Palpação da articulação temporo mandibular








Figura 6 e 7 - Palpação da articulação temporomandibular (BARROS, 1995)

O exame da articulação temporomandibular deverá ser feito simultaneamente (lado esquerdo lado direito) nos estados de repouso e movimento dos músculos mastigatórios (abertura e fechamento). Quando da realização dos movimentos mandibulares procurar-se-á analisar a trajetória côndilar. Além da dor devemos também observar, se ocorrem ruídos e/ou saltos articulares, que podem ser uni ou bilaterais. A palpação também pode ser feita com a introdução de dois dedos no meato auditivo externo e pressionando-se suavemente para frente, tanto em estado de repouso como em movimento de abertura e fechamento da boca. A palpação no meato auditivo externo permite examinar tanto zonas dolorosas posteriores como movimentos incoordenados do côndilo da mandíbula, nos movimentos de abertura e fechamento bucal, bem como presença ou não de ruídos e saltos articulares, (BARROS, 1995).

Palpação do Músculo Temporal


Figura 8 - Palpação do músculo temporal (BARROS ,1995).

O músculo temporal deve ser palpado em sua quase totalidade, desde sua origem até sua inserção ampla, em forma de leque, na fossa do osso temporal, (BARROS ,1995).

Os pontos gatilhos neste músculo podem referir dores do tipo cefaléia, (WITZIG & SPAHL ,1999).

Palpação do Músculo Masseter


Figura 9 e 10 - Palpação do músculo masseter (MONGINI, 1998).

Para palpar o músculo masseter com os dedos indicador e polegar em forma de pinça na direção antero-posterior no nível da zona media do ventre do músculo intra e extra bucal. E pedido para o paciente cerrar os dentes enquanto os músculos são palpados de ambos os lados de fora da boca, (MONGINI, 1998).

A origem é com freqüência sensível, assim como o ventre, nos pacientes que sofrem de ausência de dimensão vertical posterior suficiente de oclusão ou se sofrem de bruxismo ou oclusão forçada crônica. Os pontos gatilho ativos no masseter podem causar dor no músculo propriamente dito e restrição de movimento, (WITZIG & SPAHL, 1999).

Palpação do Músculo Pterigóideo Medial


Figura 11 - Palpação do Músculo Pterigóideo Medial (BARROS, 1995).

A palpação se faz por via intrabucal, introduzindo-se o dedo indicador na região que corresponde à metade do músculo masseter. Se percebermos uma área dolorosa devemos colocar o dedo indicador da outra mão sob e por dentro do ângulo mandibular, realizando a palpação muscular nessa área por via intra e extra bucal. (BARROS, 1995)

Ele é freqüentemente mais sensível dos músculos elevadores da mastigação. A ativação do ponto de gatilho no pterigóideo medial pode também originar dores referidas na língua e na porção posterior da garganta. Isto pode também resultar em dor referida profunda na região auricular e na articulação temporomandibular, (WITZIG & SPAHL, 1999)

Palpação do Músculo Pterigóideo Lateral


Figura 12 e 13 - Palpação do Músculo Pterigóideo Lateral (BARROS, 1995).

De todos os músculos mastigadores, o pterigóideo lateral é o que apresenta a palpação mais difícil. A palpação é feita, inicialmente, pedindo ao paciente que oclua seus dentes. Em seguida introduz-se a ponta do dedo indicador de maneira que a polpa do dedo, na sua região superior, toque a região posterior da tuberosidade, na altura da porção lateral do processo pterigóide, (BARROS, 1995).

Contudo, uma outra explicação possível para a queixa comumente observada em muitos pacientes com problemas de cefaléia devido à articulação temporomandibular na região retro ou supra-orbitaria. Elas com freqüência são erroneamente atribuídas a problemas sinusais, alergias ou até mesmo ao bode expiatório do diagnóstico: a enxaqueca, (WITZIG & SPAHL, 1999).

Palpação dos Músculos Supra-hióideos


Figura 14 - Palpação dos Músculos Supra-hióideos (WITZIG & SPAHL, 1999).

Ele pode ser palpado colocando-se o dedo indicador no assoalho da boca, posicionando-se o polegar da mesma mão contra a borda inferior da mandíbula, na face externa, e então pressionando o polegar da mesma mão contra a borda inferior da mandíbula, na face externa, e então pressionando o polegar para cima e para dentro, (WITZIG & SPAHL, 1999).
Palpação dos Músculos Sub-Occipitais


Figura 15 - Palpação dos Músculos Sub-Occipitais (BARROS, 1995).

A palpação dos músculos cervicais é particularmente importante, em especial onde há problemas posturais concomitantes e pontos de disparo, (MONGINI, 1998).

Os occipitais localizam-se na região posterior do crânio, sobre o osso occipital, acima da margem basal do crânio. Geralmente sua sintomatologia dolorosa pode estar associada a um quadro de desordem da articulação temporomandibular ou da relação cabeça-coluna cervical, (BARROS, 1995).

Palpação do Músculo Esternocleidomastóideo


Figura 16 - Palpação do Músculo Esternocleidomastóideo (BARROS, 1995).

A palpação do músculo deverá ser feita em todo seu trajeto, desde sua origem até sua inserção. O paciente realiza uma inclinação lateral esquerda ou direita da cabeça e realizamos a palpação do músculo do lado contrário, em toda sua extensão, (BARROS, 1995).

Palpação do Músculo Escaleno


Figura 17 - Palpação do Músculo Escaleno (BARROS, 1995).

Estes músculos localizam-se anteriormente ao trapézio e posteriormente ao esternocleidomastóideo. A palpação deve ser feita em direção da primeira costela, (BARROS, 1995).

Palpação do Músculo Trapézio Superior


Figura 18 - Palpação do Músculo Trapézio Superior. (MONGINI, 1998)

Palpa-se o músculo trapézio desde sua origem, no processo espinhoso da cervical até a clavícula, (BARROS, 1995).

O músculo é palpado ao longo do pescoço e no ombro. Esse músculo freqüentemente local de pontos de disparo, (MONGINI, 1998).

Os músculos são palpados bilateralmente para tono muscular, alterações estruturais, dor ou ponto de gatilho. Os pacientes são questionados sobre o nível de dor ou sobre outros sinais durante a palpação. As seguintes estruturas ósseas são palpadas: estruturas ósseas do úmero, articulações acromioclavicular, os processos laterais da primeira vértebra cervical, processo espinhoso da C-2, articulações zigapofisiárias, linha nucal do occipúcio, osso hióideo e ângulo superior da escápula, (FRICTION et al., 2003).

Fonte





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