Desordens temporomandibulares e suas implicações psicológicas









As Desordens Temporomandibulares (DTM), são desordens músculo-esqueletais, associadas as dores de face. A sintomatologia dolorosa encontrada nos pacientes são da ordem de 80% das dores da região da face, outros diagnósticos corresponderiam as doenças intra-articulares ou de ordem inflamatória de outras estruturas. Os estudos das DTMs , apresentam na atualidade um grande interesse dos profissionais da área da saúde, porque é cada vez maior o número de pacientes com sintomatologia dolorosa referida a essa articulação, estes pacientes apresentam um quadro clínico, que muitas vezes é obscuro, devido a complexidade anatomo-funcional da cabeça, e o comprometimento emocional do paciente

O trauma apresenta um papel importante como etiologia das DTMs, o trauma pode ter sido diretamente na face ou cabeça, ou indiretamente como o whiplash, ou microtraumas por apertamento dentário repetidamente, por estresse emocional; muitas vezes a dor começa meses depois ou ainda anos após o trauma inicial, outras vezes pode ser uma sucessão de traumas até que finalmente se inicia a disfunção. As DTMs caracterizam-se por apresentarem dores de face, cefaléias, dor de ATM, ruídos articulares, limitação da abertura bucal e estruturas anexas como cervicalgias e dor no ombro. Se conhece que um dos fatores que influenciam na produção da dor é o estresse que produz apertamento muscular crônico, isso criaria uma diminuição do oxigênio nos músculos da mastigação com o conseqüente acúmulo de ácido láctico e portanto dor, o grau de dor e sofrimento pode variar desde uma dor crônica intermitente e tolerável até dores intensas e incapacitantes.

Os fatores psicológicos têm um papel importante nas DTMs, o estresse produz o apertamento dentário, contraem os músculos consciente ou inconscientemente e causam danos criando um ciclo vicioso de dor/estresse/dor, esta dor produz mudanças de comportamento do paciente que passa a estar irritado por qualquer estímulo, observando neles mudanças no comportamento, sentimentos e pensamentos e por tanto em cada aspecto de suas vidas . Os dias de acontecimento maiores dos pacientes com dor produzem grandes mudanças, esse estresse emocional aumenta o estresse físico a fadiga e a depressão, e os músculos da mastigação são especialmente susceptíveis a estarem tensos pelo estresse e isso causa o incremento da dor tornando o tratamento e a recuperação mais difícil.

O tratamento das DTMs exigem uma visão multidisciplinar. Profissionais diversos são geralmente implicados no tratamento de pacientes com dores crônicas que não respondem aos tratamentos convencionais ou causam incapacidade. Quando haver situações onde não se tenha resposta aos tratamentos convencionais é de grande importância a condução desses pacientes para a realização de atividades que possam alterar seu comportamento, trazendo dessa forma alívio para a dor, já que se conhece que as reações do paciente a determinadas situações é que desencadeiam aquele processo, dor/estresse/dor. Recomendações: As primeiras medidas realizadas, são conducentes ao alivio da dor, o uso de medicamentos, de acordo à intensidade da dor, a ingestão de água, em quantidade de 2 litros aproximadamente ao dia, evitar o álcool, fumo e café .

Do ponto de vista físico é recomendado ao paciente o uso de uma placa de re-coordenação muscular e acompanhamento desta, fisioterapia doméstica ou em instituições de fisioterapia. Aos pacientes com estas características são recomendadas as técnicas de relaxamento muscular, prática de esportes, contatos sociais mais freqüentes, férias e todo tipo de atividade que permitam interação com outras pessoas, formar e fazer parte de clubes de pessoas para discutir seus problemas com esclarecimento sobre as desordens temporomandibulares, tal como existem nos AAA. CCV, etc.

Fonte
 

escrito por:Nicolas Tenorio Cabezas, Francine Ribeiro de Arruda


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