Fratura de Côndilo Mandibular – Redução Cirúrgica







O côndilo é a parte da mandíbula situada verticalmente na parte mais alta do bordo posterior acima da chanfradura sigmóide acomodando-se na fossa mandibular do osso temporal.

As fraturas podem ocorrer em qualquer nível da chanfradura, isso incluindo uma porção variável do ramo no fragmento condilar. As fraturas sagitais da cabeça do côndilo sem envolvimento da chanfradura sigmóide raramente acontecem. Podem acontecer diversos tipos de deslocamento do côndilo fraturado para qualquer posição, seja ela anterior, posterior, medial ou lateral e mais raramente deslocamento vertical para dentro da fossa craniana média.

Dificilmente essas fraturas acontecem por trauma direto na região da ATM. São comuns as fraturas associadas à trauma na região sinfisária direto ou oblíquo.

Para fraturas sem deslocamento a conduta é conservadora. Para fraturas com deslocamentos a conduta é cirúrgica, com uso de fixação interna rígida. O procedimento operatório deve restaurar a função normal e oclusão de 6 a 12 semanas. A fratura deve ser reduzida para que os músculos que agem sobre o côndilo recuperem sua tensão normal e posição. Fragmentos deslocados devem ser grandes o bastante para serem reduzidos e estabilizados em três dimensões. Esta estabilização deve ser estável até que a união óssea ocorra. A operação não deve danificar as inserções do músculo Pterigoídeo Lateral à cabeça do côndilo. Não deve ocorrer morbidade operatória provenientes de injúrias a nervos ou outras estruturas importantes nem tão pouco morbidades que interfiram no crescimento mandibular.
 
 
Caso Clínico
 
Paciente foi admitido no serviço de urgência da Santa Casa de Misericórida de Piracicaba, apresentando quadro de politrauma. No âmbito da cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais pudemos constatar fratura de côndilo mandibular à direita. Tal fratura foi cirurgicamente reduzida e imobilizada por fixação interna rígica (FIR). O acesso realizado foi o pré-auricular com extensão Al Kayat.



Fonte: http://www.ctbmf.odo.br/se/?p=213



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