bucal observou-se dentição hígida, sem perda de elementos dentais ou presença de facetas de desgaste. O paciente apresentava Classe I de Angle, sem interferências oclusais. Não foram observadas alterações articulares. Durante o exame muscular da face, apresentou diminuição significativa na velocidade e amplitude mandibular e dor forte à palpação em músculo masseter, classificada como três na escala de dor à palpação<sup>17</sup>, graduada de 0-3, em que zero representa dor ausente; um, dor leve; dois, moderada; e três, dor forte. O quadro da paralisia de Bell já diagnosticado anteriormente foi evidenciado em virtude da impossibilidade de oclusão voluntária das pálpebras do lado direito, paralisia dos músculos orbiculares da boca, risório e bucinador (Fig. <a href="http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-40122012000200018&script=sci_arttext#fig01">1</a> e <a href="http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-40122012000200018&script=sci_arttext#fig02">2</a>), lacrimejamento e alterações da fala.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Em razão do quadro de dor muscular bem definido, não houve a necessidade de solicitação de exames complementares. Diante do relato, as hipóteses diagnósticas dentre as alterações musculares crônicas foram mialgia mediada centralmente ou a dor miofascial. A ausência de pontos-gatilhos miofasciais (trigger points) confirmou o diagnóstico de disfunção temporomandibular, classificada como uma mialgia mediada centralmente ou mialgia crônica. Ademais, o relato de dor contínua e localizada associada e significante em repouso, com aumento em função e ainda, rigidez muscular generalizada com tempo de duração longo, contribuíram para a confirmação do diagnóstico, conforme quadro descrito na literatura<sup>17</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Assim, o quadro caracterizou-se pela presença simultânea de paralisia facial de Bell, classificada em periférica, devido ao comprometimento de toda uma hemiface e desordem temporomandibular.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Diante do quadro clínico, adotou-se a seguinte conduta terapêutica:</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">1. placa de mordida anterior - confeccionado como aparelho de urgência diante da condição dolorosa do paciente. Recomendou-se o uso contínuo por 48 horas e após esse período apenas para dormir. O tempo do uso desse dispositivo foi de 15 dias, tempo necessário para a confecção da placa miorrelaxante definitiva do paciente;</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">2. placa miorrelaxante - confeccionada como aparelho definitivo a fim de manter a ATM em posição músculo esquelética estável, permitindo o relaxamento da musculatura mastigatória. A placa foi confeccionada de modo indireto em laboratório, com resina termopolimerizável. Os modelos superior e inferior foram articulados em relação cêntrica, por ser a única posição em que se obtém estabilidade musculoesqueletal, o que permite relaxamento da musculatura. A placa foi ajustada de modo que os pontos de oclusão mostrassem a harmonia dos contatos oclusais posterior, anterior em ambos os lados da placa. A indicação inicial de uso foi por 24h/dia, instruindo o paciente a retirar durante as refeições e higienização da cavidade bucal. O paciente era reavaliado a cada consulta e o uso da placa miorrelaxante foi descontinuado à medida que cessou a sintomatologia dolorosa;</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">3. laser de baixa potência (HeNe) - o paciente teve a região de inervação do nervo facial demarcada com lápis demográfico (<a href="http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-40122012000200018&script=sci_arttext#fig03">Fig. 3</a>). Cada círculo recebeu aplicação de laser por três vezes consecutivas a cada sessão. Foram realizadas no total 13 sessões com aplicações de 4 J/cm² e potência de 120 mW. O aparelho de laser infravermelho utilizado foi da marca Clean Line, (Three Light) e 795 nm de comprimento de onda;</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">4. abordagem farmacológica - inicialmente foi prescrito anti-inflamatório esteroidal prednisolona genérico na concentração de 10 mg, administrado por via oral, pela manhã, uma vez ao dia, por 14 dias. Em associação, prescreveu-se suplementação vitamínica com Complexo B® (Bayer). Após 14 dias iniciou- se terapia ortomole cular direcionada ao tratamento da parestesia na face em região mandibular do mesmo lado da paralisia e desordem muscular. A formulação continha: ácido fólico 1 mg, tiamina 50 mg, riboflavina 25 mg, pirodoxina 80 mg, niacina 50 mg, zinco quelado 15 mg18; encaminhamento à fisioterapia para a realização de terapia de relaxamento e alongamento da musculatura mastigatória e exercícios de fortalecimento da musculatura de sustentação da cabeça e pescoço;</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">5. encaminhamento à fonoaudiologia para exercícios musculares em razão das alterações das produções articulatórias da fala e das funções de mastigação e deglutição decorrentes da paralisia facial de Bell.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O tratamento completo na Clínica da Dor foi realizado em dois meses. Após sessões de laser, o paciente foi avaliado clinicamente quanto à sintomatologia dolorosa e a parestesia. Os parâmetros dolorosos foram mensurados pela resposta à dor utilizando a escala visual analógica. Quanto menor o número da escala assinalado pelo paciente, menor a intensidade de dor. Em duas semanas de tratamento o paciente já referia índice dois de dor pela EVA<sup>15,16</sup> e na palpação o índice um, caracterizado como leve<sup>17</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Após dois meses, o paciente relatou não sentir dor e por isso foi orientado a descontinuar o uso da placa miorrelaxante e da terapia farmacológica. Foi orientado a retornar à clínica em intervalos de dois meses para avaliação, estando em acompanhamento há dois anos com estabilização do quadro de dor e sem queixas adicionais. O atendimento do paciente observou o cumprimento dos princípios éticos contidos na declaração de Helsink, além do atendimento a legislações específicas brasileiras.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><a name="fig01"></a></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p align="center"><span style="font-family:arial,sans-serif"><img src="http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rfo/v17n2/a18fig01.jpg"></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><a name="fig02"></a></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p align="center"><span style="font-family:arial,sans-serif"><img src="http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rfo/v17n2/a18fig02.jpg"></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><a name="fig03"></a></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p align="center"><span style="font-family:arial,sans-serif"><img src="http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rfo/v17n2/a18fig03.jpg"></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>Discussão</b> </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A paralisia facial de Bell é considerada condição desfigurante<sup>4</sup>. Embora as funções motoras e secretórias fisiológicas na face se normalizem com o tempo<sup>4-6</sup>, alguns pacientes experimentam incapacidade funcional permanente com comprometimento estético e psicossocial<sup>5</sup>. O diagnóstico tardio ou mascarado por outras alterações musculoesqueléticas e dentais associadas à paralisia facial limitam o tratamento e o prognóstico se torna sombrio<sup>19</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O diagnóstico do caso clínico relatado exemplifica a associação de duas patologias distintas e que provavelmente as sequelas da paralisia poderiam ser consideradas um dos fatores etiológicos para o aparecimento da mialgia crônica. A paralisia facial pode levar a mastigação ineficiente<sup>20</sup>, uma das principais etiologias das dores orofaciais, e, por isso, se observou uma desordem seguida da outra, assim como já relatado na literatura<sup>9</sup>. A queixa principal do paciente era dor de origem muscular na região de ATM, no entanto, ao exame clínico, essa dor se encontrava no músculo masseter. A variação entre o local relatado e o real sítio de localização pode ocorrer, no caso de uma dor heterotópica<sup>17</sup>, por isso ressalta-se a importância de um minucioso exame clínico.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">De acordo com o paciente, a história de dor comprometendo a mastigação havia iniciado há dois anos, posterior ao aparecimento da paralisia facial e parestesia. Embora o diagnóstico prévio de paralisia facial de Bell estivesse correto, pouca instrução voltou-se para o alívio dos sinais/sintomas ou o tratamento individualizado das diferentes condições patológicas associadas nesse caso. O atendimento realizado na Clínica de Dor baseou-se na teoria de que as funções motoras do nervo facial independem das funções sensitivas da inervação trigeminal. Para isso, o tratamento proposto para a paralisia voltou-se na administração de fármacos e fisioterapia com aplicação de laser. O tratamento da mialgia crônica foi direcionado à desoclusão dental involuntária, estabilização da mandíbula e relaxamento da musculatura mastigatória com placa miorrelaxante. Evidentemente, a fisioterapia e a farmacoterapia auxiliaram a remissão dos sintomas da desordem muscular.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Sabe-se que a placa miorrelaxante apaga a memória da oclusão traumática, possibilita o equilíbrio da oclusão<sup>13</sup>, modifica temporariamente a propriocepção do contato dental<sup>14</sup> e, consequentemente, relaxa a musculatura mastigatória. A indicação da placa miorrelaxante estabilizou a mandíbula do paciente, favoreceu o relaxamento da musculatura e possibilitou a cura do quadro de mialgia aguda apresentado. Após duas semanas de utilização da placa, o paciente referia melhora da sintomatologia dolorosa, correspondente à marcação na escala visual analógica de intensidades de dor sete (inicial) e dois (final). A ausência de dor foi observada após dois meses, período em que o paciente foi orientado a utilizar a placa apenas para dormir. Nessa perspectiva, embora uma revisão sistemática da literatura tenha concluído que as placas não desempenham papel fundamental na remissão dos quadros de dor relacionados à DTM<sup>21</sup>, o sucesso dessa terapêutica está intimamente relacionado ao tipo de placa escolhida, sua confecção, ajustes realizados e principalmente a cooperação do paciente<sup>17</sup>. No presente caso a adesão do paciente esteve associada ao entendimento da sua condição.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Outra terapia proposta para este caso foi o uso do laser de baixa potência. A terapia alternativa utilizando este tipo de laser promove bioestimulação de células por fornecimento de luz<sup>22</sup>, acelerando a regeneração das estruturas nervosas<sup>23</sup>. Tem mostrado resultados satisfatórios nos casos de paralisia, desde a remissão parcial até a remissão completa dos sinais/sintomas<sup>24</sup>. A aplicação do laser, juntamente com a terapia farmacológica, estimulou a regeneração das fibras sensitivas do nervo trigêmeo, tendo como consequência diminuição significativa na sensação de parestesia do paciente e das fibras motoras do nervo facial. Embora a completa recuperação dos movimentos fisiológicos na mímica facial do paciente não tenha sido evidenciada, a pequena melhora motora foi satisfatória para o paciente, permitindo melhora em sua qualidade de vida.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A medicação ortomolecular também administrada nesse caso fundamenta-se no equilíbrio eletrolítico e das funções metabólicas celulares. Para tal, formulações de medicamentos associados suplementam vitaminas, sais minerais e oligoelementos faltantes ou aumentam a possibilidade de eliminação de substâncias químicas nocivas ao organismo. O tratamento proposto ao paciente auxiliou na suplementação de vitaminas do grupo B, como o ácido fólico necessário para a formação de material genético em células durante a divisão celular.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Diante do presente relato observa-se que a combinação de terapias associando uso da placa miorrelaxante e abordagem farmacológica apresentou favorável desempenho no tratamento da mialgia mediada centralmente e da paralisia facial de Bell, em curto período de tempo. Ainda em acompanhamento, o paciente não apresentou recidiva do seu quadro de dor após dois anos da intervenção. Ressalta-se a importância do acompanhamento interdisciplinar em pacientes portadores dessas patologias. O neurologista inicialmente foi o responsável pelo diagnóstico da paralisia de Bell. O cirurgião-dentista, o fisioterapeuta e o fonoaudiólogo proporcionaram o correto tratamento dentro de cada especialidade, permitindo, assim, a remissão das sintomatologias em questão.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>Conclusão</b> </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O tratamento interdisciplinar proposto no caso clínico mostrou-se significativo para a remissão da sintomatologia dolorosa relatada pelo paciente e foi considerado satisfatório devido à melhora da função motora do nervo facial.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>Referências</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">1. Chou CH, Liou WP, Hu KI, Loh CH, Chou CC, Chen YH. 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Clin Neurophysiol. 2005 Sep;116(9):2051-7. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">9. Santos APN, Granda AMF, Campos MIC. Correlação entre paralisia facial e desordem temporomandibular: caso clínico. Revista de Odontologia da UNESP. 2009;38(2):123-7. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">10. Devocht JW, Long CR, Zeitler DL, Schaeffer W. Chiropractic treatment of temporomandibular disorders using the activator adjusting instrument: a prospective case series. J Manipulative Physiol Ther. 2003 Sep;26(7):421-5. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">11. Dworkin SF, LeResche L. Research diagnostic criteria for temporomandibular disorders: review, criteria, examinations and specifications, critique. J Craniomandib Disord. 1992 Fall;6(4):301-55. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">12. Shimshak DG, Kent RL, DeFuria M. Medical claims profiles of subjects with temporomandibular joint disorders. Cranio. 1997;15(2):150-8. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">13. Pizzol KEDC, Carvalho JCQ, Konishi F, Marcomini EMS, Giusti JSM. Bruxismo na infância: fatores etiológicos e possíveis tratamentos. Revista de Odontologia da UNESP. 2006;35(2):157-63. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">14. Siqueira JTT, Siqueira SRDT. Dor músculo esquelética da face: disfunções temporomandibulares: aspectos fisiopatológicos, clínicos e terapêuticos. In: Teixeira MJ, Yeng LT, Kaziayama HHS. Dor: Síndrome Dolorosa Miofascial e Dor Músculo-esquelética. 1 ed. São Paulo: Roca; 2006. p. 223-34. </font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">15. Pimenta CAM. Avaliação da dor crônica no adulto. In: Siqueira JTT, Teixeira MJ. Dor Orofacial: Diagnóstico, Terapêutica e Qualidade de Vida. 1 ed. 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<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para bruxismo" class="irc_mi" height="453" src="https://www.hojeemdia.com.br/polopoly_fs/1.694997!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_653/image.jpg" width="602" /></div>
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Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados.<br />
<br />
Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo.</div>
<br />
O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:<br />
<ul>
<li><div style="text-align: justify;">
<b>O uso de um dispositivo quando dormir:</b> feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é uma cura.</div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
<b>encontrando meios de relaxamento</b> a tensão cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que seja que reduza a tensão, pode contribuir - ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia auxiliará no aprendizado de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.</div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
<b>Reduzindo a "exposição" de um ou mais dentes para igualar sua mordida:</b> uma mordida anormal, no qual os dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigido com restaurações, coroas ou ortodontia. </div>
</li>
</ul>
O bruxismo se caracteriza pelo hábito de apertar e ranger os dentes durante o estado do sono produzindo ou não sons.<br />
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Pessoas que sofrem de bruxismo normalmente têm fortes dores de cabeça, desgaste dos dentes, distúrbios da articulação mandibular, dores no pescoço e nos músculos da face por causa do esforço realizado pelos músculos da mastigação; estalos ao abrir e fechar da boca; dor e zumbido no ouvido e alterações do sono.<br />
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Ranger os dentes à noite e apertá-los durante o dia, formam um problema progressivo onde o paciente perde os parâmetros e só percebe que tem bruxismo se prestar atenção na própria tensão muscular ou se alguém ouvir o ranger noturno.<br />
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<b>O estresse e a ansiedade fazem parte da vida e não do bruxismo</b><br />
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Em 100% dos casos as causas deste problema esta associado ao estresse. Por incrível que pareça todos os pacientes com sintomas de bruxismo têm aumento da tensão emocional.<br />
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Quando se obtém a informação que a causa do bruxismo é o estresse, ansiedade, ou simplesmente problema de oclusão dos dentes, não ocorre um encorajamento para procurar e investigar outras causas.<br />
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A maioria das dores musculoesquelética é de origem mecânica, ou seja, é provocada por uma posição ou um movimento aplicado nos músculos e articulações. É por isso que muitos pacientes com bruxismo, ATM, dor de cabeça e de coluna relatam desconforto ao acordar, tendo a melhora "imediata" quando levantam e passam a se movimentar.<br />
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O estresse tem se tornado cada vez mais comum e não necessariamente causa da dor, quando compreendido fica fácil administrá-lo.<br />
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<b>O que os estudos dizem sobre o Bruxismo?</b><br />
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Estudos mostram que a posição da cabeça para frente leva a um enfraquecimento muscular do pescoço e posteriormente estiramento dos ligamentos, abaulamentos dos discos e nervos da coluna cervical.<br />
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Segundo o fisioterapeuta americano Knutson GA, a disfunção dos músculos da articulação da coluna cervical, particularmente da região superior, pode ser considerada como um fator de causa do bruxismo crônico em crianças.<br />
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Estudos mostram que o ato de ranger e apertar os dentes são uma tentativa subconsciente de remover interferências ou posicioná-los, a fim de ganhar o máximo de contatos. Isso pode ocorrer devido a uma tentativa de acomodar a cabeça, pescoço, ATM e boca evitando assim uma tensão provocada pela posição inadequada de dormir. Afinal, qual o momento mais comum de aparecer os sintomas do bruxismo?<br />
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<b>É possível um tratamento definitivo sem encarar as verdadeiras causas do problema?</b><br />
As posições agravantes atuam de forma combinada durante o dia e a noite, provocando tensão no pescoço, cabeça e face, e essa condição é mantida ao sentar e deitar, alimentados pelo desconhecimento da ergonomia e da posição do corpo e travesseiros inadequados ao dormir. A posição da cabeça altera a funcionalidade da coluna cervical e da ATM, e essa condição passa despercebido nas avaliações físicas.<br />
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<b>O tratamento Ideal</b><br />
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É indispensável no tratamento do bruxismo uma abordagem da fisioterapia que compreenda os fatores de risco e avalie o movimento e a posição da coluna cervical e ATM, complementando assim a abordagem medicamentosa e a utilização das placas interoclusais de silicone ou de acrílico. <br />
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Problemas de disfunção na ATM, dor de cabeça e no pescoço devem ser investigados para que o tratamento do bruxismo seja eficiente e definitivo.<br />
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Após uma avaliação minuciosa e um exame físico adequado é possível obter um diagnóstico mecânico do problema e desenvolver um tratamento eficaz, seguro, rápido, em poucas sessões, sem medicamento ou cirurgia.<br />
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Publicado em 2/10/12 e revisado em 05/11/19 <br />
<br />Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-5338955366387491742019-09-30T16:10:00.001-07:002020-12-19T06:18:09.642-08:00Diagnóstico e Classificação da Disfunção na ATM<div dir="ltr"> <div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8BkIu0HMurexbLruoed40cDjvmJym8ssuhG0Ybt79-D-p-djC50LbV1_QZ9FWULlrp3BCbISgbn2g5o3DkA0tZh8jKNBspOkT2HaRckgrf_ebMHcz42KLAG5XiRkLEW-LPWh2dnF_UgA/s1600/image-718795.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8BkIu0HMurexbLruoed40cDjvmJym8ssuhG0Ybt79-D-p-djC50LbV1_QZ9FWULlrp3BCbISgbn2g5o3DkA0tZh8jKNBspOkT2HaRckgrf_ebMHcz42KLAG5XiRkLEW-LPWh2dnF_UgA/s320/image-718795.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6742604817689068706" /></a></div><div><br></div>A presença da dor na região da ATM em repouso ou durante a movimentação da boca é o sinal mais comum. A dor de ouvido pode ser o primeiro sintoma. Por vezes a dor difusa da face, sem localização precisa, ora na região temporal, ora na parotideana, ora nos dentes, confundindo o paciente, faz com que ele procure os mais diversos especialistas, sem sucesso de alívio (dor reflexa e dor referida). A história de mau relacionamento em casa ou no trabalho, de apreensões, de medo, está quase sempre presente. Com o indivíduo de boca fechada e o maxilar em repouso os dentes não se tocam, e a simples percepção de que os dentes estejam se tocando significa alguma forma de tensão existente.<br><br>A dor pode surgir de modo espontâneo e desconhecido, ou durante o sono comprimindo a face do lado da dor no travesseiro, ou após forte mastigação de alimentos. O estalo ou click pode ou não estar presente. A impossibilidade de abrir a boca amplamente pode estar sendo causada pela própria dor, ou por bloqueio da ATM, possivelmente em razão da patologia no disco interarticular, quer por perfuração, quer por calosidade, quer por movimento incorreto de translação em razão de espasmo do músculo pterigóideo externo.<br><br>Ao exame, existe dor à compressão digital sobre a articulação e/ou imediações. Ao abrir a boca, pode-se perceber ao tato a crepitação, quando existe. O desvio da boca para um dos lados significa bloqueio parcial ou total, do mesmo lado, que nem sempre é o lado da dor. O bloqueio força a articulação do lado oposto a maior translação e torsão (sobre seu próprio eixo) causando a sintomatologia. Portanto, a articulação que tem a patologia nem sempre é a dolorida. A mobilidade excessiva das ATMs não tem sido a causa principal da dor, pois 34% dos indivíduos normais têm esta condição.<br><br>A ausência de dentes molares ou a presença de próteses ou a má oclusão podem estar presentes e não ser a etiologia da afecção. Dentes gastos, principalmente os incisivos, demonstram que o paciente é tenso e range os dentes. O diagnóstico é eminentemente clínico. Radiografias nada demonstram. As variações radiológicas normais das ATMs são tão diversas que pouco ou nada ajudariam no diagnóstico(13).<br><br>A ressonância magnética (RM) dinâmica é de grande valia no diagnóstico porque permite a observação da movimentação do disco e do côndilo e o relacionamento entre eles. A RM não deve ser realizada na fase aguda porque certamente iria demonstrar alguma patologia. Os exames laboratoriais de sangue apenas teriam papel no diagnóstico em caso de reumatismo.<br><br><b>Classificação das Disfunções</b><br><br>São várias as causas da disfunção da ATM que causam a dor. Podemos reuni-las em 2 grandes grupos: disfunções intrínsecas, aquelas envolvidas diretamente com a articulação e sua cápsula, e extrínsecas, as que atuam a distância, extracapsulares, como o estado emocional e as distonias musculares. Como em tudo, do maior conhecimento do profissional sobre a fisiopatologia do sistema mastigatório e suas peculiaridades, maior a facilidade em reconhecer e apontar o caminho para o tratamento adequado(14).<br><br>Podemos dividir as disfunções da ATM em categorias:<br><br><b>1. Fatores Intrínsecos</b><br><br>a) Desordem do disco articular<br><ul><li> deslocamento ântero-lateral com redução</li><li> perfuração do disco sem redução</li></ul><br>b) Capsulites e Sinovites<br>c) Artrites<br><ul><li> traumática</li><li> infecciosa</li></ul><br>d) Artroses<br>e) Fibrose capsular<br>f) Anquilose óssea<br>g) Defeitos do desenvolvimento<br>h) Neoplasias<br><br><b>2. Fatores Extrínsecos</b><br><br>a) Desordens musculares<br><ul><li> espasmos e contraturas</li><li> miosites</li></ul> <br>b) Fibrose e anquilose extracapsular<br><div>c) Neoplasias <br></div><div><br></div><div> <p>Cada ATM possui um disco entre o côndilo da mandíbula e a fossa articular. O disco amortece a carga enquanto possibilita à mandíbula abrir amplamente e realizar movimentos. Qualquer problema que impeça esse complexo sistema de músculos, ligamentos, discos e ossos de trabalhar em conjunto de maneira adequada pode resultar em um distúrbio doloroso da ATM.</p> </div><div> <p>O tratamento envolve uma série de passos que podem incluir exercícios de redução do estresse, relaxantes musculares ou uso de um protetor bucal para evitar o ranger dos dentes. Esses passos foram bem sucedidos para muitas pessoas e seu dentista pode recomendar aquele que seja melhor para você.</p> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-12600114989295625512019-08-06T09:43:00.001-07:002020-12-19T06:18:09.645-08:00Anatomia Funcional da Articulação Temporo-Mandibular<div dir="ltr"><br><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw1Pugn_Au0phW-G9bapmLO0iwuQ3MoZW9D7g-7Czslz1m4bmYs6KC333LpJiQNZeHGiJuaOok1bSl-oA7yv1sqvEdlfJHgB-X5Yi0bi3fX3Ab4wHAu_8Iyc5J9OfAVWGljMLYQI9yzYg/s1600/image-703604.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw1Pugn_Au0phW-G9bapmLO0iwuQ3MoZW9D7g-7Czslz1m4bmYs6KC333LpJiQNZeHGiJuaOok1bSl-oA7yv1sqvEdlfJHgB-X5Yi0bi3fX3Ab4wHAu_8Iyc5J9OfAVWGljMLYQI9yzYg/s320/image-703604.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6722095421414093938" /></a></div><div><br></div>A ATM é parte de uma unidade funcional altamente especializada. Compõe o aparelho da mastigação, incluindo neste conjunto os dentes e suas estruturas, a mandíbula e sua musculatura, e, com muito menor influência, a deglutição e a fonação, que atuam na movimentação da ATM.<br><br>O côndilo mandibular (processo condilóide) é de forma semicilindróide, com 15 a 20 mm de comprimento, por 8 a 10 mm de largura, cujo maior eixo é em ângulo reto com o ângulo da mandíbula.<br><br>A fossa articular oposta ao côndilo (cavidade glenóide), situa-se na escama do temporal, anterior ao osso timpânico, e na parte mais anterior, denominada eminência ou tubérculo articular. Semelhante ao revestimento do capitulum mandibular, aqui o revestimento é fibroso. Entre as 2 superfícies articulares interpõe-se um disco oval, fibroso, avascular e de grande resistência à pressão. Fino na parte central, vai se espessando para a periferia de modo a ajustar ambas as partes convexas, do côndilo à eminência articular. O disco tem 1 mm de espessura na parte central, altamente resistente à pressão e de fácil deslizamento, dividindo a ATM em 2 compartimentos: o superior, amplo e deslizante, e o inferior, bem menor, que cobre apenas o capitulum do processo condilóide.<br><div><br></div><div>Conheça o <a href="http://www.facafisioterapia.net">blog da Fisioterapia </a><br></div><div><br></div>Todos os elementos acima estão envolvidos por uma cápsula fibrosa, forte em sua face externa e tênue em sua parte interna, e bastante frouxa para permitir os movimentos amplos da articulação (Figs. 1 e 2).<br><br><div align="center"><img src="http://www.rbcp.org.br/imagens/17-01-04-fig01.jpg" class="gmail-img-responsiva"><br>Fig. 1 - Representação esquemática da ATM. Note o músculo pterigóideo externo com 2 cabeças: uma para tracionar o disco e outra para o côndilo.<br><br><img src="http://www.rbcp.org.br/imagens/17-01-04-fig02.jpg" class="gmail-img-responsiva"><br>Fig. 2 - No movimento de translação (ântero-posterior), e com a boca aberta, o disco se interpõe entre o côndilo e a eminência articular. Na articulação em que há luxação-redução, o disco é traumatizado e pode causar a dor.</div><br><br><br><strong>Inervação da ATM</strong><br><br>No espaço ou fossa retromandibular, o nervo auriculotemporal é responsável pela sensibilidade da articulação. Outros ramos desviam-se para inervar o tímpano e a parede anterior do conduto auditivo externo. O estímulo intenso e contínuo de um nervo por meio de sinais no núcleo central, junto aos neurônios intimamente relacionados com o nervo estimulado, produz dor refletida. É um fenômeno central com um estímulo de origem periférica. Como exemplo, a dor intensa em um dente na mandíbula (zona do nervo dental inferior) pode levar à trigemialgia. Isto explica sob o ponto de vista da neurologia, dores na região do trigênio oriundas na ATM, e pode confundir o diagnóstico correto(9).<br><br>Há grande distinção entre os movimentos livres e os movimentos mastigatórios. No primeiro, a musculatura acha-se relaxada, enquanto na mastigação a potência da contração muscular imprime uma dinâmica diferente à ATM. Basicamente existem 3 movimentos:<br><br>1. Rotatório, em torno do eixo do côndilo, no sentido anteroposterior, como acontece com uma dobradiça.<br>2. Translatório, com o deslizamento da cabeça do côndilo e do disco sobre a cavidade glenóide da escama do temporal.<br>3. Torsão, quando os movimentos de ambos tornam-se assimétricos, com o desvio lateral do mesmo.<br><br>A combinação desses movimentos permite uma ampla e variada movimentação da mandíbula.<br><br><strong>Mecanismo da crepitação</strong><br><br>O estalo ou click da articulação ouvido pelo paciente, e às vezes pelo examinador, é uma crepitação articular pouco esclarecida. Surge e desaparece espontaneamente em 50% da população(10). Ele ocorre por uma descoordenação entre o côndilo e o disco durante o movimento de translação, no qual perdem por um momento a sua relação de alinhamento.<br><br>Em casos mais severos de bloqueio da ATM, o disco articular pode estar deslocado em direção anterior ou dobrado sobre si mesmo, como demonstram artrografias feitas com radiografias computadorizadas(11) ou na ressonância magnética dinâmica.<br><br>A presença do "estalo" na articulação sem acompanhamento de bloqueio ou de dor não tem o menor significado patológico, uma vez que não produz disfunção que justifique tratamento mais enérgico. É muito freqüente como o é na coluna cervical em seus movimentos.<br><br><strong>Bloqueio</strong><br><br>Bloqueio da ATM é o fenômeno que ocorre com o disco interarticular, que, por um motivo qualquer, não permite que o côndilo faça o movimento de translação (postero-anterior) suavemente. Clinicamente o bloqueio é traduzido pela interrupção parcial ou total do movimento mandibular. Como a mandíbula é um arco rígido, o bloqueio da ATM de um lado produz o desvio de mento para o lado homólogo, criando o movimento de rotação. No bloqueio total a boca abre até o limite do bloqueio.<br><br><strong>Bruxismo</strong><br><br>Durante o sono, com o paciente inconsciente, toda a musculatura do corpo se encontra relaxada, inclusive a da mastigação. O trincar e/ou ranger dos dentes durante o sono significa que os estímulos musculares partem do subconsciente.<br><br>Quando o paciente não o sabe por um observador acordado, os dentes incisivos gastos e a dor na ATM pela manhã podem esclarecer o diagnóstico. O bruxismo vem quase sempre acompanhado de forte dose de tensão, o que piora o quadro. Nem todo indivíduo que sofre de bruxismo tem dor. </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-1192735164730427662019-07-01T05:50:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.639-08:00Tratamento para bruxismo inclui quiropraxia, botox e fisioterapia<div dir="ltr"> <div class="gmail-media_box gmail-full-dimensions660x360"> <div class="edges"> <img class="gmail-croppable" src="https://img.r7.com/images/bruxismo-03092018140753748?dimensions=660x360" title="Segundo a OMS, 30% das pessoas no mundo sofrem com bruxismo" alt="Segundo a OMS, 30% das pessoas no mundo sofrem com bruxismo"> <div class="gmail-gallery_link"> </div> </div> <div class="gmail-content_image"> <span class="gmail-credit_box"></span> </div> </div> <p> O bruxismo é uma desordem funcional caracterizada pelo apertamento e ranger dos dentes durante a noite. Com diferentes causas, sendo a mais comum o estresse, a condição tem uma variedade de tratamentos que incluem, por exemplo, <strong>botox</strong>, fisioterapia e quiropraxia. Todas podem ser combinadas com a tradicional placa dentária.</p> <p> Esse apertamento involuntário é provocado por uma hiperatividade do sistema nervoso, que leva a uma maior atividade dos músculos da mastigação e resulta no ranger dos dentes durante o sono. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 30% das pessoas no mundo sofrem com bruxismo. No Brasil, esse número pode chegar a 40%.</p> <p> Alguns dos sintomas do bruxismo são dor de cabeça, pescoço, face e na região das têmporas. A condição afeta mais mulheres do que homens, principalmente a partir dos 25 anos, quando elas atingem o pico hormonal.</p> <p> Outro motivo para o diagnóstico tardio é o fato de as pessoas buscarem solução apenas para os sintomas. Elas acabam buscando um neurologista, um otorrino. Por conta do diagnóstico ser demorado, o bruxismo aumenta, mas logo que se identifica, o tratamento é simples.</p> <p> A placa dentária de acrílico é usada na maioria dos casos, uma vez que o paciente já tem desgaste dentário significativo e, involuntariamente, continua apertando os dentes. A placa tem o objetivo de descondicionar o travamento, fazendo com que os dentes deslizem sobre ela. Mas, muitas vezes, tira a placa e volta a acontecer.</p> <p> Associada à placa, a fisioterapia atua com exercícios de fortalecimento e alongamento para que a pessoa volte a ter a plena função da articulação temporomandibular (ATM). O apertamento cria um processo inflamatório, e muitos pacientes travam a articulação, aberta ou fechada, porque há disfunção na ATM. A fisioterapia diminui o processo inflamatório.</p> <p> Recuperar essa função é importante porque o bruxismo tem impactos socioemocionais. O paciente não consegue se alimentar, tem dificuldade de comer algo mais duro. Geralmente, ele passa por isso há muitos anos, não consegue trabalhar, se socializar, fazer atividades diárias comuns. Por conta da ansiedade, gera problema psicológico também. Com fisioterapia e placa dentária, o paciente acaba vivendo bem.</p> <p> No caso do botox, a toxina botulínica diminui o tônus muscular e, consequentemente, a força da mastigação. Pela minha experiência, é o que funciona mais, tende a melhorar. Mas a ação é temporária e novas aplicações precisam ser feitas.</p> <p> Outra técnica que pode ser aliada no tratamento do bruxismo é a quiropraxia, que atua na desordem muscular e articular. A cervical tem ligação direta com essa região da mandíbula e a quiropraxia ajuda que a movimentação da articulação da mandíbula ocorra de forma mais correta. Também normaliza o tônus na musculatura do pescoço e da face, porque diminui a dor do esforço que é feito a mais.</p> <p> No caso, a técnica melhora as consequências do bruxismo, diminuindo a tensão nos dentes com foco em nós da musculatura, chamados de "trigger points" (pontos de gatilho, em tradução livre). Claro diz que os estalos tradicionalmente conhecidos na quiropraxia são vácuos formados no meio das articulações. Quando eles são "rompidos", libera o fluxo de conexão entre cérebro e corpo e vice-versa.</p> <p> A técnica pode ser usada em todos os tipos de bruxismo e em qualquer pessoa. Dependendo do caso e da idade, há apenas adaptações de movimento e intensidade e são poucas as contraindicações. Já na primeira sessão é possível sentir alívio dos sintomas do bruxismo.</p> <p> <strong>Cirurgia</strong></p> <p> Geralmente, não há necessidade de cirurgia em casos de bruxismo. No entanto, Fabiana explica que em casos mais graves o travamento dos dentes faz com que o disco articular da ATM saia do lugar. Além disso, luxação dos ligamentos e processo degenerativo de tanto bater osso com osso pode levar a um provável procedimento cirúrgico, que é simples e minimamente invasivo.</p> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-76051113714322466402019-05-16T12:45:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.672-08:00Artigo: Tratamento fisioterapêutico nas desordens temporomandibulares<div dir="ltr"> <div id="gmail-s1-body" class="gmail-body"><div class="gmail-section"><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVKsK4Ww7BpqyiQTz3Gzr8TGDiNyXWb7Te2GyRwJPVUq5JtOHpagkrgRB67eNe1DGzxu1hyphenhyphenbVBMQjlryvbA2Qj6R7GLgGEjmEA9g33smjmdqAiLg4cKAdxud5kLSvhD6TXs1lf2F9Mz0g/s1600/image-769127.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVKsK4Ww7BpqyiQTz3Gzr8TGDiNyXWb7Te2GyRwJPVUq5JtOHpagkrgRB67eNe1DGzxu1hyphenhyphenbVBMQjlryvbA2Qj6R7GLgGEjmEA9g33smjmdqAiLg4cKAdxud5kLSvhD6TXs1lf2F9Mz0g/s320/image-769127.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6691713533858256274" /></a></div><div><br></div><p class="gmail-sec">INTRODUÇÃO</p> <p>A articulação temporomandibular (ATM) é considerada a mais complexa do corpo humano. A ATM realiza movimentos rotacionais e translacionais devido à articulação dupla do côndilo do osso temporal. O fato de a ATM apresentar duas articulações (côndilos) conectadas à mandíbula exige que trabalhem de forma sincronizada entre a oclusão dental, o equilíbrio neuromuscular e a própria articulação. Essa articulação fica vulnerável a alterações funcionais ou patológicas, propiciando desarranjos como a disfunção temporomandibular (DTM)<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B1">1</a></sup>.</p> <p>A DTM é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a ATM e os segmentos adjacentes. Esses distúrbios impactam o equilíbrio dinâmico das estruturas, levando a uma série de sinais e sintomas típicos dessa disfunção. Dores na face, ATM e/ou músculos mastigatórios e cefaleia são os principais. Outros sintomas, menos frequentes, que podem estar presentes são manifestações como zumbido e vertigem. Quanto aos sinais, encontram-se primariamente a sensibilidade muscular e da ATM à palpação, limitação e/ou distúrbios do movimento mandibular e ruídos articulares. Estima-se que 40 a 75% da população apresente no mínimo um sinal de DTM, como ruídos, e pelo menos um sintoma, como dor na face ou na ATM (33%)<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B2">2</a></sup>.</p> <p>A DTM acomete grande parte da população mundial. Esse fato faz com que seja essencial o desenvolvimento de técnicas terapêuticas para seu tratamento. A fisioterapia contribui para amenizar os sintomas da DTM, pois estimula a propriocepção, produção do líquido sinovial na articulação, melhora a elasticidade das fibras musculares aderidas e a dor<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup>.</p> <p>Dessa forma, para minimizar os efeitos causados pela DTM, a fisioterapia torna-se fundamental e parte integrante no tratamento desses pacientes.</p> <p>Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi organizar as evidências científicas sobre os tratamentos fisioterapêuticos utilizados em pacientes com desordens temporomandibulares.</p> </div> <div class="gmail-section"> <a name="idp8696752"></a><p class="gmail-sub-subsec">CONTEÚDO</p> <p>A revisão sistemática foi realizada a partir de consulta retrospectiva às bases de dados Scielo, Pubmed e LILACS. A coleta de artigos foi realizada em setembro de 2016, sendo a estratégia de busca formulada por meio do cruzamento de descritores (DeCS e MeSH), sendo incluídos apenas as pesquisas realizadas com pacientes diagnosticados com disfunção ou desordem temporomandibular e tratados com técnicas de fisioterapia. Além disso, os estudos deveriam ser em português ou inglês, publicados de agosto de 2006 a agosto de 2016. Nas bases Scielo e LILACS (DeCS), utilizaram-se os seguintes cruzamentos: "articulação temporomandibular" <em>AND</em> "fisioterapia" <em>OR</em> "transtornos da articulação temporomandibular" <em>AND</em> "fisioterapia". Já no Pubmed (MeSH), os artigos foram obtidos por meio dos cruzamentos entre "Temporomandibular Joint" <em>AND</em> "physiotherapy techniques" <em>OR</em> "Temporomandibular Joint Disorders" <em>AND</em> "physiotherapy techniques". Na fase inicial, os títulos e os resumos foram identificados e avaliados de forma independente por dois revisores, para selecionar os que atendessem aos critérios de elegibilidade. Os artigos que não se encaixaram nos critérios descritos foram excluídos pela análise do título, seguido da exclusão pelo resumo e, por fim, os estudos potencialmente relevantes foram retidos para uma análise posterior do texto na íntegra. As informações relevantes foram apresentadas em forma de tabelas descritivas, considerando-se as seguintes variáveis: ano, país, amostra, desfechos avaliados, desenho metodológico, intervenção e efeitos encontrados.</p> <p>Na pesquisa inicial nas bases de dados foram encontrados 32 artigos. Após uma primeira seleção por título foram excluídos 13 artigos, restando 16 para análise dos resumos. Desses, foram selecionados 11 artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão estabelecidos. A <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#f2">Figura 1</a> mostra o processo de seleção dos artigos incluídos. A <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#t2">tabela 1</a> apresenta a relação dos estudos selecionados que utilizaram técnicas fisioterapêuticas para o tratamento das desordens temporomandibulares.</p> <div class="gmail-figure"> <a name="f2"></a><a target="_blank" href="http://www.scielo.br/img/revistas/rdor/v18n4//1806-0013-rdor-18-04-0355-gf01-pt.jpg"><img class="gmail-graphic" src="http://www.scielo.br/img/revistas/rdor/v18n4//1806-0013-rdor-18-04-0355-gf01-pt.jpg" style="margin-right: 0px;" width="451" height="209"></a><p class="gmail-label_caption"><span class="gmail-label">Figura 1 </span><span class="gmail-caption">Busca de dados </span></p> </div> <div class="gmail-table-wrap"> <a name="t2"></a><p class="gmail-label_caption"><span class="gmail-label">Tabela 1 </span><span class="gmail-caption">Descrição dos estudos selecionados que utilizaram técnicas fisioterapêuticas para o tratamento das desordens temporomandibulares </span></p> <div class="gmail-table"><table class="gmail-table" frame="hsides" rules="groups"> <colgroup> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> <col width="16%"> </colgroup> <thead><tr> <th valign="top" align="left">Estudo</th> <th valign="top" align="left">Amostra</th> <th valign="top" align="left">Desfechos avaliados</th> <th valign="top" align="left">Desenho metodológico</th> <th valign="top" align="left">Intervenção</th> <th valign="top" align="left">Efeitos encontrados</th> </tr></thead> <tbody> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Priebe, Antunes e Corrêa<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 31,6 anos.Indivíduos de ambos os sexos: 20 mulheres e 5 homens</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD).Fichas de avaliação da presença de ruídos articulares, sensação dolorosa das regiões musculares e articulares, Valores de limiar doloroso à pressão em 16 músculos avaliados bilateralmente: temporal anterior, médio e posterior, masseter superior, médio e inferior, esternocleidomastoideo e trapézio superior, através do algômetro de pressão.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O programa de fisioterapia incluiu a combinação de modalidades terapêuticas, com enfoque sobre as estruturas do sistema craniocervicomandibular, como: ultrassom terapêutico, liberação miofascial, terapia manual, exercícios de alongamento e neuromusculares, além de orientações de autocuidado e de exercícios domiciliares.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">76% apresentaram ausência de diagnóstico de DTM logo após o tratamento. Destes, 17 (68%) mantiveram esse resultado no <em>follow-up</em> de dois meses, conforme a avaliação do RDC/TMD. Quanto à sensibilidade da dor à pressão, não houve diferença significativa no limiar da dor na comparação dos resultados logo após o tratamento e após dois meses do seu término.Os ruídos articulares permaneceram ausentes em 60% dos pacientes.Em relação à dor durante a palpação, das 24 estruturas analisadas no RDC/TMD, 21 delas mantiveram os resultados pós-tratamento no período de <em>follow-up</em>, com exceção do masseter inferior direito, pterigoideo lateral direito e tendão do temporal esquerdo.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Franco et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Uma paciente de 35 anos10 sessões, 1 vez por semana.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ficha de avaliação fisioterapêutica, composta por avaliação da ADM, inspeção palpação exames físicos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Relato de caso, avaliado pré e pós-intervenção e reavaliado 15, 30 e 60 dias após o termino da intervenção.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Realizados alongamentos passivos de ECOM e trapézio, aplicação de laser de baixa intensidade de arsenito de gálio (AS-GA) parâmetros 4J para área da articulação de forma pontual e 8J na área muscular na forma pontual e varredura com distância de 1mm, com modo pulsátil 1min por ponto. Relaxamento facial com técnicas de deslizamento, orientações para exercícios caseiros complementares, alongamentos ativos da musculatura cervical extensores e flexores da cabeça e pescoço. Técnica de desativação de PGM. Manutenção noturna da placa oclusal miorrelaxante.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ouve redução gradual das sensações dolorosas por meio da EAV, a média de alivio da dos sintomas dolorosos foi de 20% por sessão, alcançando valor de zero nas últimas sessões.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Freire et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B6">6</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 34,5 anos24 indivíduos (21 do sexo feminino e 3 do masculino)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD)Índice temporomandibular (ITM) e seus sub-índices</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal, 10 sessões. Avaliados antes do tratamento (AV1), imediatamente após o tratamento (AV2) e dois meses após o final do tratamento (AV3)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ultrassom de 3 MHz em modo contínuo, com intensidade de 1,3 W/cm<sup>2</sup>, durante 3 minutos para dor crônica; em modo pulsado com intensidade de 0,5 W/cm<sup>2</sup>, durante 3 minutos para dor aguda.Termoterapia superficial com radiação infravermelha durante 20 minutos.Liberação miofascial e alongamento bilateralmente.Técnicas de distração e massagem terapêutica na coluna cervical e na ATM.Exercício com tubo de borracha de silicone</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Redução do número de diagnósticos em todos os subgrupos e ausência de diagnóstico em 41,7% dos 24 participantes após o tratamento. Significante redução do ITM na comparação entre AV1 e AV2 (p = 0,000). Não houve diferença entre AV2 e AV3 (p = 0,204) em 13 participantes avaliados dois meses após o término do tratamento.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Amaral et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 25,6 anos.50 indivíduos de ambos os sexos</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de critérios diagnósticos em pesquisa para desordens temporomandibulares (RDC/TMD)Avaliação estabilométrica sobre uma plataforma de força, com os olhos abertos e fechados.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal Grupo DTM (apresentar DTM, desvio ou deflexão mandibular) e grupo controle (não apresentar DTM)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Mobilização mandibular inespecífica (MMI). O paciente é posicionado em decúbito dorsal e luvas descartáveis foram utilizadas pelo terapeuta; o quinto quirodáctilo posicionado em cima do segundo ou terceiro molar (se presente) para realização da MMI, em pequeno grau, intermitentemente durante um minuto, sendo realizadas cinco repetições. Entre cada mobilização, foi realizada, por dez vezes, abertura bucal com língua na papila incisiva, para promover um relaxamento local.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Diferença estatisticamente significante somente para o grupo DTM no centro de oscilação de pressão (p<0,03) no deslocamento mediolateral (p<0,006), na amplitude mediolateral (p<0,01) e na variável velocidade nas direções anteroposterior, (p<0,03) e mediolateral (p<0,03).</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Gomes et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Média de idade: 22,5 anos.25 indivíduos de ambos os sexos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário RDC/TMD. - Avaliação da dor através da EAV.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico randomizado, duplamente encoberto. GE (grupo experimental): 10 aplicações de EEAV e no GP (grupo placebo): 10 aplicações com o aparelho desligado.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Eletrodos posicionados bilateral na porção lateral do músculo temporal (canal1), sobre o masseter (canal2) e o eletrodo disperso na região cérvico torácica (cervical baixa torácica alta), parâmetros usados frequência de 10Hz, largura de pulso fixada pelo aparelho em dois pulsos gêmeos de 20us cada um com intervalo de 100us voltagem a 100 volts ambos os canais com duração de 30 min de 2 a 3 vezes por semana.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Comparação intragrupo observou se que 10 aplicações de EEAV catódica promoveu redução da dor no GE, enquanto no GP não se notou diferença. O GE apresentou maior redução da intensidade da dor comparado com o GP.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Borin et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B8">8</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">40 mulheres, com idade entre 20 e 40 anos</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário da RDC-TMD, a gravidade da DTM foi verificada antes e após o tratamento pelo Índice de Fonseca. Ainda avaliou o Índice de Disfunção Crâniomandibular. A dor foi avaliada, antes e após o tratamento, pela EAV.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico randomizado. Indivíduos divididos em dois grupos: GA: acupuntura, que realizou intervenção duas vezes por semana (n=20); e controle GC: que não realizou tratamento</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">As participantes do GA foram submetidas a acupuntura duas vezes na semana por cinco semanas ininterruptas. O tratamento foi realizado com agulhas descartáveis (0,25x0,15mm) inseridas nos respectivos pontos com a pele previamente limpa com algodão e álcool etílico a 70%. A terapia de acupuntura totalizou 10 atendimentos. Os pontos selecionados para o tratamento foram os referidos na literatura como pontos para o tratamento da DTM e pontos para ansiedade.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Verificou-se melhora no nível de gravidade pelo índice crâniomandibular (p=0,004) e pelo Índice de Fonseca (p=0,000) de indivíduos com DTM após o tratamento por acupuntura, e no nível de dor (p=0,000). Segundo a classificação pelo Índice de Fonseca. Antes do tratamento os indivíduos apresentaram a seguinte classificação para DTM: 6 com grau moderado e 14 com grau grave. Após o tratamento, observou-se por esta classificação: 7 com grau leve, 10 moderado e 3 grave.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Basso, Corrêa e Silva<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Participaram do estudo 20 indivíduos de ambos os sexos Média de idade: 27,5 anos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Questionário de RDC/TMD.Fotografia com câmera digital para avaliação postural.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo transversal, qualitativo, 10 semanas de intervenção.GI: desordem mus-cular; GII: deslocamento de disco; GIII: outras condições articulares.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O grupo intervenção foi submetido a 10 sessões de RPG por 45min, 1 vez por semana adotando duas posturas por sessão de terapia. Posturas sem carga, e posturas com carga.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O GII obteve melhora na redução da dor orofacial crônica.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Calixtre et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">12 mulheres com idade média de 22.08±2.23 anos</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A dor e a função da mandíbula foram avaliadas com o MFIQ, além disso o nível de abertura da boca sem dor e os PG de masseter e músculo temporal foram avaliados.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo longitudinal grupo, avaliação pré e pós 5 semanas de intervenção.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Submetidos a 10 sessões de aproximadamente 35min. Mobilização de cervical em flexão, Mobilização anteroposterior e posteroanterior em C5, exercício de estabilização de flexão craniocervical, alongamento.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A função mandibular aumentou em 7 pontos na escala após a intervenção (p=0,019) e dor diminuiu significativamente (p=0,009). O nível de abertura da mandíbula variou de ±8.8 a 38±8.8 mm para 38±8.8 mostrando melhora significativa (p=0,017), a dor em ambos os masseteres e temporais melhoraram.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Machado et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B11">11</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Participaram do estudo 82 indivíduos com DTM crônica e 20 indivíduos saudáveis (idade média 30 ± 9.6 anos)</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Gravidade da DTM através da parte II do Questionário ProTMDmulti, pontos de tensão pela palpação, e a funcionalidade orofacial pelo <em>Orofacial Myofunctional Evaluation with Scores</em>.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico randomizado. Os participantes foram divididos em GI: Laser e exercícios oromandibulares, GII: terapia muscular orofacial, GIII: laser placebo e exercícios oromandibulares, GIV: Laser, GC: saudáveis.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Submetidos a 12 sessões de 45min. GI: laser contínuo I=60mW por 40s e D=60±1.0 J/cm<sup>2</sup> e exercícios para língua, bochechas e músculos mandibulares, treinamento orofacial funcional; GII: exercícios para língua, bochechas e músculos mandibulares, treinamento orofacial funcional; laser; estratégias para diminuição da dor; GIII: laser placebo e exercícios; GIV: laser.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ocorreu melhora em ambos os grupos em todos os âmbitos avaliados com estabilidade no <em>follow-up</em>, quando comparados entre si todos os grupos tratados não mostraram diferenças sobre pontos de tensão a palpação no <em>follow-up</em>. GI, GII e GIII não mostraram diferença com o controle sobre a funcionalidade orofacial, enquanto diferiam significativamente de GIV (p<0,01).</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Oliveira et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B15">15</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">32 adultos jovens com idade média de 24,7 ± 6,8 anos diagnosticados com DTM.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Foi utilizado o da Fonseca <em>questionnaire</em> para a triagem inicial dos pacientes, após isso para dor foi utilizado a EAV e para a Qualidade de vida a WHOQOL-BREF.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ensaio clínico, duplamente cego. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A - ativo submetido a exercício mais estimulação transcraniana não invasiva e B - controle que realizou exercícios mais falsa estimulação.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O protocolo de tratamento durou 4 semanas, todos os participantes realizaram exercícios que continham liberação miofascial, alongamento muscular, tração cervical, exercícios para melhorar a ADM da mandíbula, fortalecimento muscular entre outros. Além disso o Grupo A recebeu 20min de estimulação não invasiva transcraniana com amplitude de 2mA, com eletrodos localizados sobre C3 ou C4 (região do córtex motor), nos indivíduos do Grupo B se posicionou os eletrodos no mesmo local, porém a corrente durou 30 segundos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">As características clínicas da doença nos dois grupos foram iguais após o tratamento, quanto a qualidade de vida pode-se perceber que os dois grupos obtiveram resultados positivos. A intensidade de dor dos grupos diminuiu após o segundo dia de tratamento, mas de formas diferentes e ao final percebeu-se que o Grupo A teve níveis de dor menor do que o Grupo B, porém a diferença não foi estatisticamente significativa.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Tosato et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">n=20 mulheres, com idade entre 22 e 46 anos, com média de 31,75±8,71 anos, com DTM miogênica, com dor na musculatura mastigatória.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">RDC-TMD após isso para dor foi utilizado a EAV e eletromiógrafo de superfície para captar o sinal elétrico dos músculos masseter e temporal.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo clínico randomizado. Indivíduos divididos em G1: controle e G2: intervenção</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A amostra foi dividida em 2 grupo: Grupo 1 recebeu uma sessão de 30 minutos de massoterapia na face, na região de masseter e temporais, enquanto o Grupo 2 receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea durante 30 minutos, na região dos músculos masseteres e temporais.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Ambos os grupos apresentaram aumento na atividade eletromiográfica dos músculos masseteres e temporais, tanto em contrações isométricas como isotônicas concêntricas. Também houve redução significativa na dor, em ambos os grupos.</td> </tr> <tr> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Freitas et al.<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a> </td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">1 paciente, 37 anos, diagnosticada com DTM há 5 anos.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">A parir da EAV se avaliou a dor, mensurou-se a ADM mandibular e avaliação clínica postural.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Estudo experimental de caso clínico</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">Utilizou-se o Laser na região da ATM utilizando a técnica pontual com densidade de energia (ΔE) 3J/cm² e atingindo uma energia final de 2,6 J, desativação de pontos-gatilho miofasciais nos músculos masseter, pterigoideo, temporal, occipital, escaleno, ECOM e trapézio fibras superiores, por 45 segundos em cada ponto e mobilização articular utilizando a técnica de deslizamento cefálico longitudinal e anterior da ATM grau II.</td> <td class="gmail-td" valign="top" align="left">O paciente apresentou melhora na dor, aumentou a amplitude articular da ATM e nas seguintes alterações posturais:mandíbula prognata, cabeça em posição neutra, coluna cervical com lordose fisiológica e ombros alinhados. Na parte muscular houve melhora no tempo de ativação muscular nos músculos da face.</td> </tr> </tbody> </table></div> <a name="TFN2"></a><p>ADM = amplitude do movimento; EAV = escala analógica visual; PGM = pontos-gatilho miofascial; DTM = disfunção temporomandibular; EEAV = estimulação elétrica de alta voltagem; RPG = reeducação postural global; RDC-DTM = critério de diagnóstico para pesquisa de desordens temporomandibulares; MFIQ = Mandibular <em>Functional Impairment Questionnaire</em>.</p> </div> </div> <div class="gmail-section"> <a name="idp8833392"></a><p class="gmail-sec">DISCUSSÃO</p> <p>Este estudo revelou resultados eficazes em relação aos tratamentos fisioterapêuticos utilizados para DTM. Os estudos de Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> e Gomes et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup> relataram que a fisioterapia é capaz de promover melhora dos sintomas clínicos referentes à dor. Além disso, de uma forma geral, a fisioterapia estimula a propriocepção e a produção do líquido sinovial na articulação e melhora a elasticidade das fibras musculares aderidas<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup>.</p> <p>Analisando os resultados obtidos pela estratégia de busca, observou-se maior concentração de estudos no ano de 2015, havendo uma única publicação em 2010. É válido ressaltar que as pesquisas foram desenvolvidas em território norte e sul-americano. Evidencia-se também que os participantes dos estudos foram voluntários de diferentes faixas etárias, porém, a média de idade das amostras analisadas correspondeu à população de meia-idade. Esses mesmos trabalhos apontam para elevada porcentagem de mulheres. Entretanto, ainda não existe consenso na literatura sobre a razão da maior prevalência no sexo feminino do que no masculino.</p> <p>Dos 11 artigos que foram utilizados neste estudo, sete usaram como forma de avaliação o Questionário de Critérios Diagnósticos em Pesquisa para Desordens Temporomandibulares (RDC/TMD). Esse questionário é reconhecido mundialmente e tem como objetivo estabelecer critérios confiáveis e válidos para diagnosticar e definir subtipos de DTMs<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup><sup>-</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a></sup>. Já nos estudos de relatos de casos foi utilizada a ficha de avaliação fisioterapêutica, que inclui: inspeção, amplitude do movimento, palpação e exame físico<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup>.</p> <p>Outro aspecto importante no tratamento das DTM é a frequência e a duração das sessões da fisioterapia. Considerando o número de sessões, em sete estudos foram realizadas 10. Contudo, no estudo de Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup>, o autor sentiu a necessidade de um maior número de sessões, totalizando 15 sessões. Isso demonstra que a maior parte dos autores concorda com a quantidade de sessões realizadas. Ao analisar a frequência das sessões, houve discordância perante os estudos de Priebe et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup> e Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> por exemplo, o número foi de uma vez por semana, já Borin et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B8">8</a></sup>, Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup> realizaram duas vezes por semana.</p> <p>Ressalta-se que, as DTM podem estar relacionadas com a postura. Nos estudos de Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> e Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup> realizou-se a avaliação postural procurando encontrar evidências como anteriorização da cabeça, aumento da lordose cervical e não nivelamento dos ombros. A estabilometria foi utilizada como método de avaliação por Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup> Esse teste é uma forma de mensurar o equilíbrio estático, que consiste na quantificação das oscilações anteroposteriores e laterais do corpo, enquanto o indivíduo permanece de pé sobre uma plataforma de força. A avaliação desses parâmetros torna-se importante pois sabe-se que a DTM pode causar alterações no equilíbrio.</p> <p>As DTM podem apresentar-se como dor muscular e/ou articular, diminuição da amplitude bucal, cefaleia, distúrbios nos movimentos mandibulares, estalos articulares<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup>. No decorrer do processo de pesquisa, notou-se que a variável dor foi a única selecionada por unanimidade nos estudos. A dor é um dos principais sintomas referidos pelos pacientes com DTM sendo que 75% deles apresentaram desconforto ou disfunção da articulação temporomandibular. Um dos métodos encontrados para a avaliação da dor foi através da escala analógica visual (EAV)<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a></sup>. Apenas o estudo realizado por Gomes at al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B5">5</a></sup> apresentou cálculo amostral com base nos valores de desvio padrão obtidos pela EAV, fornecendo medidas de intensidade de dor. Por sua vez, Priebe, Antunes e Corrêa<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup> utilizaram o algômetro de pressão - Dinamômetro Force Dial<sup>®</sup> FDK/FDN (Wagner Instruments), como método de avaliação desse quesito. Ambos foram satisfatórios para a avaliação dos parâmetros da dor nesses pacientes.</p> <p>O tratamento fisioterapêutico objetiva o alívio dos sintomas, buscando restabelecer a função normal do aparelho mastigatório do paciente, para isso diferentes técnicas podem ser utilizadas. De acordo com os estudos, os aparelhos como o laser, ultrassom e corrente catódica, são benéficos no tratamento. Todavia, a terapia manual, através de exercícios de alongamentos musculares, mobilizações articulares e exercícios para estabilização segmentar cervical podem estar inclusos no processo de reabilitação<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup><sup>-</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a></sup><sup>,</sup><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a></sup>.</p> <p>Tosato, Biazotto-Gonzalez e Caria<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B9">9</a></sup> utilizaram a eletromiografia para avaliar a ativação elétrica dos músculos masseter e porção anterior do músculo temporal e a EAV para mensurar a dor. A amostra composta por 20 mulheres foi dividida em dois grupos. Ambas passaram pelo processo de avaliação descrito. Depois, o grupo 1 foi submetido a 30 minutos de massoterapia na região de masseter e porção anterior do temporal; o grupo 2 recebeu 30 minutos de estimulação elétrica nervosa transcutânea, sobre os mesmos músculos. Após, os dois grupos foram reavaliados e, ambos apresentaram maior ativação muscular e redução estatisticamente significativa da dor. Demonstrando que a terapia manual é benéfica e pode ser empregada na redução de dor de DTM. Machado et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B11">11</a></sup> investigaram a eficácia da combinação do uso de laser terapêutico de baixa intensidade com exercícios motores orais na reabilitação de pacientes com DTM. Foram selecionados 82 pacientes com DTM crônica e 20 pacientes saudáveis que formaram o grupo controle. Os indivíduos foram divididos de forma aleatória em 5 grupos. GI: laser + exercícios orofaciais; GII: terapia miofuncional orofacial, que consistia em alívio da dor e exercícios orofaciais; GIII: laser placebo e exercícios orofaciais e GIV: laser. O laser teve como objetivo a analgesia (parâmetros utilizados: tamanho da onda de 780-nm; intensidade de 60 mW, 40 s e 60 ± 1.0 J/cm²) e os exercícios orofaciais foram usados para restabelecimento da sua funcionalidade. Todos os grupos tratados obtiveram melhora significativa em relação ao grupo controle. Comparando os grupos tratados, percebeu-se que os grupos que utilizaram laser e exercícios orofaciais e terapia miofuncional orofacial obtiveram resultados mais efetivos. Franco et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B16">16</a></sup> também utilizaram o laser de baixa intensidade, associado a exercícios de alongamento muscular da cervical e placa noturna oclusal miorrelaxante. A intervenção perdurou 10 sessões e obteve redução do quadro álgico.</p> <p>Já a mobilização articular foi eleita como tratamento no estudo de Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup>, Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup> e Calixtre et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a></sup>. Porém, cada estudo teve sua particularidade. No estudo de Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B7">7</a></sup>, a mobilização mandibular inespecífica (MMI) foi utilizada, a fim de promover melhora do controle postural em indivíduos com DTM. Freitas et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B10">10</a></sup>, além da mobilização articular, utilizaram a desativação de pontos-gatilho miofasciais e exercício de estabilização cervical como tratamento para DTM, melhorando aspectos como dor, equilíbrio muscular e postura. Já Calixtre et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B12">12</a></sup> realizaram mobilização articular de C5, exercícios de estabilização cervical e alongamento muscular passivo da região dorsal superior, e obtiveram aumento da abertura da boca e redução da dor.</p> <p>Basso, Corrêa e Silva<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B4">4</a></sup> mostram que a postura em indivíduos com DTM é prejudicada. Neste estudo o RPG foi utilizado, propondo uma atuação terapêutica de alongamentos visando o equilíbrio das tensões miofasciais e da postura corporal como um todo. Esse tratamento é capaz de reduzir a intensidade da dor orofacial e melhorar sintomas psicológicos da DTM, assim como melhora do alinhamento e simetria corporais.</p> <p>O tratamento também pode ser focado sobre as estruturas do sistema craniocervicomandibular, como apontam os estudos realizados por Priebe, Antunes e Corrêa<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B3">3</a></sup> e Freire et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B6">6</a></sup>. Os alongamentos passivos dos músculos ECOM e trapézio, relaxamento facial com técnicas de deslizamento, alongamentos ativos da musculatura cervical extensores e flexores da cabeça e pescoço foram técnicas utilizadas.</p> <p>A aplicação de agulhas de acupuntura também pode trazer benefícios para o manuseio da DTM, que tem como finalidade o controle da dor, principalmente quando de origem muscular. Borin et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B8">8</a></sup> aplicaram agulhas em pontos específicos na região do arco zigomático, no músculo masseter e processo mastoide. Após a intervenção, observou-se que a acupuntura promove redução significativa no nível de dor e na gravidade da DTM, demonstrando uma redução em 75% no grau da dor (p=0,000).</p> <p>El Hage et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B13">13</a></sup> investigaram o efeito imediato da aplicação de massagem facial no equilíbrio estático em indivíduos com DTM. Nesse estudo participaram 20 indivíduos diagnosticados com DTM que foram avaliados por meio de uma plataforma de equilíbrio que calculava as oscilações que ocorriam nos planos anteroposteriores e médio-laterais. As avaliações ocorreram de olhos fechados e abertos, no primeiro momento antes do descanso (linha de base), após 10 minutos em descanso em decúbito dorsal (pré-massagem) e após a aplicação da técnica (pós-massagem). Os resultados mostraram que só houve diferença significativa na avaliação realizada com os olhos fechados nas oscilações anteroposteriores.</p> <p>Em outro estudo realizado por Amaral et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B14">14</a></sup>, foi utilizado o mesmo protocolo para avaliar os efeitos da MMI. Os participantes foram divididos em dois grupos: 25 indivíduos com DTM e 25 indivíduos sem DTM. A mobilização consistiu no terapeuta posicionar o quinto quirodáctilo sobre o segundo ou terceiro molar durante um minuto, em pequeno grau de amplitude, promovendo o deslocamento da mandíbula em protrusão, por cinco vezes. Entre cada repetição havia um relaxamento local. De acordo com a avaliação após MMI, houve melhora do controle postural em ambos os grupos, sugerindo uma possível estimulação do sistema trigeminal que, por sua vez, influenciaria no equilíbrio.</p> <p>Técnicas mais atuais para o tratamento da DTM foram um dos achados desta revisão. A estimulação não invasiva, incluindo a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), [AS1] [RSM2] pode ser considerada uma alterativa para o tratamento da dor. Oliveira et al.<sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#B15">15</a></sup> avaliaram a dor e a qualidade de vida de pacientes com DTM após serem submetidos à intervenção fisioterapêutica e estimulação não invasiva durante quatro semanas. Os participantes foram divididos em dois grupos (grupo A e grupo B) que realizaram exercícios que continham liberação miofascial, alongamento e fortalecimento muscular, tração cervical, exercícios para melhorar a amplitude do movimento da mandíbula. Além disso, o grupo A recebeu 20min de ETCC com amplitude de 2mA, com eletrodos localizados sobre C3 ou C4 (região do córtex motor), enquanto o grupo B recebeu estimulação <em>sham</em>. A intensidade de dor dos grupos diminuiu de forma diferente e ao final do tratamento percebeu-se que o grupo A teve níveis de dor menor do que o grupo B, porém a diferença não foi estatisticamente significativa.</p> <p>A fisioterapia é efetiva e melhora a função física de indivíduos com DTM. A partir desta revisão nota-se que diversos recursos como o ultrassom, laser, corrente catódica, ou ainda, terapias manuais como alongamento muscular e mobilização articular trazem benefícios notáveis. Porém, com a baixa qualidade metodológica, o pequeno número de participantes da maior parte dos estudos deixa aberto uma lacuna sobre o melhor tratamento para a DTM. Além disso, maior número de estudos de ensaio clínico randomizado e que avaliem <em>follow-up</em> são necessários.</p> </div> <div class="gmail-section"> <a name="idp8900672"></a><p class="gmail-sec">CONCLUSÃO</p> <p>A fisioterapia pode beneficiar pacientes com DTM reduzindo a dor e aumentando a mobilidade, além de reequilibrar a ATM.</p> </div> </div> <div id="gmail-s1-back" class="gmail-back"><div id="gmail-back-back" class="gmail-back"> <div class="gmail-fn"><p>Fontes de fomento: não há.</p></div> <div> <a name="references"></a><p class="gmail-sec"> REFERÊNCIAS </p> <p class="gmail-ref"><a name="B1"></a>1 Donnarumma MD, Muzilli CA, Ferreira C, Nemr K. Disfunções temporomandibulares: sinais, sintomas e abordagem multidisciplinar. Rev CEFAC. 2010;12(5):788-94. 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Efeito da massoterapia e da estimulação elétrica nervosa transcutânea na dor e atividade eletromiográfica de pacientes com disfunção temporomandibular. Fisioter Pesqui. 2007;14(2):21-6. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B10"></a>10 Freitas DG, Pinheiro IC, Vantin K, Meinrath NC, De Carvalho NA. Os efeitos da desativação dos pontos-gatilho miofasciais, da mobilização articular e do exercício de estabilização cervical em uma paciente com disfunção temporomandibular: um estudo de caso. Fisioter Mov. 2011;24(1):33-8. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B11"></a>11 Machado CC, Mazzeto MO, da Silva MA, de Felício CM. Effects of oral motor exercises and laser therapy on chronic temporomandibular disorders: a randomized study with follow-up. Lasers Med Sci. 2016;31(5):945-54. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B12"></a>12 Calixtre LB, Grüninger BL, Haik MN, Albuquerque-Sendín F, Oliveira AB. 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Transcranial direct current stimulation and exercises for treatment of chronic temporomandibular disorders: a blind randomised-controlled trial. J Oral Rehabil. 2015;42(10):723-32. [ <a>Links</a> ] </p> <p class="gmail-ref"><a name="B16"></a>16 Franco AL, Zamperini CA, Salata DC, Silva EC, Albino Júnior W, Camparis CM. Fisioterapia no tratamento da dor orofacial de pacientes com disfunção temporomandibular crônica. Rev Cubana Estomatol. 2011;48(1):56- 61. [ <a>Links</a> ] </p> </div> </div></div> <div class="gmail-foot-notes"> <div class="gmail-history"><p>Recebido: 03 de Maio de 2017; Aceito: 08 de Novembro de 2017</p><p>Por <br></p><p> </p><div class="gmail-autores"> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Marcelo Pelicioli</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff3">1</a> </sup></p> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Rafaela Simon Myra</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff3">1</a> </sup></p> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Vivian Carla Florianovicz</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff3">1</a> </sup></p> <p class="gmail-author"><span class="gmail-author-name">Juliana Secchi Batista</span><sup><a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000400355&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#aff4">2</a> </sup></p> </div> <p class="gmail-aff"><a name="aff3"></a><sup><sup>1</sup></sup>Universidade do Estado Santa Catarina, Faculdade de Fisioterapia, Florianópolis, SC, Brasil.</p> <p class="gmail-aff"><a name="aff4"></a><sup><sup>2</sup></sup>Universidade de Passo Fundo, Disciplina de Fisioterapia, Carazinho, RS, Brasil.</p> </div></div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-62350547936039098632019-04-10T07:35:00.000-07:002020-12-19T06:18:09.665-08:00Maiores causas das alterações na ATM<span class="ILfuVd"> </span><img alt="Resultado de imagem para causas atm" class="irc_mut" data-iml="1554927195328" height="353" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxMSEhUTEhMVFhUXFRcYGBcXFRcXFxUVFxUWFxYVFxUYHSggGBolHRUWITEhJSkrLi4uFx8zODMsNygtLisBCgoKDg0OGxAQGy0lHSUtLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLf/AABEIAKIBNwMBIgACEQEDEQH/xAAcAAABBQEBAQAAAAAAAAAAAAAEAAIDBQYBBwj/xAA/EAABAwEGAwUGBQQABQUAAAABAAIDEQQFEiExQVFhcQYigZGhEzKxwdHwByNCUuEUYnLxFRYzQ6JTgoOywv/EABkBAAMBAQEAAAAAAAAAAAAAAAECAwQABf/EACcRAAICAgIBBAICAwAAAAAAAAABAhEDIRIxQQQTMlEiYRRxM1KR/9oADAMBAAIRAxEAPwD3FDW62sibie6g9T0CfbLQI2Oe7RoJ/heTdo7zmneXeQ2A4BJKVFMcOTLntD2ldKaMyaDUCu40JWksFsbLG2QbjPkdwvJHvnbmWVHIhWXZ7tV7F1HVwH3m7g/uAWZSd7Nc8UeOj0qcbhCGY7rkFtbI0PY4OadCDULkprmFVIzHfaBOFOJUDXcRRPVBQhnIhERQ1zQ0bEXGw7JkBk5FMhqpLNYGh2MirvQdFJBEjGtoiIZtzcMjhwcfii4ky9osMmLYp0BSx06Gl1ZI4IWdFuQ04XSOiCFGQOyQjwprMVOHZSXQRIgAaOVhRAWptDVPISIccwg43YXKezvyUdoZuj+wfoLa6qY9QwSKYprFGNcuuUbksS446kdE2qcTkmQrBIAHOeDrUDyaD81xjjTWq5AR7Q8xr0yzCkbFrTPNJ5HKm8bKZPdIrwP1VS6xSNHuE9KO+C0DQcRpx04JsjqE1CKbfZ1JGQtsU0jHRtjfUgjNpAFeJKluS6nxCsuTGNLnHQDDnQV1qtHG+oQl/d2zOrliLG+Be2o8qoOPlhvwOscnqi3OVLY7SjTPVC6QaC4yrOz6KngcrOxyjddEEg6iS7WqSYUJ7XyAWZwJpUtHXOtPReZSvqeS2fb60mrWbAV8T/pYV01Ss2dm30y0SOFRn5Ia12ZjhQtHXfwRLXqUQg61WLlTNtFDZbbPYnViOOM+8w/evNbW4+0cNpAocD92uyPgd1Sy2VpTLkuASWhrWZYj5bkrXiy3oy5cSWzdNzU7IjwWhstiYxjWAVAG+ZPM81ILMz9o8lqow8imgjPBWEEB4URjWAaBORBY1jKJySS4AFe0OKMncZ/VVlkcr9wrkspeMnssTd8wOnHySTfH8ikIub4olmvQA+7l1zKmMgc0OGhWbfLUK4uevsRXcuPhWnyUYTk+zTnxQgk4kjwuxFdcmtTLsi+gwIe1NqFKxyUoqFXtEgSyybIlzkEMipyKhdE59nCc1K2RCPSa5EAY5yZVRCRdxJgEoXSUxpTn6eCZCsrYJPzfvfNH+0AKp7X3ZR4KyIDhmkXY7IbWKOxtPVPEmIIe0WcbFQQuLUQErgQoJwJHCNwqMLiR6D4oiR9QhbuGJz3/APtHQapcjpDRWyit9idA6oNWnQ/I81JZ7TVaO0RB7S1wqCsdbh/TyYC4Z5trlib9VGytGgsztOauIYwKELIWW8W0ze0Dm4BHjtTZ4x7+M8GZ/wDlp6plNLsVwb6Rr2uqEl5xeXa2aTKMiJvI949X7dAkkfqYlF6WbNz+IFiOESjhhPLgfivMw8g1K95tNnbI0seKtcKELxntLdLrNM5jtK1aeLToUcsdWH0890DRmqKjxV1yQdmIVjFkvOkeiiQxiibYZDFI17Sag16J7hxQ75TQ0RhNxegTimqZ65dV4NnjD2kaZgbHcIxeN3Y+VjscbnNPEGngRoVuLp7Vn3bQym2NoyPMt28F6EM8ZaZ5uT08o7W0axJRWedr2hzHBwO4UhKuZzq45wGqrLZetDhjGI7n9I8VnbzmlcaudX+2uQ6bBQyZ1HrZfHgcu9Ght9+xR5A4nctB1P0WNvC3Y3EuNST/AKA5IO33llhwmo5b/wAqoMrpHAA0PEmgHVZnOeR76N2PDHErLb2xcQxgq4mgHMrZQwBjGsH6QB14lVPZm7I2d8yNkkpqNGA7NGviVZWy3MjFXHwGZ8lpiqWzNmnzlSGyIe1WtsYBcQKkNbU0q46AKNl5Mfm01Z+7PPwVTecrZ5I4xo17Xmo1wmtR4gDxUpzpOhseJuSTLttrI1GXLZFtkBFQahVL5O9RPs1W7/fRGGVx+QcuBP46CpRmpGHJDSTcclQdoe05sze5HjJ4mjR8yrLJH7Mzxy+jTPUQVXcV8m0RNe5oa4/tzGp45o4yp1JPoRxa7JS5LGoXyKE2gDVUQpYRvU7tFWRTKwjfUIiMpr1ykCM1CFvttHAqWN2QQrYfA11QoqqV70NI+iJw22z4WlFXa2kYG+/UqhnteJ+Wg9VdXfJUKU9lI6C3Kh7XXULRA4U77AXMPMDMeP0V6VBMcioFUeG5DNFRyOpUacypb0sNbRIG0DcZpwGdfTRERWMDPWn34KE5JM3QTaIf6k7AnoEkaWZZAJKfL9D0fQxvWLd1OoKrr+u+C3RlgezGM2OBBIPAjWiprTXNVdqiBNfvzWqedrtGCGC+mY+0RPs8r4pRhc05j5jiCrGzTVUN/wBze2OMOcJBo6pPga6hZ+zW6SB2CdpHB36T4rJKpbR6ELSpmvrufALns6V3J9EJZbUH0zVnFHoeJUSlEtgaGhHl9VXtIBKOgcMjsjYrQdYC6P3HFvEhHm3tbpie4/qca9acPBU4tTOO+6KZI3bPmrxm0uyEsdvokltZOgoOSa59dfNNIQ1slcwYgCaagCuSnbb2PSWkNttha8Go1FKjWiorL2f9malxJrrTbhTZXVkvFkgq0gqWaUJozlHoDipdgYsxGhou2qyuLHBubyKAnQczyXWTGvIcfh1VvY3NcMvJFzkwVxAYbMWsbG0ZAAdeajkuw4mvaSCPIjgr5sS77JDbCnTsqcBBqRmobTerI/ecArSWJUd62EOGgJHrxC5sPYLY76dN7UACjX0a6uTmkVHTdB3tYvaQvMlDTSm1FHc9kMMkrad1zmvB56EctArO8oj7DCM3P26n+UNOdoNVGit7EPo1zc6AmhPVal4QF03b7FgbvqTz3RzlSct6EjHQ14yWfvtgb3qlp0xtdShP7mnIjqr5yCtcTXtLXAEEUIOYI4KuPK0TyYIy67MNZe1UkTiHd7CSKcRsR4LX3T2pxUD25ngeOmq817V3U6zPxNqY3aHXD/afkVUsvAnU/wClrjPRhnjp0e0XpfEbhQyMDhTu4m1ptodUrPe0Ro0SNJ4AivkvGzanHenx8Vqewks4l1cY98xhFeVKkplO2I40j0Y16IK3ThrSn2u1gKgtk+I02RnNRR0INsTX51WguaWqzcOlFb3PJRwWaLLSRoXvoslfd+mpZGabF30R/am8vZswNPed6DisZZjidTgPio5Z1pGjDj5bYx8Z2A+f8qaMOw5NBHLVPdDSuEmqdBpWn3sVks29AwA0I8sikjCA7I58CuphT1CVtK1qgJ2qxtLj4/fqqyZ3HP70K05YmTGwWSIFVN53c2Rpa5oPUK7xAZZclwsBCySRqizzm0WGWzOrHUtH6T8uKvrhvpk+VaPbq06jnTgrq12QOGaxt7XSWP8AaRHC9uYIyXWnqX/Sv9Gsc0k1U9nfhFQfDr8lQXBfbn92SgeNeDuY+iuia5hTacXTO7Cn4TmcjvwXWSOrrlVDQjFtodOfHmpY3gZGvVPYEWDJyN1KJgUAWnZ7v/Ej4LojfTE0B3IZHyOXqjdiNCtV1RuJeO68/qbkT1pk7xqhJrPIwe9jHLJ44cnenREf1udDkeByPkk2Sun2Nz98AmO2Q2W0hxoSKjWooa8wrFlRm0oO02BsozFCPdcMnDoflogmWqSEhsuhya8aHr+08vJcdVmps15A5OGfHY+CObMCss2bFTDqaAdSrQxPYKmmWZpw4hUSdWTaV0WUoQcsVVNDLUJ4CHaBTRX/ANMAa0TxCCanhl/pGlqjc1BR2GwYhRSoh4QFstrWjXNNQUx1VVXlbsAJINONNeiijvQOORGZ+8lDezWPYS7M6V2A+aZIN/Rke0t5GSNzHFoadqVJ8tPVYNxpTxWmvNrQXFoJ1FaUFBlkSs66PUnKlVqxrRhzO3YmSkngNzxWu7FzPxSPaQGjLPbfJYd8pWu7Etq11TkDUDaulU71sits2U1qJURTCE9sZUW7KpUOhOallvJsHernsN1SXlewZ3IxifuRmG/yq+CN8hqXVJOhCDfHY8Ycg6a3GVxc85n0HJFWWzUzBz3BpmhH2alMga7/AHpsrezR5c6LJN3s3RVaI3w71P3zQ7iWurSvoafNWfssjSnQoW0xnl4fwUYx+wSkRSAOGIGh9CkgJnFjszkfikqUTs9hcQhZWcN0/wBp80xz6jZVckyEYtAcsXJC1p9CrGRByMzWaRpgMqCgLbZK7I0sUogceClJFkzP2W4g5wIIBqra02J0IAcQaioI3G/ijorNTNDXs17m5VJGx9eiZzThUlsSnztPQEySlOaVtnAFTsq+G3AuLDVrx+lwz6jiOitrvtAJwuGaUoyC77ax4xNcCNNd+BVvZ5As9e3Zs4jNZH+zk3brG/8Azb8xmg7Nfjo34J2GN25OcZ5h+w6gJlHl0JJo0N8xsfyds4aj74LKs7QiGX2NpaWO/S8VwPbxB25g6K9jma/vBwd0NR6LL9s3tIYylXYq/wCIAOfjorxgmS5NG1sF4NcKtII2zR0zGvaagEHUag+C84uyN7RVhpy28lf2O+jXBIMJ9D0KnVFKvoto7EGEGOuX6SSQDyr99ETLfJLTGA7GQRQigbXV1TqFFHaMVG8SAPFWrrra5hFSSATiyqD8tFSN1oVtXs5ZX4WgckWyRUVn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style="margin-top: 0px;" width="675" /><br />
<br />
<span class="ILfuVd">As disfunções da <b>ATM</b> podem ter diversas <b>causas</b>.
Entre elas, fatores emocionais, como estresse, tensão e ansiedade, até
mesmo por questões físicas, como alguma batida ou deslocamento ou mesmo
um hábito errado, tais quais roer as unhas ou usar um lado mais do que o
outro.</span><br />
<br />
<span class="ILfuVd">Vamos falar sobre as mais frequentes: </span><br /><br />Má-oclusão ("mordida errada") <br /><br />Há vários tipos de má-oclusão e o ortodontista poderá fazer o diagnóstico correto sobre a oclusão. Os indivíduos que apresentam algum tipo de má-oclusão têm predisposição para problemas de ATM.<br /><br />Traumatismos (batida forte, acidentes)<br /><br />De acordo com estatística publicada no Journal of the American Dental Association, os traumatismos (pancadas) são responsáveis por mais de 44% dos problemas de ATM. (JADA 1990; 120:267)<br /><br /><br />Hábitos <br /><br /><a href="https://sites.google.com/site/lucianabelomo/bitenails.jpg?attredirects=0"><img src="https://sites.google.com/site/lucianabelomo/_/rsrc/1259671025986/bitenails-medium-init-.jpg" /></a><br />
Alguns hábitos podem causar pressões inadequadas na ATM, como o bruxismo Ranger os dentes), apertamento (tensão), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes. A persistência destes microtraumatismos leva a lesões degenerativas da articulação. <br /><br />Aceleração/desaceleração cervical (Whiplash)<br /><br />Freqüentemente relacionado a acidentes de carro (geralmente em batidas por trás), o brusco movimento da cabeça causa estiramento e compressão dos componentes da ATM, podendo danificá-la.<br /><br />Abertura excessiva da boca<br /><br />Todas as articulações do corpo têm limitações de movimento. Quando a boca é mantida aberta de modo exagerado, poderá haver danos à articulação.<br /><br />Lassidão Ligamentar<br /><br />Algumas pessoas possuem todos os ligamentos das articulações relativamento frouxos, com hipermobilidade (provavelmente por questões genéticas). A lassidão ligamentar em sí não apresenta problema; no entanto, sua associação com outros fatores predisponentes pode levar a alterações na ATM. <br /><br />A disfunção da ATM também pode estar relacionada a:<br /> <a href="https://sites.google.com/site/lucianabelomo/postura2.jpg?attredirects=0"><img src="https://sites.google.com/site/lucianabelomo/_/rsrc/1259671024256/postura2-full.jpg" /></a> <br />
<ul>
<li>alterações sistêmicas (atrite reumatóide, etc)</li>
<li>postura errada</li>
<li>estresse físico e psicológico </li>
<li>alterações hormonais (por exemplo: menopausa) </li>
<li>depressão e ansiedade </li>
</ul>
Publicado em 21/08/12 e revisada em 10/04/19 Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-73596334920140654362019-03-27T11:21:00.001-07:002020-12-19T06:18:09.670-08:00Como a fisioterapia pode contribuir para a disfunção na ATM<div dir="ltr"> <p style="text-align:justify"> </p> <div id="gmail-post-576" class="gmail-post gmail-post-576 gmail-type-post gmail-status-publish gmail-format-standard gmail-has-post-thumbnail gmail-hentry gmail-category-novidades gmail-tag-atm gmail-tag-dtm gmail-tag-fisioterapia gmail-has_thumb"> <div class="gmail-single_post"> <div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGsire8TvoHnqXJIr8CicenYo4ozOLqDyAu3mHvp3Z2gxY3ob00WzjZ7hlFif3pGXFgKyvmVwhE1tM5pugh3UPi5bjTo5__CxM1MNom31LipT-HeQe3iThiOf1KmZWpuFrTvfiFdd5Auw/s1600/image-788199.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGsire8TvoHnqXJIr8CicenYo4ozOLqDyAu3mHvp3Z2gxY3ob00WzjZ7hlFif3pGXFgKyvmVwhE1tM5pugh3UPi5bjTo5__CxM1MNom31LipT-HeQe3iThiOf1KmZWpuFrTvfiFdd5Auw/s320/image-788199.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6673137451607808706" /></a></div><div><br></div>A Fisioterapia é uma profissão que tem como foco a recuperação física de pessoas com inúmeras patologias, que se manifestam basicamente por dois sintomas: dor e perda de função. <br></div><div class="gmail-single_post"><br></div><div class="gmail-single_post"> O objetivo de todo o tratamento fisioterapeutico é equilibrar a musculatura que envolve a ATM e o sistema mastigatório, aliviar as dores ocasionadas pela DTM, reestabelecer as funções musculares e a amplitude articular, prevenir o aparecimentos de outros sinais e sintomas, promover uma mudança de comportamento no paciente, dando-lhe consciência funcional e postural; e proporcionando-lhe uma melhoria significativa no seu quadro de disfunção e consequentemente na sua qualidade de vida. </div></div> <p style="text-align:justify">A intervenção fisioterapêutica na síndrome da disfunção da ATM dependerá do nível de comprometimento de cada paciente. O objetivo da terapia consistirá em reduzir a queixa de dor e aumentar a funcionalidade da articulação.</p> <p style="text-align:justify">Deste modo as principais terapêuticas utilizadas na DTM são:</p> <ul style="text-align:justify"><li><strong>Terapia Manual</strong> (Fisioterapia Manipulativa),</li><li>Cinesioterapia,</li><li>Em alguns casos: Eletrotermofototerapia e Crioterapia.</li></ul> <p style="text-align:justify">Portanto, para que a abordagem fisioterapêutica nas disfunções da articulação temporomandibular seja eficaz, é necessário que, o profissional desenvolva uma boa <strong><em>avaliação clínica</em></strong> e utilize dentre seus inúmeros recursos, <em><strong>o mais indicado para cada caso</strong></em>, promovendo a funcionalidade da articulação e o alívio dos sintomas.</p><p style="text-align:justify"> </p><h3 class="gmail-post-title entry-title"> Mini-Curso de Fisioterapia na ATM </h3> <p style="text-align:justify"> Te apresento um <a href="http://digital.queroconteudo.com/2017/01/mini-curso-de-fisioterapia-na-atm.html"><b>mini-curso de Fisioterapia na ATM</b></a> que contém 8 módulos teóricos, com pequenos e-books e a parte prática em vídeo que traz alguns tópicos que é importante o fisioterapeuta saber para fazer um atendimento em Fisioterapia na Articulação Temporo-Mandibular. <a href="http://digital.queroconteudo.com/2017/01/mini-curso-de-fisioterapia-na-atm.html">Clique aqui e saiba mais</a>! <br></p> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-21194163158602219592019-02-27T06:27:00.000-08:002020-12-19T06:18:09.650-08:00Dor na cervical e no ombro ecorrente da DTM<br />
<img alt="Resultado de imagem para disfuncao temporo mandibular" class="irc_mut" data-iml="1551298473007" height="308" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxISEhUQEhIVFhUXFRYWFRcVFRUXFxUWFRUXGBUWFhUYHSggGBonHRUVITEhJSkrLi4uGB8zODMtNygtLisBCgoKDg0OGhAQFy0dHR0tLS0rLS8tKy0rLS0rLSsrLi0tKystLS0tLS0tKy0tLTctLS0rLSstLS0tLS0tLSsrLf/AABEIAJEBWwMBIgACEQEDEQH/xAAbAAABBQEBAAAAAAAAAAAAAAAAAQMEBQYCB//EAD4QAAEDAgIGBwUHAwUBAQAAAAEAAgMEESExBRJBUWFxBiKBkaGx8BMyUsHRI0JicrLh8QczohQkNIKSwhX/xAAZAQADAQEBAAAAAAAAAAAAAAAAAQMCBAX/xAApEQEBAQACAQMDBAEFAAAAAAAAAQIDESEEEjEiQVEFE2GB0SMyM3GR/9oADAMBAAIRAxEAPwD2pCEJGEIQgEQhCQCEIKAEhSpCgGZsAeSw2lKX2kxdhjb5LeSDCyzFXD1z6yRTitdG0WaN2NtmzBPBnUBcMACTxJJKe9mN1t/FRq9+q2+HAcdmCy0zGnJD/ZabOecfwtOzuB7AquZrXuETQfZRWFtr3nJt95JHfwVli0GX3ppSWxcB9+Q8BYAchvUaniABcMWx3DT8UhwLrbSL2HElZbN1EYfIKcH7OP7WoIye74eWwDcFKs5utOcZX9WMD7gGANuHnyU2n0cImah953XlIG0+6wcch/KkspLD2rveyYNg5cBlfbidqB2pY6Kw1b4/fPEgFw52sP5SaRGAhb7xF3AfcYMhzOPaSVaOBibe1yTZo2uccceGN1Vy05ILLkvkOtI4btgvx8kyUD49Z19ltnwNtt7gOxcVbA8ar8GjF9vusyY0cXHLhdXMlmgua0Gx1IwcA+TeT8I+RKoqgOeTGHXa0kuf8T7WLuWwDYOaVazO0GoPtHXAGFg0bABkBwGd96j1Mwtqj3WjVHEnN3mu6yW142DHK+4bR64pqKAEjW91o1jxKxa6MY+0AGozXI68nujczYOF1L0NR67rOwa3rPdkMMbcgPko/s3SODj7z8Wj4W7zzAw4BXsEAaAwDDAu3uN8G9pxP7KO99Ozh4e/KzoITNJ7TVsxtgxp+Ee6OZzK01PS/eOJOZ3n6KFo9rWNGsRfdhhf5qyjlwwKxK3yd/Z26DxSyQDDc3LnyXTJdqfFludIXuKp9PmTgTj2bAqI0xbLrbc8ibWBtlzC1szLqrqGBtz671jUW49KfSFQWssCCTe+G/PMYLIV2NwNpv2BaqtbrX1jhyw79qpKmFGdeVdcXeWejiyNsie/L5ruWkNrDYQD438gp0UWNhzPbinZXgDC2K6Jp5++HqM3MMThn9f28Vz8R4nxBUiT3jzJP/X0VEZk7mR2hv8AKrHFY7Puubwb+kfVQnM+zvxv2WIVg9mDjuP0+ijystCezzCcZcU+Iv62Ka52A5i6g0d9mw/JSXHC/I+KKG1/pxD/AL0HdrdxBXsYXlf9MYb1Jf8Agb+nFeqrWWa1CEITIIQkQAUqEJAIQhAIhKkQHLgqKub1jzV8qWv9880HFe6zdiq9KjWwOAPeBtPcrV4VdUM1jbO+Z4bgs1qM/XsObB13AMYNjGXs36qfQUQBa0D7OG1vxynbxte/bwUgQXdhsv8A+jgXdgwUr/T2b7NueOPPM8yk12Yhj13F2YBOPxP2kcBl/CfkaMzk0ZfJSoog0BoyAsAkdENvNNlT1MVzruHLgN3PFV1RFqsuTYnFx3D9h8loJWC9z4qpq2a5JcOo3Z8VsmpU4zdYx2qHgEOcNSBvwMObyN58rb1SVryz7GP3h7x23Wq0nUFpOrb2rhsxETeBti5Zmam1TqjPaf33+tqlrTr4sdqcwY8Bmd5Oy/Fd2uCPujF3E5BvJS5KW9o259wA2nn5KVBo8OLYx7jcTxO130/dR1t38fCTRNLiZX43yG/dh8uC2+idBNAEkgxOOOz91XaK0eHOD7dQEAcSPl9E90r017Foa02J8OKnL96tqW2Yxf8AtbTxQHq3bfdgqus0aWdZhIPDLu2qN0Qmjfck6zjnfNaieEAW2HwR17p2xq3h37e+2YptJm+q7Bw7jxVpT1wO1U2nKAtOsNmKi0lUp+6yum8Od592WvE4KamjBBVfSVCsGvuFWa7cWse2qisi4eSpa+DC3q+1audvoKmrI739eCzV+PTNNp8L22/sPEqHpIHEZD6cloJIchsHn/PkqfST8SG2PrNUxfLHNmWM2ABrcv1G/wAz3JtjLDmCe0kKaW21jty7VGa4Am+Qa3HdjrfRdUryN56KGFwIG+3LbfxUXSBBZgM9S3IlxHg0Jx19QAHF2FuLjb6JKt1rne4ho4NAbfz71uI0xTi3V3Z+Z80873DyP1XELbA7zh2k4+fgnZBcavYgnqn9LaSzXP8AwgeQ+q9BWd6DUupTDiVolqM1qEIQmQQhCAEIQgBCEJAJClSIBFTaTHXPYrlVOl29YHgg4q5SoTgpUqZDUmhFHbJPYDLPaUjQu3BIEDkjnJAF0Qg+kWXlc+XFV9ay1t+wXzPxO4KymB2KunhJx37Te5WNVTGfKgqABiDe+Ztn+yr/AGJIJtgATc5W3laCemcc+25w4dnBV0kJkOrc6u38R3clzbr0+HMVVLSXBcL4+g0fNW+jtHFox+9n9AVaU1KBY2wGSfDbnyU+l7y/aEjjs0DIbFkundGS0SjZge3JbSUYKLWQMljdG4YEEFFZ49dXtgOi4c17XDLbyXp7XazF47PXVFDP7LCwOGsMHN3grfdG+kjZSGubqk5Y3BO4Ineb5+6vPP3J9E/2rStju2x5LH1jNR5AW4qBg5Y3TjbG/FT5Ir6PXd6OUNQVf0siydHJYrQ0cl7JYrXqeNYyYqDOwZ2U2+CjzKtcWfClqWXuPms/XtANt25amrbhms5Vw3J3DPjuRn5WvnNZ6ZhtzPmoVaB1gDmc+z+Fd1MeOtbBosOZ3KmljJcG9p811YryubPRttydbdlz2IewYE4kNAF+eJPMlOtFhlt8dp9bkw4b1WOXUK22YODfE2+p8FJ0bDrSgcf4UU3a2/cOOz5LR9DaIvlbhtHf6smw9m0JDqQsbw81NSQts0Dgulthp0IQgBCEIAQhCAEIQkAhCEByq/TDcAeNu/8AhWCiaTH2Z7EGz0gTadcFwWpGVq6K4AXYQZWtXVkgXYWWoYmaq+Y71aSBQp4Lqe1+NSzt1jhj34d67ipw3mpzaay4dbauex3Z19oYklsiKa+wpZLFJCSM/BY+6vU6PbFGmjOxSrpdXJFnbMvTMad0eydurIBcZHb2FZqj0bJE8WJNiCO9WXT7SBhJI2DDms70d6QPlOq52I2cFj269tv2jv4uTGdZzb9Wp3HqrH6wB3tWZ6RNw7VfaMcfZxa2Zabql6SDDtRv4S9POuXpR0pxWhoX4Kip2jNXdCVPLr9R5i0a9NSuXRKjSSqvbz5lBqxxVdMw5C3rapdTJioxOZvw+vyRF+vCqrYr9UZDBV8NMA10hHAef0V1NT4W27eZ2JZqPVaBhmr5rh5ceWedTG1+Xjmo5pdu+3YPV1opaXZbdfu9eKj/AOnNr7z37h4q+a4OTChmpiXNafRzXo/QOg6zSeaxj6e8uN816Z0JZt9cFSOatguF2VytsNOhCEAIQhACAhCAAhCEgEISJgiYrRdjuSfK5kbcEbwQkGYcEAJiAF7nXNmtdq4bSM+xSS4AWCTRp65Dk3PKm2vSOJYK7BUdjk5rJNx04ppy7JTTip6WxDb008XXbymJJAo6dWIiy2C5Ze2uGuI3hpPiAotbVXIYPec4NHabLZiYMY1rW4CzRjsGCXHx++3+G+fl/Zk8d9svBO12R/ZP62IXHSmdjXwyCwLnujcdpGqTY77EeKYE17FY3PbrpTF/cxNyfLAf1aiODhlcXWT6H0j3zt1GknbbdxW0/qO0kdi03RfQLaKBrRjI4Bz3cSMhwC3nf+nc/wAnvj65ccn4k/8AVjTRFuo07G4rP9JHbOK0kYIuSsZ0mqcbcVDXx06vTeeTv8IMElyAtDRLNaObitPSjBYjq9RfCa44KvncpajVK25M+KqKh+KIRe/r1jZczZrunaQMOCIrv4TW0/DL19U3PT49inQnqrpkFzdWy4N6/KG2luPV+K4qKUBvYreOPO4VdpOSwVsuLflnWxXlx7BvK9L6JwarV5xSOLpW8TbvXqmhAA3mFfLj2tSuF2VwtpNOhCVBkSpEIASoQkCISpEAJEqQoBCkSlIgMVVv/wBNUSBwIildrNccmvOBBO4pyeYBaispGyAtcAQcwRdZDpLTf6dusAS224mwH0SaQqmtAxPADmcgpVMDbFZbRFY2qlOo7WZG7WcfxHJvO2K10eSRnWpwJsJ0JNwhTMjrLuRygV89gVLddHHO6bqqm2AzJsBvJyCm1egJS27ZQHEYgtwvzBuqrQtG6R7ZnZa12Dfb7x9bFpqybUDnA+63xS4+P3TvTXNz3j1M4vx8sp0f0bIySR84Ac14YyxuLWuXNPaB2Fa6Ye4FT0s/tGxvy1337wVb1LsRwaT4K2MzM6jl5uXXLr3a+WF6UML2OscWOdKOwWPgo2jRU6jZXQS6hAOtq3w32GNuxStISWbNJ+Gw7ASfNaXQVS8UsJdb3RcAbANinvhm73XRwet3w49nUs/ln6mlinAEguNhVjE0AW2AADsVFFpEGsqKf4ZLt/K9od5kq8DrBcfXVsr09X3ZlnxTek6gMYvONKTa8l1pekFdrHVCzjYLuWLruu/0/D7cd/lM0YxaKlGCrKCnsrmBqWWefbl4UWpOFlOkjUCqWnPmq97E/GAmJHJyFyca3fCR7XGynwybPWCqy6x9etymUhJx7lXLj5PhMkdgqOtBcccuKvdVQamG6tHHazRGq8OGwheoaDILQ6+BAK87rKfatT0Mrg5mre5YdU/lOStl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style="margin-top: 23px;" width="734" /><br />
<br />
Normalmente as dores nos ombros e na cervical decorrente da ATM estão
associadas à musculatura postural da cabeça que é acessória da
mastigação, como por exemplo o trapézio (que sai do crânio para os
ombros e coluna), o esternocleidomastoieo (do crânio para a clavícula e o
esterno) e os músculos supra e infra-hioideos que participam da
abertura da boca e estão direta ou indiretamente ligados à chamada
cintura escapular, que é a “cintura” dos ombros.<br />
<br />
Há um músculo em especial, que quando afetado, reflete diretamente no
omoplata/escápula (aquele osso da “asa” da parte posterior do ombro) que
é o músculo omohioideo que vai do omoplata até o osso hióide que está
conectado com a mandíbula.<br />
<br />
<span id="more-613"></span>
Entretanto determinar quando um problema na ATM é o responsável por
dor na cervical e nos ombros não é algo muito simples de se fazer…<br />
<br />
* Flexão e extensão<br />
<br />
Segundo FRICTION et. al. (2003), a variação total da flexão e extensão na coluna cervical é de mais ou menos 130o. Pede-se ao paciente para aproximar o queixo o mais perto possível em direção ao peito ( flexão) e dessa posição para cima em extensão. Durante o movimento de flexão para extensão, o paciente deve chegar a uma posição ereta; caso contrário o movimento será bloqueado pela posição de flexão da região cervicotorácica. O movimento normal de flexão e extensão da coluna cervical envolve a região de C-0 a T-5. para a flexão e extensão da coluna cervical superior, pede-se ao paciente para contrair o queixo e empurrá-lo em seguida. Essas ações criam um contramovimento na coluna cervical inferior.<br />
<br />
* Flexão lateral<br />
<br />
A lateroflexão é de mais ou menos 450 para cada lado. A lateroflexão não ocorre entre C-1 e C-2. a região do ombro não deve ser elevada durante a lateroflexão, (FRICTION et al., 2003).<br />
<br />
* Rotação<br />
<br />
A rotação da coluna cervical na posição ortostática, neutra é de cerca de 80o a 90o de cada lado. A área cervical superior é avaliada especificamente na flexão, pedindo-se ao paciente que vire para esquerda e direita. A rotação na área cervical/cervicotorácica inferior é realizada na extensão, (FRICTION et al., 2003).<br />
<br />
* Elevação na região do ombro<br />
<br />
O paciente move os braços no plano sagital e no plano frontal para cima e para baixo ao longo do corpo. É observada a coordenação do padrão de movimento, (FRICTION et al., 2003).<br />
<br />
Movimentos passivos<br />
<br />
Com a coluna cervical em posição terminal dos movimentos ativos, o examinador aumenta a extensão do movimento, aplicando uma força delicada até que o limite anatômico seja alcançado. Na abdução e elevação por anteflexão, o examinador move o braço do paciente por toda a sua trajetória, (FRICTION et al., 2003).<br />
<br />
PUblicado em 09/08/11 e revisado em 27/02/19 Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-42050130151472836252019-01-17T05:13:00.001-08:002020-12-19T06:18:09.656-08:00Anamnese para Articulação Temporo Mandibular<div dir="ltr"><div><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkj1d-NjozbQVgFVb2G466qlgmWzzHR0SWyKvySn9l1Kq9RWVaL5qMcu1SJbGsN1KVPDTiCE8GzTe86sx_zOAYWnT-911QVtiqXMPlKVCt3-Z6V9ZvNdRayFm_YZAELQn2SyPR8WldzGQ/s1600/image-725197.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkj1d-NjozbQVgFVb2G466qlgmWzzHR0SWyKvySn9l1Kq9RWVaL5qMcu1SJbGsN1KVPDTiCE8GzTe86sx_zOAYWnT-911QVtiqXMPlKVCt3-Z6V9ZvNdRayFm_YZAELQn2SyPR8WldzGQ/s320/image-725197.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6647453277448125874" /></a></div><div><br></div></div><div>ATM é uma articulação bastante complexa e é preciso que o profissional tenha conhecimentos básicos de sua anatomia, para que possa realizar exame adequado dessa estrutura anatômica. Como a ATM faz parte do sistema estomatognático, é importante que a avaliação da mesma faça parte do exame físico do paciente. Uma característica da ATM é a presença de uma limitação da movimentação mandibular representada pela oclusão dentária. O disco articular da ATM está, em condições normais, anatomicamente localizado entre as superfícies da cabeça da mandíbula e do osso temporal, separando a ATM em 2 compartimentos: o supra-discal e o infra-discal.</div><div><br></div><div>Visite o<a href="http://www.facafisioterapia.net"> blog da Fisioterapia</a><br></div><br>Mastigar, abrir a boca e mesmo falar aumenta a intensidade da dor. Em alguns casos, a articulação pode ficar "travada" quando a boca se encontra fechada, ou, ao contrário, "travar" com a boca aberta, eventualidade mais rara. Esses sintomas são mais intensos pela manhã, especialmente nos pacientes com bruxismo, que cerram os dentes com força durante o sono.<br><br>Ocasionalmente, surgem zumbido e tontura. Em muitos casos, as dores se instalam de um dia para o outro, com intensidade moderada e desaparecem como vieram. Em outros, tornam-se crônicas.<br><br>Dor crônica na ATM é classificada como um dos subtipos de cefaleia. Ruídos e crepitações, ao abrir a boca, ocorrem em aproximadamente 50% das pessoas e não requerem maiores cuidados.<br><br>Denominações<br><br>O exame da ATM se demonstra de grande importância no diagnóstico de patologias articulares e de outras estruturas orofaciais, especialmente no diagnóstico das denominadas Disfunções Crânio-mandibulares (DCM). Esta disfunção envolvendo a ATM foi descrita pela primeira vez em 1934 por James Costen, um otorrinolaringologista que publicou um artigo demonstrando que dor nos maxilares acompanhada por sintomas otológicos concomitantes eram atenuadas com ajustes oclusais. A essa síndrome dolorosa ele conferiu a denominação de Síndrome de Costen, que englobava, além dos sintomas já citados, dor de cabeça e trismo.<br><br>Algumas perguntas que podem ser feitas ao paciente durante a tomada da história em um exame inicial são:<br><br>1. Sua articulação faz barulho?<br><br>2. Ao mastigar, falar e/ou bocejar você sente dor ou dificuldade?<br><br>3. Sua oclusão/mordida é instável ou desconfortável?<br><br>4. Você "fica brincando" com seus dentes ou com a mordida?<br><br>Há um consenso geral de que o trauma direto (macrotrauma) na ATM produz injúria por impacto e é acompanhado por sinais e sintomas de inflamação na região próxima ao temporal. Se a força conduzir a danos estruturais, pode certamente ser seguida pela perda de função. Traumatismos na região facial podem levar a alterações de forma ou perfurações do disco articular, dando início a um processo que pode se perpetuar. Traumas à cabeça, à face ou aos maxilares demonstram-se então como fatores importantes no estabelecimento de sintomas de DCM.<br><br>PALPAÇÃO DA ATM<br><br>Fechar contra resistência ativará os elevadores da mandíbula. Com a cabeça do paciente sustentada contra flexão, o clínico deve localizar dois dedos contra os incisivos inferiores com o paciente abrindo cerca de 30mm. O paciente deve então fechar contra a resistência dos dedos do examinador.<br><br>AVALIAÇÃO DE MOVIMENTOS MANDIBULARES<br><br>Sempre se considerou pela profissão odontológica que as variações oclusais constituíam um fator etiológico primário para DCM, o que vem sendo questionado por muito autores atualmente. Alguns estudos detectaram cinco fatores oclusais e/ou esqueléticos que dobravam o risco de um indivíduo vir a apresentar patologias da ATM. São eles: a discrepância entre relação condilar (RC) e máxima intercuspidação habitual (MIH) maior do que 5mm; trespasse horizontal maior que 6mm; mordida cruzada unilateral; mordida aberta anterior e perda de 5 ou mais dentes posteriores o que leva a um arco dentário reduzido. Trespasse vertical excessivo tem sido relacionado a estalidos ou dores articulares, mudanças na ATM e na sensibilidade muscular.<br><br>Podem haver condições inflamatórias como por exemplo capsulite, sinosite e retrodiscite, também podendo ocorrer doenças degenerativas (não-inflamatórias) como artrose e osteoartrites, além de anquilose com um certo grau de fibrosamento dos tecidos.<br><br>Os sons articulares mais comuns são o estalido e a crepitação.<br><br>A crepitação pode ser descrita como um som semelhante ao decorrente do ato de "pisar em cascas de ovos" ou de "areia no ouvido" ("crac-crac"). É geralmente causada por alterações degenerativas nas superfícies articulares, endurecimento das superfícies articulares e lubrificação inadequada pelo líquido sinovial, que pode ocorrer em qualquer ponto do movimento mandibular. A crepitação é um sinal bem menos frequente que o estalido, e está associada a cabeças da mandíbula que apresentam alteração de forma ou mudanças degenerativas. A prevalência desse ruído aumenta à medida que se avança a idade.<br><br>Para complementar a anamnese do paciente, deve-se realizar exame físico para localizar a origem da dor e identificar qualquer disfunção do sistema mastigatório. Como já foi mencionado, o exame físico, na verdade, começa quando o paciente adentra a sala de exame para uma consulta inicial. A constituição corporal, a atividade motora, o equilíbrio, mal formações anatômicas óbvias, postura, comportamento, atenção, hábitos nervosos e fala devem ser observados e anotados. Durante a tomada da história, especial atenção deve ser dada à postura da cabeça.</div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-7714223932920354892019-01-09T05:49:00.001-08:002020-12-19T06:18:09.644-08:00Fisioterapia ajudando quem tem zumbido<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimeTGvwiap43uQQR_iD5Nz_dFvbVOTRhp-aJEDkkP4zm1vj0baLEB9oUmyRc9Xmlh88XhyphenhyphenqiS8oXiaktsD6BWAK_mzmiQaMGG_xepLYexDkNAcNmhyaIx-6JwgncHA-Qd_O5Z-zV6os14/s1600/image-799619.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimeTGvwiap43uQQR_iD5Nz_dFvbVOTRhp-aJEDkkP4zm1vj0baLEB9oUmyRc9Xmlh88XhyphenhyphenqiS8oXiaktsD6BWAK_mzmiQaMGG_xepLYexDkNAcNmhyaIx-6JwgncHA-Qd_O5Z-zV6os14/s320/image-799619.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6644493938164475186" /></a></div><div><br></div></div><div>Certa vez, uma amiga me perguntou qual era o tratamento de fisioterapia que curaria o zumbido que ela estava tendo. Segundo ela escutou no consultório do dentista de uma pessoa que estava na recepção que a fisioterapia tinha ajudado a melhorar os zumbidos. <br></div><div><br></div><div>Infelizmente, eu não encontrei a cura para os zumbidos com a fisioterapia. Mas alguma ajuda, eu consegui dar. Consegui dar porque,algumas vezes, a causa estava na tensão da musculatura do pescoço e da face. Antigamente acreditava-se que o zumbido era exclusivamente causado por doenças do ouvido, mas hoje é comprovado que ele pode ser originário de vários sistemas ou partes do corpo. <br></div><div> <p>Em caso de tensão muscular, o corpo reage para aliviar a tensão libertando substâncias que estimulam as células auditivas. Ao serem estimuladas, as células auditivas enviam sinais para o cérebro, mesmo sem existir uma fonte sonora.</p><p>Existem duas grandes origens musculares para o zumbido.</p><p> A mecânica, que deriva de pouco sono ou com má qualidade, e má mastigação - que gera uma não recuperação do músculo.</p><p>A segunda causa, psíquica, que advém de stress, ansiedade e outros fatores que causam à contração dos músculos. <br></p><p>Ambas estas causas podem não ser apercebidas pelo paciente. Normalmente o zumbido está relacionado com os músculos da zona do pescoço, coluna e cara.</p> </div><div> Muitas pessoas existem pontos bem definidos de dor nos músculos (pontos-gatilho), principalmente no pescoço e na cabeça, que quando pressionados irradiam essa dor imediatamente para outras partes do corpo, incluindo o ouvido. Essa é uma característica da síndrome dolorosa miofascial e que em casos como esse a fisioterapia é a melhor indicação, pois ajuda a diminuir tanto a intensidade do zumbido e da dor como o número de pontos – gatilho. <br></div><div><br></div><div>Com essa atuação, o Fisioterapeuta não cura todos os zumbidos que existem mas pode ajudar as pessoas que sofrem desse mal por causa de tensão muscular na região supracitada. <br></div><div><br></div><div><br></div><div><br></div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-45019541062084186122018-12-19T13:07:00.000-08:002020-12-19T06:18:09.658-08:00Estrutura óssea da articulação temporo-mandibular<img alt="Resultado de imagem para mandibula" class="irc_mi" height="353" src="https://st2.depositphotos.com/1909187/5952/i/950/depositphotos_59528943-stock-photo-male-mandible-bone-skull-anatomy.jpg" style="margin-top: 0px;" width="620" /><br />
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As ATMs são formadas pelos côndilos convexos da mandíbula, a fossa glenóide côncava (fossa mandibular) e a eminência articular convexa do osso temporal. No adulto, os côndilos mandibulares são cerca de duas vezes mais largos no plano frontal, que no planosagital, proporcionando uma grande área articular, constituídas de osso esponjoso recoberto por osso compacto.<br />
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As superfícies ósseas da articulação são cobertas por cartilagem fibrosa separadas por um disco articular fibro catilaginoso interposto entre os dois componentes ósseos, que forma um espaço articular superior e um inferior. (MONGINI, 1998; OKESON,2000; MOLINA, 1995).<br />
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Posteriormente, o disco está fixado a tecido conjuntivo espesso chamado zonas bi laminares, as quais são separadas por um tecido esponjoso com um extenso suprimento neural e vascular que normalmente não é sujeito a grandes forças articulares. O disco articular é fixado medial e lateralmente nos lados dos côndilos e anteriormente nacápsula articular e em algumas fibras do músculo pterigóideo lateral. Estas fixações fazem o disco mover-se para frente com o côndilo, quando a boca é aberta (MOLINA, 1995).<br />
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A articulação é rodeada por uma cápsula que é reforçada lateralmente pelo ligamento temporomandibular localizado desde a eminência articular até o arco zigomático e, posteriormente, até o colo da mandíbula. A cápsula e seus ligamentos limitam os movimentos da mandíbula, particularmente depressão e retrusão. A protusão da mandíbula é limitada pelo ligamento estilo mandibular (SMITH, 1996).<br />
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A morfologia das superfícies articulares varia consideravelmente à medida que se inicia a função mastigatória na criança e sofre influenciadas arcadas dentárias, adquirindo seu estado definitivo na idade de 5 a 8 anos (STEENKS EWIJER, 1996). Estrutura óssea da face (fonte GRAAFF, 1982)<br />
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1.1.1 Mandíbula<br />
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A mandíbula é o maior e mais forte osso da face, sendo um corpo em forma de ferradura com as duas projeções principais contínuas em cada um dos lados com o ramo mandibular. Esse grosso corpo possui margem inferior arredondada e um processo alveolar na margem superior. O ramo é uma fina lâmina quadrilátera estendendo-se, posteriormente, do sulco para a artéria facial (sulco antegonial) ao ângulo mandibular. Os dois processos ascendentes são o processo coronóide anterior (para as inserções musculares) e o processo condilar posterior que se articula com a fossa glenóide do crânio. A mandíbula sustenta os 18 dentes inferiores e forma a parte inferior do esqueleto facial. Não tem nenhuma inserção óssea com o crânio.<br />
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1.1.2 Côndilo Mandibular<br />
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Côndilo é a porção da mandíbula que se articula com o crânio, em torno da qual o correm os movimentos. A vista anterior do côndilo tem uma projeção médio lateral,chamada pólo. O pólo medial é geralmente mais saliente do que o lateral.Visto de cima, uma linha traçada através do centro dos pólos do côndilo irá se estender medialmente e posteriormente em direção à borda anterior do forame magno. A extensão látero-mediana total do côndilo é de 15 a 20 mm e a dimensão ântero-posterior fica entre 8 a 10 mm.<br />
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A superfície articular do côndilo se estende anterior e posteriormente ao aspecto superior do côndilo. A superfície articular posterior é maior que a superfície anterior (OKESON, 2000). Molina(1995) também afirma que a superfície do côndilo é recoberta superior e anteriormente por tecido cartilaginoso, cuja espessura depende da idade, da função, da região da ATM examinada e da ausência ou presença de alterações funcionais.<br />
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1.1.3 Borda Maxilar<br />
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A borda da maxila se estende superiormente para formar o assoalho da A borda da maxila se estende superiormente para formar o assoalho da cavidade nasal e o assoalho decada órbita. Inferiormente, os ossos maxilares formam o palato e os rebordos alveolares, que suportam os dentes (OKESON, 2000).A porção superior da ATM está fixada pelo tubérculo articular, anteriormente,formado pela face inferior da parte escamosa do osso temporal e pela porção não articular formada pelo elemento timpânico. Esta superfície contínua consiste em três elementos: a eminência articular, anterior à fossa glenóide ou mandibular, a fossa mandibular propriamente dita com a fissura timpânica separando a fossa do osso timpânico, e o tubérculo pós-glenóide,que separa a porção lateral da superfície articular da margem anterior do osso timpânica(GRIEVE, 1994).<br />
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1.1.4 Fossa Glenóide<br />
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A fossa articular, ou cavidade glenóide, situa-se abaixo e anterior ao meato acústico externo, sendo limitada pela fissura escamotimpânica e posteriormente, pelo tubérculo pós-glenóide. Molina (1995) descreve que durante a época do nascimento e toda a dentição decídua (1ª dentição), esta cavidade é rasa.<br />
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A formação da cavidade ocorre devido à atividade dos osteoclastos, que são especializados na reabsorção óssea e dando uma forma oval e côncava nos três planos do espaço a esta superfície articular. A fossa glenóide é mais pronunciada no plano sagital que no frontal, sendo convexa na direção transversal. A convexidade varia de 5 a 15 mm no seu raio e é formada de maneira a acomodar a cabeça condilar em todas as direções. O declive anterior da fossa, formado pela eminência articular, é mais gradual que a margem posterior, formada pelo processo pós-glenóide. <br />
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Medialmente, a fossa articular se estreita e liga-se a uma crista óssea que se junta contra a espinha angular do osso esfenóide, a fossa ento-glenóide, evitando assim o deslocamento medial do côndilo mandibular (GRIEVE, 1994) .O teto da cavidade glenóide, parte da porção escamosa do osso temporal, é muito fina e possui inúmeros forames, destina-se para a passagem dos vasos e nervos damicro circulação. A região posterior, mais espessa, é protegida de traumas mecânicos pelos reflexos proprioceptivos e mecanismo de ação dos ligamentos e cápsula articular. <br />
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A zona anterior está bem protegida por três camadas de cartilagem com propriedades diferentes. A região central, mais baixa, não é um componente funcional importante, apenas serve de guia quando a mandíbula está na posição retraída e abriga a porção central convexa mais fina do disco (MOLINA, 1995).<br />
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Publicado em 27/08/12 e revisado em 19/12/18 Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1099478913984356403.post-44236588884678988372018-12-07T03:17:00.000-08:002020-12-19T06:18:09.657-08:00Nódulos musculares podem aparecer na região da ATM<div dir="ltr"> <h2> </h2><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFlZN8PG3SfRziIqhvIqG1IB1iovHh_XC4_fyXQsYvwA_C4BR5s_8Xes13FqTAYDVbmGp_4-16uqlntPmOcju6OlxfL2743aONULzSc-q0V2MDM938xGxbWpG_FuDC5b_O71wuUAGxZWM/s1600/image-786971.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFlZN8PG3SfRziIqhvIqG1IB1iovHh_XC4_fyXQsYvwA_C4BR5s_8Xes13FqTAYDVbmGp_4-16uqlntPmOcju6OlxfL2743aONULzSc-q0V2MDM938xGxbWpG_FuDC5b_O71wuUAGxZWM/s320/image-786971.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6632208988392101746" /></a></div><div><br></div><p>Você já passou a mão na face do seu paciente que que reclama de dor na ATM e dificuldade de movimentar a articulação ou reclama de dor no pescoço e sentiu uma espécie de <strong>nó nos músculos</strong>?</p><p>Acesse o <a href="http://www.facafisioterapia.net">blog da Fisioterapia</a><br></p> <p>Esses são os <strong>nódulos musculares</strong>, que podem surgir em qualquer região do corpo.<br></p> <p>Os <strong>nódulos musculares</strong> ocorrem por conta de um tecido que possuímos em nosso corpo chamado fáscia que, por vezes, adere ao músculo impedindo sua livre movimentação.</p> <p>Como defesa, nosso organismo produz uma fibrose na região, responsável pelo volume desse nódulo. E isso prejudica a contração muscular.</p> <p>Por isso é muito comum associarmos a presença do nódulo à <strong>dor muscular</strong> e, assim, ao massagear a região a dor se alivia.</p> <p>Porém, essa relação entre a dor e o nódulo não ainda não foi comprovada cientificamente. Porque nem sempre há dor na presença do nódulo.</p> <p>Da mesma forma, desfazer esse "nó" por meio de massagens também não é garantia de que a <strong>dor muscular</strong> irá cessar.</p> <p>Uma vez que se trata do resultado de uma defesa do organismo diante de um problema, cresce entre fisioterapeutas a ideia de que não se deve focar a massagem apenas no <strong>nódulo muscular</strong>.</p> <p>Portanto, durante suas sessões de fisioterapia, não é preciso que o terapeuta atue sob o nódulo.</p> <p>Pelo contrário, o ideal é que seja tratada a região como um todo para mais chances de aliviar a dor. A <strong>dor muscular</strong> que se sente está no conjunto de músculos de determinada região.</p> <p>Então, caso tenha <strong>nódulos musculares</strong> e notar que não se está dedicando atenção a eles, fique tranquilo. As outras áreas da região estão recebendo o tratamento.</p><p><b>Dica boa: </b><br></p><p> Estude através de EBOOKS. Ebooks são livros digitais que trazem conteúdo para estudo de uma maneira rápida e simplificada. Conheça os <b><a href="http://bit.ly/EbooksFisioQC" target="_blank">Ebooks de Fisioterapia</a></b> no Quero Conteúdo. </p> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0