Biomecânica da Articulação Temporo-Mandibular








A articulação temporomandibular é sem dúvida a articulação mais complexa do corpo. Ela produz um movimento de dobradiça em um só plano e dessa forma pode ser considerada uma articulação ginglemoidal. Entretanto, ao mesmo tempo proporciona movimentos de deslize, o que classifica a articulação como artroidal.

Tecnicamente considerada uma articulação ginglemoartroidal (movimento de rotação e translação). A ATM é formada pelo côndilo mandibular que se articula na fossa mandibular do osso temporal. Entre esses dois ossos para que não se articulem diretamente está o disco articular. Funcionalmente, é classificada como triaxial por realizar movimentos em torno dos eixos sagital, horizontal e longitudinal.

Abaixamento e elevação da mandíbula - o movimento se inicia com a rotação pura do côndilo, depois para continuar a abertura a rotação ocorre juntamente com a translação. A depressão da mandíbula é feita pelos pterigóideos laterais ajudados pelo digástrico. Na abertura da boca, o osso hióide se mostra pouco, os músculos gêniohióide e milohióide fazem ponto fixo nele, para colaborar com o digástrico no abaixamento da mandíbula.

Na elevação os músculos atuantes são: masséter, pterigóide medial e temporal.

Movimento de protrusão e retrusão - a protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais a partir dos músculos elevadores, principalmente o temporal, como coadjuvante desse movimento, no sentido de manter a mandíbula elevada enquanto ela se desloca para frente. No movimento inverso, ou seja, no movimento de retrusão, ainda sob assistência dos elevadores funcionam efetivamente o músculo digástrico e porção posterior do temporal, (STEENKS & WIJER, 1996).

A função básica da contração dos músculos pterigóideos laterais superiores parece ser a de coordenar o retorno de o disco articular de forma suave a sua posição, posto que, ligado na sua parte posterior às fibras elásticas da zona bilaminar ou tecido retrodiscal, poderia ser tracionado abruptamente e posicionado antes do côndilo, estabelecendo prováveis alterações funcionais. Desta forma, estabelece-se uma complexa integração entre os componentes musculares e as fibras elásticas.

As DTM e DOF são condições dolorosas caracterizadas por um quadro agudo ou principalmente crônico, abrangendo grande parte da população, e em sua maioria, mulheres. Musculatura mastigatória, região da ATM e cervical compõem as estruturas envolvidas; sendo classificadas como de origem muscular e articular. Dentre os principais sinais e sintomas das disfunções da ATM, para autores como Favero (1999), Costa et al. (2004), e Molina et al. (2001), se encontram, dores nos músculos da mastigação ou na ATM, ruídos articulares, limitação de abertura, retração gengival, oclusão inadequada, distúrbios auditivos, cefaléias, sensibilidade em toda musculatura do sistema estomatognático e cervical.

Fonte


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